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A Proposta do Senhor Bennett

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Blurb

Thalita é uma garota solitária criada em um orfanato na Inglaterra que aos dezenove anos se vê completamente perdida ao sair da instituição e ter que se virar sozinha fora dos muros do orfanato. Depois de andar o dia inteiro espalhando currículos a procura de uma oportunidade de emprego e um lugar barato pra ficar ela conhece Kênia, uma pessoa de bom coração que a ajuda lhe oferecendo um lugar pra dormir e. emprego temporário.

Nicolay Albuquerque é um jovem e bem sucedido fotógrafo brasileiro que veio para a Inglaterra induzido por uma proposta que mudará sua estabilidade profissional, um cara arrogante, estupidamente grosso e mandão que promete virar a vida de Thalita Shimid de cabeça para baixo.

Dois jovens de mundos diferentes, que se encontram e se apaixonam, mas um abismo os impede de ficarem juntos, será que a paixão que os domina será forte o suficiente para vencer as barreiras e ficar juntos?

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Prólogo
Thalita O jardim tem um gramado tão extenso que parece não ter fim. Corro por ele junto com todas as crianças sem me cansar, enquanto olho toda a sua extensão do jardim, e depois, corro em direção dos balões coloridos que formam um enorme arco no portão. Sim, tem muitas crianças espalhadas aqui, rindo e se divertindo por toda parte, e tem muitos adultos também. — É hora de cantar os parabéns, Thalita, vem princesa! — Minha mãe grita e empolgada, corro em sua direção abrindo um enorme sorriso. É meu aniversário de sete anos e tem um enorme das princesas com uma vela brilhante no topo dele bem no centro da mesa. E tem muitas bandejas com docinhos de todas as formas e coloridos. Papai me olha sorridente e as crianças se juntam para cantar parabéns para mim. Meus olhos percorrem ávidos pelos balões coloridos, os enfeites e pelos convidados felizes, batendo palmas, enquanto cantam animadamente. Estou feliz, estou muito feliz. — Vamos brincar de pique-esconde, Thalita. Vem! — Meu irmão me chama, e claro que eu me animo e deixo o meu lanche de lado e corro em sua. Caio começa a contar e todas as crianças se espalham pelo grande jardim tentando se esconder. Imediatamente corro para a área da piscina, onde tem uma casinha, o meu esconderijo preferido. Aqui ninguém me encontrará. Penso e sorrio para a minha astucia. Ofegante, abro a porta da casinha, entro e fico lá quietinha, esperando Caio me encontrar. Passo longos minutos lá dentro, até ficar entediada, pois, exatamente como pensei, ninguém me encontrou. Já está ficando chato esperar! Penso e decido sair do meu esconderijo. Assim que abro a porta, encontro um par de sapatos pretos parados bem na saída da casinha. Sigo com meus olhos pernas acima até ver um homem alto usando um conjunto de terno cinza. Ele tem um chapéu no alto da sua cabeça, porém, não consigo ver o seu rosto. Ele diz algo que não consigo entender e me estende a sua mão. Sem contestar, seguro a mão e ele caminha comigo pelo jardim. Contudo, entro em pânico quando percebo que está me levando para longe da minha casa e da minha festa. — Quero voltar para a minha casa — peço, mas ele não me escuta e não faz o que peço. Ao invés disso, o homem abre a porta do seu carro e me tranca dentro dele. Agitada e com medo, peço para sair, mexo na porta, mas eu não consigo abrir, então começo a chorar e a gritar. — Mamãe!!! — Olho para trás grito por ela. Entretanto, ela não me escuta. Entre lágrimas, olho para o seu rosto sorridente ficando cada vez mais distante de mim. — Abre! Abre! Eu quero sair! — berro e bato no vidro. — Mamãe! Mamãe! Por favor! (…) Acordo com um grito desesperado e choro, abraçando as minhas pernas, encolhendo-me em cima da cama de solteiro. Tenho esse tipo de pesadelo desde que me entendo por gente. O que não faz sentido sonhar com uma família que nunca tive na minha vida, nem sequer vi. A minha vida inteira vivi em um orfanato aqui na Inglaterra e as freiras sempre me contaram que fui a única sobrevivente dessa tragédia. O fato é que não me lembro de exatamente nada desse dia e não encontraram parentes vivos para cuidar de mim. O que me trouxe direto para um orfanato. Os psicólogos acham que acabei transferindo a ideia de ter uma família para os meus sonhos, como uma fixação, porém, eles não conseguem explicar o homem estranho e sem rosto que aparece nos meus sonhos, e que me carrega para longe da minha suposta família. Ainda dentro do orfanato fiz diversos acompanhamento com alguns psicólogos e psiquiatras, contudo, os pesadelos sempre me acompanharam. Não importa onde esteja, ou aonde eu vá. Suspiro baixinho depois de um tempo, observando a chuva forte caindo lá fora. As gotas de água grossa e pesada molham a vidraça da janela do meu quarto e descubro que o som forte que me tirou do pesadelo foi um forte trovão, seguido de um luminoso raio. Com outro suspiro seco as minhas lágrimas e decido tomar um banho quente para tentar me acalmar. Amanhã é o meu primeiro dia de trabalho graças a Quênia, uma senhora que conheci após três dias perambulando pelas ruas de Londres desde que saí do orfanato Strawberry Fields em Liverpool, na Inglaterra. Confesso que tenho boas lembranças daquele lugar, era a única família que eu conhecia de verdade. Lá eu tinha centenas de irmãos e irmãs e as freiras cuidavam bem da gente. Tínhamos uma rotina de estudar, fazer orações, brincar no pátio, ler e até horário certo para dormir, e acordar. Encerro o banho demorado, me seco e visto uma roupa quentinha, pois, a Inglaterra está especialmente mais fria essa noite. Por fim, dedico-me a secar os meus cabelos com a ajuda de uma toalha e volto para cama. São três da madrugada e perdi completamente o meu sono. É sempre assim, depois dos pesadelos tomo um banho e não tenho mais sono, então leio até o dia amanhecer e eu poder me ocupar de verdade. Pego um livro sobre fotografias e suas artes, porque dona Quênia me informou que irei trabalhar para um fotógrafo brasileiro reconhecido mundialmente e preciso ter algum conhecimento no assunto. Horas depois, olho pela janela e encontro o dia amanhecendo. A chuva já parou, porém, o céu continua demasiadamente nublado. Agora são cinco da manhã, no entanto, o meu despertador está programado para despertar às seis. Entretanto, resolvo sair da cama e procurar uma roupa adequada para o frio e para o trabalho. Escolho uma blusa de lã azul marinho, um jeans desbotado, uma bota cano curto e um casaco igualmente escuro. Opto por deixar os meus cabelos escuros e ondulados soltos e visto a minha cabeça com uma toca de lã preta, só então saio do quarto. Desço as escadas e encontro dona Quênia acorda e fazendo um café da manhã na cozinha. Confesso que o cheiro está delicioso! Ela me sorrir carinhosamente e me convida a mesa. Dona Quênia é uma senhora de pelo menos sessenta anos e seus cabelos antes negros, agora tem a maior parte grisalhos. Ela é corpulenta, tem as bochechas rosadas e seus olhos verdes estão sempre risonhos. O mais interessante é que mesmo sem me conhecer direito, ela tem por mim o carinho de uma mãe. Quando me encontrou na praça Trafalgar Square eu estava sentada em um banco de concreto bem próximo a uma fonte. Lembro-me que me sentia perdida nesse mundo e já tinha andado o dia inteiro entregando currículos que continha as informações dos cursos básicos que fiz no orfanato. Algo triste das empresas por onde passei, é que algumas me pediram números de telefones para contato, coisa que eu não tinha e outras me davam um não já de cara. Eu estava com fome, com sede e cansada, e ela se aproximou e começou a conversar comigo. Me surpreendi quando me pagou um lanche e me ajudou. Me ofereceu um lugar para ficar, comida e um emprego. Enfim, ainda não sei bem o que vou farei nesse meu trabalho, mas estou ansiosa para começar. — Tome, querida, coma e tome seu café. Richard virá buscá-la para levá-la ao seu trabalho. — O que exatamente vou fazer nesse trabalho, Quênia? — pergunto enquanto tomo um gole do meu café preto fumegante. — Você vai trabalhar para o senhor Nicolas Albuquerque. Como te contei, ele é brasileiro e está abrindo uma filial aqui na Inglaterra. Pelo que entendi, você vai ajudá-lo no que ele precisar. Não sei exatamente no que, mas é como se fosse sua assistente. — Apenas assinto um sim com a cabeça e mordo um pedaço do meu bolo de cenoura. Assim que termino o meu café, subo as escadas apressada e volto ao meu quarto.

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