10

996 Words
Voraz O Búfalo conseguiu me irritar. Não é porque a ladra é uma mulher que ele deveria ter trazido ela pra cá. Ele deveria ter dado um tiro nela, mas ao invés disso ele socorreu e trouxe para o hospital. Parece até maluco. Quando eu falo que estou cercado de incompetentes, ninguém acredita. Então empurrei a porta do quarto com raiva. Quando ela me viu, arregalou os olhos. Então, pelo visto, ela sabe quem eu sou. Quando me aproximei, parei durante alguns segundos, porque ela realmente é bonita demais. Alexandra: por favor, não me mata. Voraz: olha aqui, sua filha da p.u.t.a. Você só está viva pela misericórdia divina do meu subchefe, que achou que não deveria te matar porque você é uma mulher, mas eu não penso do mesmo jeito. Cadê a p.o.r.r.a da minha carga? Alexandra: e… e… eu não sei. Voraz: tu tá achando que eu tenho cara de o****o? Ou tu vai me falar que sumiu com 100 mil de cocaína e ainda fumou maconha com os outros 100? Alexandra: e… e… Antes que ela pudesse terminar de falar, eu segurei o pescoço dela com força e ela ficou toda arrepiada. Ela me encarou e as lágrimas foram caindo. Voraz: quem mais estava trabalhando contigo, fala! — gritei apertando o pescoço dela de leve. Alexandra: ninguém, não tinha ninguém trabalhando comigo, eu estava sozinha. Voraz: sozinha? Então você olhou para um caminhão e pensou: “Nossa, eu vou ali roubar a carga daqueles idiotas porque vai ser fácil. Depois eu jogo essa droga no mar, enfio no c.*, sei lá o que vou fazer, mas vou ali roubar.” E seus arrombados… foi isso que você pensou? É claro que tem alguém por trás de você e tu vai me falar quem é. Tirei a arma da cintura e coloquei na cabeça dela. Alexandra: eu só quero salvar meu bebê… eu só fiz isso pra salvar o meu bebê. Voraz: f.o.d.a-se teu filho, c.a.r.a.l.h.o. Cadê a p.o.r.r.a das minhas drogas? Eu segurei o pescoço dela com um pouco mais de força, e foi aí que a médica entrou dentro da sala. Ela me encarou com os olhos arregalados e falou: Médica: eu vim aqui para dar alta para a paciente, mas acho melhor voltar depois. Eu não queria atrapalhar, patrão. Voraz: tira a p.o.r.r.a do acesso dela que nós vamos dar uma voltinha. Já que tu não vai falar por bem, tu vai falar por m*l. A médica tirou o acesso e ela desceu da maca. Eu saí puxando ela pelo braço e abri a porta do carro para ela entrar. Alexandra: pra onde você vai me levar? Voraz: você acha que tá no direito de me questionar, sua filha da p.u.t.a? Alexandra: eu não vou. Se você quiser me matar, vai ter que me matar aqui. Eu já tive uma vida desgraçada até aqui, então você vai ter que me dar um tiro na cabeça, porque eu não vou pra lugar nenhum para você me torturar — ela falou deixando algumas lágrimas caírem, mas me peitando na frente dos meus vapores, dizendo que não ia entrar no carro. Voraz: ou tu entra nesse carro, ou tu vai que nem as mulheres da caverna, arrastada pelos cabelos. Decide como é que tu quer ir. Ela respirou fundo, colocou a mão na cintura, me encarou e falou: Alexandra: prefiro ir que nem as mulheres da caverna… pelo menos vai demorar mais. Voraz: como é que é, filha da p.u.t.a? Eu me aproximei dela e joguei ela no ombro, boladão. Depois coloquei ela dentro do carro e travei. Entrei no banco do motorista e olhei para a cara dela, p.u.t.o. Comecei a dirigir na direção da boca e ela começou a bater na janela do carro, a chutar, começou a me bater também tentando sair. Então tirei a arma e falei: — O tiro na tua cabeça vai ser o de menos. Eu vou dar um tiro no teu joelho e tu nunca mais vai andar na tua vida. Depois eu vou cortar a tua língua para tu nunca mais conseguir gritar. Alexandra: você não pode cortar a minha língua, porque se você cortar minha língua você nunca vai descobrir onde está a sua carga. Eu parei o carro durante alguns segundos e passei a mão no rosto. Dei uma mordida nos lábios e fechei a mão. Filha da p.u.t.a. Voraz: você não acha que já tá com problemas demais, não? Você está querendo me deixar irritado? Ela não respondeu, só cruzou os braços e começou a olhar para frente. Eu continuei dirigindo até a boca. Saí do carro, bati a porta e mandei ela descer, mas ela continuou dentro do carro. — Tá surda, p.o.r.r.a? Desce. Alexandra: eu não vou descer de lugar nenhum, não vou pra lugar nenhum com você. Eu não vou deixar você me torturar. E você acha que eu vou andando para ser torturada? Eu não sou doida, não. Eu respirei fundo mais uma vez, porque ela tá testando a minha fé, e testar minha fé não é um bom bagulho. Eu abri a porta do carro, puxei ela pelo braço e joguei ela no ombro mais uma vez. Entrei na minha sala e falei para os vapores que eu não queria ser interrompido. Joguei ela no sofá e ela me encarou com os olhos arregalados. Voraz: eu vou te perguntar pela última vez antes de começar raspando o teu cabelo, te dando madeirada, te torturando, te tacando fogo… quem mandou você roubar a minha carga? Alexandra: por favor… eu sei que fiz a coisa errada, mas eu quero salvar o meu filho. E se eu te entregar quem me mandou pegar essa carga, eu nunca mais vou ver o meu bebê. Voraz: se tu não falar quem te mandou roubar minha carga, tu não vai ver teu bebê nunca mais, porque tu vai estar sete palmos debaixo da terra, sua desgraçada — falei segurando o pescoço dela novamente.
Free reading for new users
Scan code to download app
Facebookexpand_more
  • author-avatar
    Writer
  • chap_listContents
  • likeADD