📓 Isabela — O Restaurante Áurea O garçom ainda esperava minha resposta, imóvel, como se tivesse medo de respirar errado. Sera me olhava, quase suplicando. — Isa, não… — ela começou, baixinho. — Pelo amor de Deus, diz que não. Mas eu já tinha endireitado a postura, o queixo erguido e o coração batendo rápido demais. — Diga a ele que pode vir. — falei, firme. O garçom piscou, surpreso, mas assentiu com um meio sorriso nervoso. — Claro, senhorita Duarte. — e saiu rápido, desaparecendo pelo salão. Sera ficou me encarando como se eu tivesse acabado de assinar um pacto. — Tu ficou maluca. — sussurrou, a voz trêmula. — Maluca de vez. Peguei a taça e dei um gole fundo, tentando ignorar o nó que subia no peito. — A gente não foge de monstro, Sera. A gente olha no olho. Ela passou a mão

