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A Tentação

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Blurb

Gabriela Johnson é uma mulher sonhadora, decidida, apaixonada por sua profissão e pela família. Como uma profissional que executa o seu trabalho em excelência, não demorou para que fosse promovida para um dos cargos mais concorridos na empresa em que trabalha, mas ela não imaginara que com o cargo viria um homem lindo, mas também arrogante, controlador e possessivo, o todo poderoso Richard Diamonds, o dono de uma das empresas mais renomeadas do mundo no ramo da joalheria.

Ambição, mentiras, decepção e novos sentimentos irão surgir em seu caminho despertando um desejos tão intenso jamais sentido por outro alguém antes.

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Capitulo Um
Eu sou desperta todas as manhãs com o mesmo agradável aroma de café, que Jonathan gentilmente prepara com todo o carinho, invadindo o apartamento. Delícia! Respiro fundo puxando o ar dos pulmões, eu inalo o cheirinho da bebida fresca que me traz doces lembranças da minha época de infância, uma época em que todas as manhãs eu era desperta por papai com o mesmo perfume, cremoso, que me remete aos cuidados que sempre tivera com a nossa família. Recordar estes momentos faz com que amenize um pouco da saudade que sinto. Saudades das coisas mais simples que nunca imaginei que sentiria um dia: ser desperta por ele para ir à escola, as conversas descontraídas ao redor da mesa durante as refeições, ir a missa aos domingos pela manhã, o seu abraço... Emocionada engulo um nó que se formara em minha garganta. Eu não controlo as lágrimas que inundam os meus olhos, lágrimas de saudade que eu sinto da época onde as minhas únicas preocupações eram os meus deveres da escola e trazer para mim a atenção de Júnior, o garoto que recentemente havia chegado a escola e por quem eu havia me apaixonado. Sorrio saudosa com a lembrança. Mesmo com todas as agradáveis recordações que tenho, eu não posso ser injusta com Jonathan, que aos longos desses três anos em que nós estamos juntos têm cuidado de mim com tanto amor e carinho. Ele tem feito eu me sentir amada e protegida como nunca outro homem além de papai me fizera sentir. Ele é tão perfeito. Sou desperta do meu devaneio, mas ainda mantenho os olhos fechados, meu coração palpita, em ansiedade ele lentamente se aproxima, eu respiro fundo ao sentir a cama afundar do meu lado direito, por alguns breves segundos eu tenho a sensação de que algo está passando por cima de mim, Jonathan, sua presença é marcante, o seu perfume inebriante, em seguida sinto o outro lado da cama também afundar. Ele não me toca, mas eu posso sentir o seu corpo por cima de mim. Sou pega de surpresa ao senti-lo ele posicionar um dos joelhos por entre as minhas pernas expostas, força um pouco mais a a******a se encaixando perfeitamente por entre elas. Controlo um sorriso malicioso que insiste em sair. O tecido macio de sua calça faz uma gostosa massagem no meu monte de Vênus. — Oh... — um gemido em excitação escapa por entre os meus lábios. Meu corpo arde de desejo, minha respiração ofega em anseio. São inúmeras emoções que de dentro de mim sinto pulsar, nem mesmo as mais belas palavras descritas por um poeta conseguiria decifrar. O delicioso perfume de sua loção pós-barba chega sem pedir licença invadindo as minhas narinas, para meu deleite. Ele me excita. Aproxima os seus lábios junto ao lóbulo da minha orelha, minha respiração acelera, meu corpo vibra, não controlo um grunhido em excitação que escapa por entre os meus lábios. A chama da paixão atinge todas as partes do meu corpo, não sei por quanto tempo eu vou suportar. Jonathan tem controle total sobre mim, de me possuir, de me fazer delirar e gemer loucamente enquanto me penetra, me faz sua. Minha b****a é acometida por uma comichão, está molhada de excitação. Eu daria minha vida por sentir ele me tomar para si. Mas eu sei tudo tem o momento certo para acontecer, sempre fora dessa forma, desde que começamos a nos relacionar, respeitar o seu espaço, o seu momento, eu o conheço bem, eu sei que é assim que o faço feliz, e vê-lo feliz me faz feliz. — Amor, vamos querida, acorde — a sua voz levemente rouca só me confirma o que já desconfiava, ele está visivelmente e******o, mas continua a disfarçar que nada do que façamos aqui mexe com ele. Diferente de mim que não faço questão de esconder o meu corpo que arde em chamas em um forte clamor pelo seu. Percorre os seus lábios dando beijos suaves sobre o meu rosto, meu maxilar e o canto da minha boca. Engulo uma quantidade de saliva que se formaram em minha boca e como um pedido de súplica meu corpo estremece querendo o seu colado ao meu, os seus toques tão macios, preciso dos seus beijos, eu quero os seus desejos. Ele se afasta me deixando quente, excitada e frustrada. Isso não é justo. Ele toca o meu corpo, mas não toca a minha alma. — Nós vamos nos atrasar, amor — ouço sua voz aveludada que tanto amo, soar como música para os meus ouvidos. — Hum — eu gemo manhosa só para sentir mais dos seus carinhos. — Vamos, Gabi, nós não temos tempo — diz por fim seguido de me dar um selinho rápido, meu cérebro não tivera tempo de registrar o momento. Bufo frustrada porque eu sei que Jonathan tem razão. Não dá pra adiar o inadiável. Eu não posso perder este emprego ainda mais na crise em que o nosso país está passando.   Ao abrir os olhos, vejo diante de mim o homem que amo com todas as suas qualidades e defeitos. Que mesmo quebrado pela vida que nunca fora fácil para si, sempre esteve ao meu lado da sua maneira me fazendo sorri. Os nossos olhos se encontram, o castanho escuro dos seus se conectam com os meus e mesmo em meio ao silencio de nossas palavras sinto o peso do que não fora dito. O seu olhar trás uma confusão de sentimentos aquilo que não é proferido, mas está ali, sua alma sente, e transborda através dos olhos tudo o quê está em seu interior. Por trás deste homem formado, responsável que Jonathan se tornara, se esconde um garoto amedrontado em constante briga entre o seu eu do passado e o seu eu do presente. Ele fora um garoto muito sofrido em sua infância, nada viera fácil em sua vida. Perdera a sua mãe no parto que devido ao uso constante de entorpecentes tivera complicações, nunca soubera nada do seu pai, era recém-nascido quando fora para o orfanato e lá crescera até se tornar adulto e entrar para a faculdade onde nos conhecemos. Meu peito aperta em padecimento. Dói-me saber o quanto ele sofrera, deveria ser proibido, crianças vir ao mundo carregando uma bagagem tão pesada quanto à escolha dos seus pais e me dói saber que ele não sentira o quê é ter o amor de uma família como eu tenho o da minha. Mas eu estou aqui e farei o quê for possível para vê-lo feliz. Os nossos rostos estão próximos Ele está estupidamente lindo, vestido em seu terno preto em risca de giz, camisa preta e a gravata cinza. Sexy, lindo. — O quê houve? — ele pergunta cismado. — Nada — dou de ombros. -Estou apenas contemplado a sua beleza — não deixa de ser verdade, mas foi à única desculpa plausível que encontrei para não lhe revelar os meus verdadeiros pensamentos. Eu sei o quanto tocar no assunto do seu passado lhe abrem feridas que levou algum tempo para cicatriza-las. E vê-lo sofrer me mata por dentro. — Bom dia — sorrio. — Bom dia, meu amor! — ele me lança o seu mais lindo sorriso de dentes branquinhos e certinhos, que mais parece um modelo de comercial de creme dental. Formoso. — Vamos, minha princesa, você precisa levantar. — Eu só preciso de mais cinco minutos, amor — protesto. Sinto - me exausta. O meu trabalho nas últimas semanas tem sido uma loucura, todos na empresa estão se desdobrando para que tudo ocorra perfeitamente bem para receber o todo poderoso da Diamonds. O Sr. Richard Diamonds, uns dos empresários, mais rico e arrogante do mundo da joalheria, segundo relatos dos meus colegas de trabalho. Fora poucas às vezes em que eu o vi através de vídeo conferencia, ele não permite que ninguém além de Derek, que é o seu secretário se aproxime dele. Arrogante. Ele é americano, vive em Nova Iorque, o quê corre nos corredores é que poucas foram às vezes que viera para o Brasil, ele não aprecia o clima tropical da cidade. Eu reviro os olhos mentalmente. O quê para mim era muito bom, trabalhar em uma empresa reconhecida mundialmente sem ter o meu chefe arrogante para me atribular a vida dia após dia, é o emprego dos sonhos de qualquer ser humano. Mas agora ele está vindo a empresa, e o motivo que o fizera mudar de ideia fora os lucros bilionários que o seu império faturou nos últimos meses, claro que eu como proprietária de uma empresa do porte da Diamonds não agiria diferente, iria conferir tudo de perto. Eu estou nervosa! Não deveria, eu sei, já exerço essa função de ser sua secretária há um ano, foi quando eu iniciei meu trabalho na Diamonds, mas tudo agora será diferente. Antes não resolvia nada diretamente com ele, Derek que antes era o seu secretário principal, era quem fazia a ponte entre nós, mas agora tudo mudou, eu gostando ou não terei que lidar com o senhor Diamonds todos os dias. Adeus minha paz querida! Eu sou desperta dos meus devaneios ao ouvir a voz de Jonathan que fala sem cessar, mas eu não prestara atenção em nada do que ele disse. — Por mim, você ficaria dormindo como um anjo, meu amor, mas pelo que você me contou sobre o que estão falando do seu chefe na empresa, ele não gostará nada de saber que sua secretária está pouco se importando com a sua chegada. - diz seguido de dar uma piscadela. Droga! Eu só precisava dormir um pouco mais, mas Jonathan tem razão. Executo com muita eficiência meu trabalho na companhia e nunca dei motivos para ser chamada atenção por ninguém naquela empresa, e não seria um atraso desnecessário que me faria passar por tal constrangimento. — O quê seria de mim sem você? — sorrio apaixonada em agradecimento. — O mesmo que eu sou sem você, nada — diz brincalhão. Eu lhe dou um leve soco em seu ombro, ele gargalha, eu sou fascinada no seu sorriso. Ele aproxima os seus lábios dos meus dando-me um selinho estalado. — Hum — gemo após ele se afastar e contemplo a imagem mais linda que eu poderia presenciar pela manhã. Jonathan de olhos fechados se delicia com o nosso beijo como quem acabara de experimentar um manjar dos deuses. — Você sabe que eu te amo, não sabe? — diz seguido de abrir seus olhos e me fitar tão profundamente que por um momento sinto como se ele pudesse ver minha alma. Assinto com a cabeça. - E faço qualquer coisa pra te ver feliz e te dar o conforto que você merece. — Eu também amo você, mas você sabe que não precisa se preocupar com isso — digo sincera, ele deposita um selinho estalado em meus lábios. — Eu sei o que é melhor para você. Agora, vamos querida, ou então você irá se atrasar e me atrasar também. - deposita um beijo em minha testa, seguido de se colocar de pé alinhando o seu belo terno. Num sobressalto me coloco de pé, em passos largos me encaminho para o banheiro, faço minha higiene matinal, tomo um banho rápido e em tempo recorde, estou vestida em meu vestido de linho preto de alças grossas, acima dos joelhos, calço meus saltos Scarpin bico arredondado na cor vinho. Prendo meus longos cabelos castanhos em um coque firme, perfeito no alto da cabeça, e para finalizar faço uma maquiagem leve, nada em exagero, apenas corretivo, pó e rímel. Nos lábios passo um batom na cor nude que realça o tom de minha pele levemente bronzeada, herança da minha vó materna que era n***a, lindíssima, infelizmente eu não tive oportunidade de conhecê-la, mas as recordações em fotografia só confirmam o quanto ela era formosa e amada por todos que as conheciam. Olho a minha imagem através do espelho e não estou nada m*l, não sou nenhuma profissional em maquiagem, mas tudo sairá melhor do que eu imaginava. — Você está linda, meu amor! — Jonathan adentra o banheiro chamando minha atenção para si, ele se aproxima, envolve os seus fortes braços em volta da minha cintura, deposita um selinho estalado em meu pescoço, meu corpo arrepia. — Não me provoca amor — peço não tão convencida que era isso mesmo que eu queria a prova disso era a minha voz que soara rouca, visivelmente excitada. -Eu não resisti a essa b***a arredondada, gostosa, marcada por esse seu vestido justo, por Deus, você me deixa maluco — sussurra ao lóbulo da minha orelha em seguida mordisca. — Hum — gemo. Segura firme em meus braços aperta me causando um incomodo como nunca sentira antes. — Hum —  safado. Ele pressiona o seu m****o duro sobre as minhas nádegas, gemo, mas não em excitação. Enquanto uma de suas mãos segura a minha cintura a outra dá atenção ao meu seio, aperta, acaricia passando a palma da mão em meu mamilo por cima do tecido do vestido continua imóvel sem sentir o mesmo desejo que sempre despertara em mim. — O quê foi? Não está gostando? — ele para, me fita profundamente enquanto questiona. — Não, claro que estou, é só que — dou de ombros. —É só quê? —Você apertou com força e me machucou, mas não se preocupe, já passou. —Me desculpa meu amor, é a ansiedade em tocar você, eu não quis te machucar — sua voz soa arrependido. Voltou a envolver os seus braços em volta da minha cintura, desce seus lábios umedecidos até o meu pescoço me causando arrepios gostosos. —Nós temos que ir, estamos atrasados — diz e para bruscamente suas carícias me deixando com o gosto de quero mais, olho através do espelho e o vejo ele se certificar do horário em seu relógio de pulso, em seguida deposita um beijo no topo da minha cabeça e sai pelo corredor que dá acesso a entrada principal do nosso apartamento. Reviro os olhos, decepcionada, mais uma vez ele me deixa excitada, melada e frustrada. —Amor! —Vamos, já estou pronta.       (...)     Em passos largos, com os meus saltos colidindo de contra o piso polido, eu atravesso o saguão da Diamonds. Quão prazeroso pra mim é estar aqui, mesmo que em meio a dezenas de pessoas que circulam todos os dias por este lugar, eu gosto desta sensação de paz que sua decoração me traz. É agradável ser recebida pelo astro rei, majestoso, imponente, atravessando as grandes janelas em vidros clareando todo saguão gerando luz natural ao lugar o deixando ainda mais com um ar sofisticado. Perfeito. Em um espaço mais reservado fora criado uma sala de espera, onde estão dois sofás em couro escuro de dois e três lugares em volto de uma mesa de centro em formato triangular em seu material requintado em cristal. Suas paredes brancas, além de dar ao ambiente um ar mais clássico, trazem belas molduras de pintores renomeados. Grandes e bonitas luminárias pendem do teto amparado por um forro em madeira escuro similar a um modelo colonial. Tudo fora perfeitamente decorado com o que há de melhor para receber um seleto grupo de clientes da companhia. Eu era apenas uma jovem recém-formada em administração cheia de vigor, pronta para enfrentar as dificuldades de se ingressar no mercado de trabalho, e foram muitas entrevistas sem sucesso eu já estava desanimada de tanto ouvir "Não é o que nós estamos procurando no momento." Eu não entendia o porquê tanta recusa, mas sempre acreditei que nada acontece por acaso, tudo está escrito e é isso que me move a continuar, o que é era pra mim já estava preparado eu só precisava encontra-lo, e eu o encontrei, foi algo ainda melhor do que eu esperava, nunca passara em minha cabeça fazer parte do quadro dos funcionários de uma empresa com o porte da Diamonds. Talvez em uma concorrente que estivesse iniciando sua trajetória empresarial, algo ínfimo, mas a Diamonds que cotidianamente lhe é encaminhado centenas de currículos com diversos candidatos, formados em cursos variados, realmente fora um presente dos céus.  Sou grata a Diana por ter me conseguido uma entrevista para um cargo tão concorrido com a sua amiga, e ser contratada fora uma grande vitória. Desde o primeiro dia em que eu pisei os meus pés aqui observei que não passava só de um espaço divergente de tudo o quê eu já vira antes, a majestosa Diamonds não é somente um lugar bonito, requintado com um único propósito, acumular fortuna, ela é aconchegante e receptiva. Caminho por entre os clientes e funcionários que estão concentrados em suas ocupações enquanto caminha cada um para o seu destino inerte em seus pensamentos. Eu vou em direção a recepção onde vejo as minhas colegas de trabalho Ellen e Melissa em uma conversa descontraída com Marta, uma das recepcionistas mais antiga da empresa, uma mulher n***a de mais ou menos cinquenta anos, corpo magro, pele e cabelos bem cuidados, bendita melanina, Marta quase não possui rugas. —Bom dia, Marta, essas duas — com o dedo indicador indico de uma para outra — Já estão te importunando a essa hora da manhã? — rio enquanto eu me aproximo. Marta é uma mulher simpática e sempre muito educada com todos, sua alegria ilumina a recepção e contagia a todos que dela se aproxima. —Bom dia, Gabi — a senhora de lábios pintados com batom em um tom de vermelho fogo me recebe com o seu costumeiro sorriso hospitaleiro — Vocês nunca me importuna, pelo contrário, eu gosto desses bate papo rápido que temos todas as manhãs — acaricia minha mão que descansa por sobre o balcão. Rio amistoso. —Ah, finalmente — Ellen que se encontrava de costas gira o seu corpo sobre os saltos voltando a sua atenção para mim e com as mãos sobre a cintura em seu modo autoritário questiona — Posso saber o motivo da demora? —Bom dia pra você também, Ellen — digo com um tom irônico provocando-lhe. —Bom dia, amiga — antes que ela se aproximasse, Mel toma a sua frente, vem em minha direção e me cumprimenta com um abraço carinhoso.  —Você sabe o trânsito em São Paulo não é o dos melhores. —Realmente, este trânsito está cada vez mais caótico — concorda se afastando do abraço. —Vocês acreditam hoje eu levei uma hora a mais para chegar até aqui? E mesmo levantando mais cedo, correndo contra o tempo, eu cheguei em cima da hora – Marta completa. —E eu pensei que fosse aquela lata velha que Jonathan insiste em chamar de carro que houvesse enguiçado mais uma vez — Ellen diz com um sorriso debochado dançando em seus lábios. Eu reviro os olhos. —Ellen! — Mel mais uma vez repreende a nossa amiga que mais uma vez passara dos limites. —Não se preocupe amiga, eu já estou acostumada com as brincadeiras de Ellen — rio amarelo com o canto da boca. Eu sei que ela não faz por m*l, mas acho que ela não se dá conta de que as suas palavras muitas das vezes machucam. —Uma brincadeira muito da sem graça por sinal — ela lhe lança um olhar mortífero. —Ah, qual é, Mel, só foi uma brincadeirinha de nada — ri irônico. —Deixa de ser brincadeira quando fere a outra pessoal envolvida — diz entre dentes. — Vocês são muito sensíveis — revira os olhos. — Bom, eu preciso ir, meninas, ou eu vou me atrasar. Tchau, Marta, até mais — eu me despeço da mulher que inicia os seus afazeres, aceno para Tênia e July, suas companheiras. —Tchau, meninas, bom trabalho — Marta se despede. Seguimos para o elevador com Ellen tagarelando em nossos ouvidos. — Gente, eu só fiz uma brincadeira, vocês não vão ficar com raiva por esta bobagem, não é? Claro que não, nós já estamos acostumadas com seu humor ácido, mas não posso negar que adoro vê-la desesperada por nossa atenção só para que ela dê valor a nossa amizade e aprenda que nem sempre ela pode dizer o que pensa. —Meninas, falem comigo. Olha Gabi, me desculpe, eu... —Cala a boca, Ellen — dissemos em uníssono. Nos entre olhamos e em seguida rimos. — Suas idiotas — esbraveja — Isso não tem graça. —Ah, tem sim, ver sua expressão de desespero foi impagável — Mel diz e em seguida rimos ainda mais a deixando furiosa. (...) O elevador para em meu andar, me despeço das minhas amigas, mas antes ouço Mel dizer: —Almoça conosco hoje? — seguro a porta do elevador. —Infelizmente eu não vou poder, estou repleta de coisas pra fazer, ficará para a próxima. - ela faz um bico manhoso. —Tudo bem, está perdoada, você fica nos devendo essa — dá uma piscadela malandra me fazendo sorrir. —Está bem. Bom trabalho, meninas — digo. —Pra você também, Gabi — a porta do elevador se fecha, eu saio a caminho da minha sala.            

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