Muralha narrando Tranquilo. Era exatamente assim que eu me sentia vendo a surra que a Bárbara tava dando na Paula. Extremamente tranquilo. A mulher que eu tenho é sinistra, é braba de verdade. Pra entrar ali, pra encarar aquilo, tinha que ter peito, coragem e ódio acumulado. E a Paula não tinha nada disso. Aliás, a Paula não era nem marmita. Tivemos, sim, um relacionamento longo, de anos. Mas isso já ficou no passado. E quando acabou, acabou porque ela foi filha da p**a, porque me desrespeitou, porque não soube sustentar o nome que eu dei. Então não tinha mais nada que segurasse. Agora, ver ela se arrastar de volta, tentando se meter, debochando da Bárbara, fingindo que tinha algum poder sobre mim? Foi pedir pra apanhar. Quis dar de maluca, tomou na cara. Quis fazer cena, virou espetác

