Capítulo 117

1620 Words

Muralha narrando O baile ainda fervia lá embaixo, mas minha cabeça não parava de rodar. Cada passo, cada olhar, cada palavra que saía da boca daquele gordo maldito só confirmava o que eu já tava sentindo: tinha sujeira no ar. O Gordo, que um dia caminhou do lado do meu pai, agora parecia mais um fantasma de si mesmo. Um sujeito podre, nojento, abominável. Não era mais parceiro, não era mais cria, era um peso morto que só me dava motivo de repulsa. O que mais me corroía era saber que, se ele realmente tá cobrindo o Coringa, então o Coringa tem algo contra ele. E se o Coringa tem, eu também preciso ter. Isso é regra do jogo. Informação é arma, e eu não posso ser o último a saber de nada. E essa incerteza me deixava com sangue fervendo, porque significava que podia ter coisa grande roland

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