PRÓLOGO
Bem, fazia alguns poucos tempo de casada, mas não em um casamento comum, mas um casamento arranjado, pelo meu pai junto a um grande nome de negócios.
Charlles Pacini.
Eu gostaria de dizer que estava de acordo com o arranjo, mas naquele dia eu chorava de forma compulsiva, parecendo uma criança pequena e indefesa, sem poder contar com alguém.
Ninguém me ajudou muito, como meu pai e minha mãe falaram que era para uma coisa maior, eu devia aceitar.
Minha vida inteira eu fui presa pelas normas e costumes, isso me fez um m*l danado, pois não era o que eu queria e nunca seria.
Mas, entre a pressão e a tristeza que me pegou, houve uma luz, uma liberdade que havia sido me dada e que eu aproveitava agora.
Havia voltado a dançar, havia me sentido bem como nunca.
Mas eu ainda era casada.
Eu ainda não conhecia Charlles Pacini, sabia que ele era jovem, bonito, sagaz, determinado e prudente, aberto e até mesmo de confiança.
Mas havia algo nele que eu devia perceber melhor ou tentar saber o que é.
Ainda não sabia o que era direito.
Sabia que eu também tinha pouco tempo pra consumar meu casamento.
Na noite passada eu comecei, me tirou o medo e um pouco da vergonha.
Mas não foi consumado ainda.
Estou ainda com medo e com receio de partir tudo que guardei até aqui.
Tem também os pesadelos da pessoa que dorme ao meu lado, que fica tão r**m, pode ser perigoso pra mim, ainda mais quando eu vejo que ao tentar ajudar ele posso me machucar.
Eu queria poder desistir de tudo e ir pra um lugar que ninguém me ache ou me veja, recomeçar.
Mas acho que dá pra fazer isso de alguma forma aqui onde estou.
Eu só preciso ter cuidado comigo.
Eu não quero me machucar e nem deixar que façam isso de novo.
Depende de mim.
Apenas de mim.
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