Barbara narrando - continuação — Vagabunda! Cachorra! Tu não tem vergonha na cara, não? Se esfregar no homem dos outros desse jeito? — gritei, puxando os cabelos dela com força, arrastando o corpo nu pelo chão frio da sala. Ela gritava, se debatia, mas eu só sentia a raiva guiar cada movimento meu. Ela esticou o braço, olhando pro Muralha como se ele fosse salvá-la. — Diego, por favor! Me ajuda! Faz ela parar, eu não mereço isso! — choramingava, a cara já começando a inchar. Mas ele… ele não se moveu. Sentado no sofá, baseado na mão, só observava, firme, sereno, como se dissesse com os olhos: “Essa guerra não é minha. Essa guerra é tua”. E eu desci ainda mais a porrada. Chutei a costela dela, ouvi o gemido de dor escapar. — Tu não passa de uma p*****a! Tu nunca vai ser nada além dis

