Jogo do Poder

1253 Words
BEN Mano, a vida prega umas peças do c*****o. Um dia você é um zé ninguém, no outro é o rei do morro, e no outro se descobre um p**a de um bobão, um virjão de 18 anos com o p*u duro pra mãe do seu único brother. É de fuder a cabeça de qualquer um. Depois que a Keyla saiu daqui, saindo quase correndo daquele corredor escuro, eu fiquei parado um tempão. O ar ainda tava carregado do cheiro dela, aquele perfume doce que não combinava com a aspereza daqui. E eu, o o****o, fiquei lá respirando aquele ar, sentindo o peito onde a mão quente dela tinha grudado, ainda latejando. E aí, do nada, veio um sorriso. Um sorriso b***a, de canto de boca, que eu não controlava. Comecei a rir sozinho naquela p***a de corredor vazio. Um riso baixo, de maluco. Porque a reação dela não era só de susto, não. Era de t***o. O mesmo t***o que tava me corroendo por dentro. Eu vi nos olhos dela no escuro, senti na mão que demorou a sair do meu peito, escutei na respiração ofegante. Ela tava sentindo a mesma merda. E essa p***a me deixou doido. Foi como cheirar um pó daqueles bem forte, que sobe na hora e deixa o sangue quente. A mãe do Douglas, a mulher mais gostosa do morro, a rainha de respeito, tava com a bucetinha molhada por minha causa. Pelo Ben, o virgem. A ironia era tão grande que dava pra construir um prédio em cima. Aquela noite foi f**a. Deitei na cama, o corpo todo elétrico, e o sono veio como um ladrão, trazendo um presente proibido. A Keyla estava lá, encostada na parede, o vestido colado no corpo. Só olhei pra ela, aquele olhar que faz os cara tremer, e desci de joelhos. Ela não disse nada, só soltou um gemido baixo quando minhas mãos seguraram a coxa dela, macia pra c*****o. Ergui a perna dela, colocando o pé dela no meu ombro, abrindo ela ali no escuro. E eu mergulhei. A cara no meio das pernas dela, através da calcinha. O cheiro era intenso, doce e salgado, pura mulher. Um cheiro de vida real, não aqueles perfumes artificiais. Eu não via p***a nenhuma no escuro, mas sentia o calor, a umidade. Afastei a calcinha dela com um puxão e a boca encontrou ela. O gosto… mano, o gosto era surreal. Mel, sal, pecado. Era o gosto mais viciante que eu já imaginei na vida. Ela gemeu alto, uma coisa sufocada, e as mãos dela se enterraram no meu cabelo curto, puxando, não sei se pra me empurrar ou me puxar mais pra perto. Eu chupava ela com uma fome de quem nunca tinha provado nada na vida, e ela se entregava, o corpo todo tremendo, se contorcendo contra a parede. — p***a! Acordei com o p*u tão duro que doía, latejando contra a cueca como se fosse explodir. A boca ainda tinha o gosto fantasma dela, doce e proibido. A vontade de enfiar a mão na cueca e aliviar aquela pressão era um p**a de um demônio sussurrando no meu ouvido. Mas eu não fiz. Segurei. Porra, se eu ia ficar batendo uma pensando na mãe do meu amigo, aí que eu era um virjão mesmo. Um bosta. Não mano. Eu queria o negócio real. Aquele sonho só confirmou: eu tinha que ter ela. Tomei um banho gelado que quase me deu um choque térmico, mas o t***o não passou, só ficou ali, fermentando, me deixando mais maluco a cada minuto. Fui no mercadinho mais tarde, na esperança de esbarrar com ela de novo. E o universo, as vezes, é seu parceiro. Lá estava ela, na fila, distraída, com uma bolsinha. Aproximei, sussurrei no ouvido sobre o sonho, e a reação foi melhor do que eu imaginei. Ela derrubou tudo, ficou toda desengonçada, a cor subiu no pescoço. Uma delícia. Me abaixei pra pegar as coisas, e pô, a vida é uma piada. Fiquei ajoelhado na frente dela, na mesma posição do sonho. Só faltou erguer a perna dela e repetir o serviço ali mesmo, no meio do mercadinho. Quando levantei e entreguei as coisas, nossas mãos se tocaram de novo. Outro choque. Ela nem olhou, pegou suas paradas e vazou mais rápido que corredor de curta distância. Eu fiquei lá, com o p*u dolorido de novo e um sorriso de malandro estampado na cara. Esse nosso jogo tava ficando bom. Mas malandragem pura mesmo foi o que veio depois. Meus véio, Brutus e Betina, resolveram fazer um churrasco. Uma daquelas festas modestas, com cerveja, pão de alho e aquele povo todo do morro aparecendo. Eu nem costumo ir muito, mas o Douglas falou que a Keyla tava ajudando a servir. Pronto. Era meu convite. Cheguei lá e o clima já tava pesado. Música alta, gente rindo, o cheiro de carne queimando. E no meio da multidão, ela. A Keyla. Com um vestido simples, daqueles que eu já sabia que grudava nela com suor, e uma bandeja de cerveja na mão. Ela me viu e desviou o olho na hora, mas eu vi o rubor. Ela sabia. A gente tava na mesma sintonia maldita. Fiquei de boa num canto, tomando uma cerveja, trocando uma ideia com uns brothers, mas minha atenção toda era ela. Esperei a hora certa. Ela passou perto da minha mesa pra servir uns caras. Na minha frente, tinha um balde suado com gelo. Foi fácil. Ela se sentou se servindo de cerveja. Levantei com o balde de gelo e num movimento "acidental" ploft — o balde, e o gelo todo foi pro colo dela. — Ai! — ela gritou, pulando com o susto, o vestido ficando todo molhado na região da coxa. — p**a merda, foi m*l, tia! — falei, fazendo a voz de preocupado. — Foi sem querer, deixa eu te ajudar. Ela estava toda atrapalhada, tentando tirar o gelo do colo. — Não precisa, Ben, deixa! — ela disse, a voz estridente. Mas eu já tava ajoelhado de novo. Na frente de todo mundo. Debaixo da mesa. O Douglas tava a uns três metros, rindo de alguma coisa com uns vapô. — Relaxa, é rapidinho, tia. — falei baixo, só pra ela ouvir. Minhas mãos, grandes e hábeis, foram até as coxas brancas dela. Com uma, eu peguei os cubos de gelo, fingindo limpar. Com a outra… a outra eu encostei de leve na pele interna da coxa dela. Nada demais, só um toque. Mas foi o suficiente. Ela prendeu o ar de uma vez. Ficou absolutamente imóvel. Eu olhei pra cima, pra ela. Nossos olhos se prenderam. Os dela estavam arregalados, cheios de pânico, mas no fundo, bem no fundo, tinha um brilho de fogo. O mesmo fogo do corredor. O mesmo fogo do mercadinho. E eu continuei. Meus dedos, que estavam gelados do cubo de gelo, agora queimavam a pele macia da coxa dela. Eu passei a mão, devagar, um movimento que podia ser de limpeza, mas que era pura provocação. Um toque de posse. Ela fechou os olhos por um segundo, e quando abriu, eu vi. Vi a rendição. Vi o desejo tomando conta do medo. Ela gostou. Gostou do perigo. Gostou da proibição. Enquanto meus dedos queimavam sua pele tão branquinha, eu descobri um novo tipo de poder — e ela descobriu que gostava de se sentir proibida. ESSE LIVRO É UM SPIN OFF DO MEU LIVRO: FILHA DO MEU PADRASTO ADICIONE NA BIBLIOTECA COMENTE VOTE NO BILHETE LUNAR INSTA: @crisfer_autora
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