Capítulo 107

1206 Words

Muralha narrando Eles ficaram se olhando por um tempo que pareceu infinito. Eu já não tinha mais paciência, sentia meu corpo inteiro tremer como se cada músculo gritasse dentro de mim. O sangue fervia, e a raiva misturada com o medo me deixava à beira de perder o controle. — Fala logo, p***a! — explodi, a voz ecoando forte dentro da casa. — Já não basta toda essa mentira, essa palhaçada de vocês? Fala logo, c*****o! — dei um passo à frente, sem me importar com nada além daquela resposta. — Meu pai sabia dessa menina? A mãe da Mariana, Eloísa, estremeceu. As lágrimas que já escorriam dos olhos dela se transformaram em um choro sentido, soluçado, que parecia vir de anos de silêncio. A voz saiu trêmula, entrecortada, mas foi clara o suficiente pra me derrubar por dentro: — Não… seu pai

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