Capítulo 2

2190 Words
A loira olhou o visor do celular, o aparelho estava funcionando perfeitamente, para seu desespero. Uma semana se passara desde a tarde que passou nos braços de Miguel ela esperou a ligação, entretanto o CEO parecia não ter dado a mesma importância. Enquanto a jovem se viu estranhamente apaixonada. — Milena quer partilhar seus pensamentos com a classe — A moça olhou em volta a sala inteira estava esperando sua resposta. — Não professor— disse ela corando, enquanto todos soltavam risinhos, entretanto não ligou, pensou apenas que devia estar muito longe da aula, afinal a lousa estava cheia, a contragosto Milena começou a copiar. — Vai acabar pegando DP, ai sua bolsa dança sua tonta, nem parece a Milena que ralava horrores há duas semanas — Ingrid sua melhor amiga deu um cutucão nela, que a fez pular na cadeira. A jovem encarou a amiga, a n***a usava uma faixa para que os cabelos crespos não caíssem nos olhos que sorriam para a loira que revirou os olhos. — Ai Ingrid não estou bem, deve ser a TPM.... É isso estou estressada. — Eu sei loira ainda não se conformou de ter perdido aquele estágio maravilhoso, nem eu amiga se você se enfiasse lá seria maravilhoso.... — Nem pensei nisso — disse prendendo os cabelos com uma caneta, enquanto copiava a matéria no caderno espiral que usava. — Mas Milena o Miguel Almeida é mesmo lindo igual nas fotos? — Não sei, m*l reparei Ingrid, m*l olhei a fuça dele — E ao falar lembrou-se de como era a sensação de sentir o corpo dele por sobre o seu. Não queria mentir pra amiga, mas se sentiria mais suja em contar pra quem quer que fosse que tinha transado com um cara que não conhecia. — Só você Milena pra ter a chance de olhar de perto aquele lorde gostoso e não olhar. Ah já eu olhava até meus olhos cansarem, depois tateava aquele corpinho todinho.... — Vamos falar de outra coisa. — a loira relutou, porém estava ali, era ciúmes de alguém que nem ao menos lembrava dela. O professor soltou um pigarro quando parou em frente a sua mesa e lhes entregou uma lista de documentos. — Para quem ainda não esta estagiando, uma empresa nos ofereceu uma boa quantidade de vagas. Quartá-feira vocês devem se encaminhar até o endereço anexado com todos os documentos pedidos. Boa sorte, estão dispensadas — ele parou e a encarou antes de continuar — Está tudo bem com você? Tenho notado que não tem prestado atenção às aulas. — Prometo que pegarei firme, professor. — Isso ai, você é uma das melhores da sala, arrebenta, se não gostar desse estagio me procure eu mesmo arrumarei outro. O professor saiu, e a n***a lhe lançou um sorriso cheio de malicia. — Acho que alguém vai ganhar aulinhas particulares de anatomia. — Por Deus, Ingrid! Ele tem idade para ser meu pai. — Mas não é! — Para com isso.... — Olha a bundinha dele, ai Milena eu pegava.... Milena e Ingrid levantaram-se, e a loira se pegou olhando para a b***a do professor, entretanto não sentiu nada que a impulsionasse a ter "aulas de anatomia" saíram rindo da sala. — Amiga imagina a sorte, vamos trabalhar juntas... — Tem de levar histórico, carteira profissional e uma pancada de documentos. Nossa só não me pediram reservista — Milena riu lendo a lista. — Meus documentos, Ingrid meus documentos ficaram no grupo, vou ter que ir lá, vai comigo amanhã? — Não dá amiga, tenho que levar o Nicolas na escola e tem reunião, ser mãe solteira sem eira nem beira não é fácil. Mas vou ficar torcendo para Miguel passar por lá e você dar aquela olhada por mim. Milena pegou a condução e foi pra casa, ao chegar tomou um banho de chuveiro bem demorado. Amanhã iria ao local onde conhecera Miguel estaria sozinha, a sorte estava lançada. Acordou na manhã seguinte bem-disposta, se tinha que enfrentar a fera que ela fosse a altura, tomou um banho demorado, enquanto cantarolava uma música da Adele, aquilo a acalmou, correu nua pelo quarto, parou em frente seu pequeno guarda-roupa, escolheu um terno feminino simples 'sua melhor roupa' e vestiu-se, naquele dia penteou com rigor os cabelos, depois os prendeu em um r**o de cavalo firme, passou um pouco de batom e rímel, daria tudo pra saber maquiar-se com perfeição. Olhou se no espelho e passou perfume, como se o reflexo pudesse exalar seu perfume. — Milena, minha gatona melhor que isto não fica — disse a si mesma franzindo o cenho. Beijou sua mãe antes de sair, e teve que debater por horas com dona Regina que não entendia o fato da filha não ter vontade de tomar café, a versão mais velha da loira ficou magoada, como sempre ficava quando se recusavam a provar de sua comida. Saiu a rua seu salto incomodava a planta dos pés nada que atrapalhasse sua jornada. *** Do outro lado da cidade Miguel olhou seu iPhone dentre os 200 contatos ele olhava fixamente para um só. Não havia passado um dia sequer sem pensar naquela loira, briguenta, quando entrava no elevador esperava encontrá-la, mas não passava de falsa expectativa. Nem mesmo a transa com uma mulher de seu círculo de amigos na noite anterior lhe fizera esquecer, não tinha o pensamento fixo em uma mulher dessa maneira desde Cris, abanou a cabeça pior que pensar na loira era o fato de pensar na ex-esposa, tentou pensar na ultima transa, porém comparou o tempo todo a mulher com aquela teimosa e a segunda não ganhava em nenhum aspecto, pelo menos na sua opinião. Devia ter contratado Milena colocá-la numa sala colada a sua como sua secretaria e arrastá-la às vezes pra cima de sua mesa para fazerem s**o, depois aninhá-la em seus braços. Só de pensar no corpo de Milena sentiu uma ereção se aproximando. Mudou de foco guardou o aparelho no bolso interno do paletó e começou a analisar contratos. Milena chegou explicou ao porteiro sobre seu problema, ele telefonou para o vigésimo terceiro andar, depois de ouvir a resposta liberou a entrada. A loira caminhou até o elevador desta vez pegou o outro, o da plebe, não sem antes olhar para a porta fechada, se aquele dia tivesse usado este estaria empregada, mas não conheceria Miguel. Chegou ao andar desejado e conversou com uma moça que pediu que ela aguardasse trinta minutos. Lá embaixo o porteiro telefonou pra Miguel, lembrou-se da mocinha que saíra com o patrão na ultima semana, volta e meia ele se enrabichava por uma ou outra funcionária, estava certo que nenhuma parecia com essa, eram todas sofisticadas. — Aquela mulher está no prédio — o senhor Camargo olhou-se no vidro da sala da presidência, sabia quem era antes do rapaz avisar quem era, desligou o telefone enquanto o porteiro ainda falava. Miguel cerrou os punhos, estava com medo daquela mulher teimosa. Ainda assim engoliu em seco, nunca temera nada, não seria aquela moça que o faria recuar. Arrumou o nó na gravata e desceu ao vigésimo terceiro, caminhou pé ante pé e parou atrás de Milena o perfume suave dela era como um soco bem dado, ela estava mais bem arrumada o terninho de tricoline que usava caia muito bem, o r**o de cavalo lhe dava um ar de jovem executiva. Ele sentiu vontade de beijar aquela boca puxar aquele r**o de cavalo e despenteá-la toda, ela estava bonita naqueles trajes, porém sem aquelas roupas, ela ficaria linda. — Milena? — ele sussurrou próximo a sua orelha direita. — Senhor Miguel — ela estremeceu, enquanto sua mente tentava entender por que ele viera? Pra que? Para mostrar pra ela que ela estava apaixonada? Isso Milena já tinha consciência, queria tocá-lo, mas a jovem conteve-se, sublimou inconscientemente que já se entregara a ele sem quaisquer pudores. A moça do RH apareceu, e não pareceu nada surpresa com o patrão tão próximo, não era a primeira vez que via o senhor de olhos azuis usar todo os seu charme para conquistar uma mulher e dobrá-la a sua vontade, aquela seria só mais uma, entregou o envelope pra Milena: — Seus documentos, senhora. Milena pegou o envelope e olhou com todo cuidado para Miguel, aquela era provavelmente a última vez que se veriam, sentiu estômago se contrair, era estranho aquela sensação, aquela certeza era pior que o desemprego, era pior do que f********o casual com estranhos. —Tchau Miguel boa sorte, boa vida— Mesmo que eu não participe nunca dela. Seus lábios permaneceram fechados, não houve um aperto de mão, um abraço quanto mais um beijo, ela caminhou em direção ao elevador comum. Miguel chegou-se perto dela. — Você desce comigo teimosa, gostosa. Ele abriu o elevador exclusivo e ela entrou na frente. Ele apertou o botão para o subsolo. Isso sim fez o RH entrar em polvorosa, aquele espaço era só do chefe, ou dos de sua estirpe, como ele mesmo dissera várias e várias vezes. — Que foi Milena o gato comeu sua língua? Está quieta, teimosa. Nem parece que essa mulher falava tanto. Milena permaneceu calada tinha certeza que se falasse estragaria as coisas, acabaria demonstrando que era dessas tolas que se apaixonam. E era mesmo. — E te beijar eu posso, teimosa? — Ela não respondeu, apenas o encarou por um tempo longo o suficiente para que ele não resistisse — Quem cala consente, sabia? — a beijou com pressa e firmeza, enquanto a moça o estreitou em sues braços, demonstrando o quanto queria aquilo. — Não sou de ferro, teimosa por que você não fala? Meu Deus eu preciso ter você, aqui e agora. Sem respostas, Miguel parou o elevador apertando o botão de emergência, enquanto tirou o blazer dela, sem parar um minuto sequer de beijá-la, começou a abrir a camisa feminina que ela usava. — Qual a necessidade de tantos botões? Levarei a eternidade para tirar isso, sabia? — Poderia jurar que você tem muita prática em despir suas funcionárias, apesar de eu não ser uma delas — ele a encarou enquanto ela ria diante da falta de habilidade dele, então a loira abriu a blusa sem muito esforço, Miguel se atirou sobre aquela mulher beijou-lhe cada seio com toda a vontade que estava atormentando ele todos aqueles dias, para sua surpresa ela mesma tirou a calça que usava, revelando uma tanga cheia de desenhos infantis. —Teimosa sempre me surpreendendo — a deitou no chão do elevador e beijou suas coxas enfiando o rosto no meio de suas pernas e roçando o nariz no seu c******s. Ela ansiava por ele queria tudo, o jovem CEO também queria, precisava comê-la, degustá-la e digeri-la, rapidamente arrancou suas próprias roupas e em um minuto estava nu deitado sobre ela. — m***a esqueci a maldita c*******a . — Não para, só um pouquinho vai.... Você tira antes.... Não conseguiu parar, ela movimentava os quadris de uma maneira que o fazia tremer, ele estava no auge do t***o, aquela mulher teimosa decidiu então cavalgá-lo. Os m*****s rosados estavam rijos, era uma visão perfeita, o o*****o brincava em seus olhos, e a sensação de que seu p*u fazia aquilo com aquela mulher, o fez perder o juízo, ele rapidamente a colocou no chão, e começou a estocar com firmeza, os olhos verdes dela não desgrudavam do seus, e quando viu que ela atingiu o o*****o e Miguel sentiu as contrações em volta de seu m****o, não conseguiu se conter, não parou até se esvaziar dentro dela. — Não vamos dormir aqui Miguel — sussurrou no ouvido dele. — Claro que não teimosa, vamos para um motel? — Miguel brincou com um mamilo dela. — Não, tenho um trabalho da faculdade pra concluir — Milena procurou as roupas. — Me dá meia hora, eu a levarei.... — disse jogando o sutiã para a loira. —Não dá, não posso — ela o vestiu, como se já tivesse tido o que queria, e então partisse. — Como assim? — Trabalho da faculdade para arrumar um emprego ótimo no seu maior concorrente. Miguel piscou os olhos azuis, a moça era osso duro de roer, a beijou com firmeza assim que terminaram de se vestir. Miguel não conseguiu esconder o contentamento quando ela o beijou de volta. Passaram abraçados pelo porteiro e se beijaram demoradamente na despedida, Milena saiu correndo ele acompanhou a sua silhueta até que ela sumiu. — Valeu meu amigo — agradeceu enquanto dava uma nota de cem reais ao porteiro que rapidamente a enfiou no bolso, Miguel então fez um sinal indicando por onde a moça saíra — Bonita, você não acha? — Linda — rebateu o porteiro, fazendo sinal de positivo com a cabeça. — O m*l é o gênio, não há quem possa com uma mulher dessas, teimosa, briguenta, chata, uma bombá-relógio prestes a explodir. — Mas foi isso que encantou o senhor, não é mesmo? — o senhor cofiou o bigode sem desviar o olhar. Miguel encarou o porteiro, quis revidar, entretanto sabia que o homem não mentira, o duro era saber que estava visível, ele estava enfeitiçado.
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