Reação Inesperada

982 Words
KEYLA Depois daquela aula toda, depois de ensinar ele a chupar e acariciar os meus s***s do jeitinho que eu gosto, com a calma e a atenção que eu nunca tive de homem nenhum, eu estava no paraíso. Montei em cima dele, sentando bem devagar, sentindo cada centímetro dele me preenchendo. E p**a que pariu, o Ben… ele é grande pra c*****o. Dói um pouco quando ele toca no fundo, mas é uma dor gostosa, que mistura com o prazer até você não saber mais onde um termina e o outro começa. E aí a gente começou a pegar o ritmo. A rebolada foi ficando cada vez mais certinha, a sintonia entre a gente era algo de outro mundo. Eu olhava pra cara dele e via o t***o, a concentração, a entrega. Era como se o mundo inteiro tivesse sumido e só existisse a gente, nos dois naquele quarto. Meu corpo todo estava cantando, cada nervo vibrando, cada gemido que saía da minha boca era mais sincero que o anterior. Eu tava quase lá. Quase no limite. Aquele calor gostoso se espalhando da minha bucetinha pra todo o corpo. Aí, senti. Ele ficou rígido demais de repente, a respiração acelerou num pique desesperado. Os quadris dele, que estavam no meu ritmo, travavam. Dá pra sentir quando um homem tá prestes a gozar, é uma mudança no corpo todo. — Calma, querido… — consegui dizer, ofegante, tentando desacelerar o movimento com as mãos nos quadris dele. — Ainda não… Mas era tarde demais. A onda já tava vindo pra ele, e não tinha como segurar. Os olhos dele se arregalaram, a boca abriu e saiu um gemido quebrado, gutural, cheio de uma entrega e uma frustração que doía só de ouvir. — Keyla! E eu senti. O jorro quente dele de novo, lá dentro de mim, enquanto o corpo dele tremia todo debaixo do meu. Ele gozou de novo. Mas foi rápido demais. A gente ficou parado assim por uns segundos, os dois ofegantes, o suor escorrendo, o cheiro do sexo no ar. E então, do nada, ele bateu com o punho fechado no colchão, com uma força que fez a cama tremer. — p***a, Keyla! — a voz dele saiu rouca, cheia de raiva. Ele não tava olhando pra mim, o rosto estava virado pro lado, como se tivesse vergonha. — Desculpa… eu… eu devia ter me segurado. É a segunda vez que eu g**o rápido pra c*****o. Que merda. A frustração dele era tão palpável que dava pra tocar. E a minha? A minha era grande também. Eu tava tão perto, tão perto de chegar lá com ele de um jeito que eu não chegava há anos. Mas quando ele gozou, a magia quebrou. A corda arrebentou antes de puxar meu balanço até o topo. Mas aí, eu olhei pra ele. De verdade. O Ben, o temido chefe do morro, o homem que todo mundo respeitava e tinha medo, estava ali, deitado debaixo de mim, com o rosto contraído numa mistura de prazer e pura raiva de si mesmo. Os olhos dele, que normalmente eram um deserto vazio, agora estavam cheios de uma tempestade de frustração adolescente. Naquele momento eu vi, não o chefe do morro, mas um menino assustado — e algo em meu coração se partiu e se derreteu ao mesmo tempo. A raiva que eu podia ter sentido sumiu. A frustração s****l deu lugar a um cuidado, uma coisa maternal e protetora que brotou do nada. Ele era só um menino. Um menino de 18 anos, virgem até algumas horas atrás, se cobrando pra performar como um homem experiente. Baixei meu corpo sobre o dele, deitei no peito largo dele, que ainda subia e descia rápido. Ele ficou tenso, esperando um xingamento, uma reclamação. Em vez disso, eu levantei a mão e comecei a acariciar os cabelos curtos e suados dele, devagar. — Shhh… para com isso — sussurrei, minha boca perto do ouvido dele. — É normal, Ben. A gente tá se descobrindo ainda. É a segunda vez que você transa na vida, pelo amor de Deus. Para de se cobrar. Ele virou o rosto pra mim, finalmente. Os olhos estavam brilhando. Não de lágrimas, mas de uma emoção brutal, sem filtro. — Mas eu queria ter te feito gozar — ele confessou, a voz mais baixa, quase um segredo. — Eu ouvi seus gemidos, tava tudo tão perfeito… e aí eu estraguei tudo. — Você não estragou p***a nenhuma — falei, com uma firmeza que surpreendeu até a mim. — Foi gostoso pra c*****o. E a gente tem tempo. Muito tempo. Não é uma corrida, lembra? Ele me olhou, e pela primeira vez, vi a tensão sair dos ombros dele. Um suspiro longo saiu do peito dele, e ele me puxou pra mais perto, enterrando o rosto no meu pescoço. — Sua boca é muito boa pra mim, Keyla — ele murmurou, e eu senti um sorriso contra minha pele. Eu ri, baixinho. — E a sua também não é nada m*l, mucilon. Agora para de frescura e me abraça direito. A gente descansa um pouco, e quem sabe… — dei uma leve rebolada nele, sentindo que ele ainda estava meio duro dentro de mim, — a gente tenta de novo, mais devagarinho? Ele riu também, um som abafado contra meu pescoço. — Você é f**a, sabia? — Eu sei — respondi, fechando os olhos, sentindo o calor dele, o cheiro dele. A frustração s****l ainda estava lá, sim, mas era pequena perto do que eu estava sentindo agora. Um cuidado, uma conexão, uma vontade de proteger aquele "homem" que, no fundo, era só um menino assustado descobrindo o mundo. E eu, de repente, queria ser o porto seguro dele nessa descoberta toda. ESSE LIVRO É UM SPIN OFF DO MEU LIVRO: FILHA DO MEU PADRASTO ADICIONE NA BIBLIOTECA COMENTE VOTE NO BILHETE LUNAR INSTA: @crisfer_autora
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