Capítulo 133

1063 Words

Heloísa narrando — Sua desgraçada! — gritei, acertando o rosto dela com um murro tão forte que senti minha própria mão estalar. Mas ela gargalhou, mesmo sangrando. A louca gargalhou. — Você acha que vai mudar alguma coisa? Acha que vai fazer justiça com essas mãozinhas sujas de farinha? — Ela cuspiu mais sangue. — Você é só a mãe da bastarda! Aquela fedelha que eu deixei crescer com vida foi por piedade! Porque se fosse por mim, nem viva ela estaria mais. A dor no meu peito virou faca. — Ela não é bastarda! — gritei, socando o chão do lado da cabeça dela, num tranco que fez o concreto rachar. — E você NUNCA MAIS fala da minha filha! Ela tossiu. Riu. Mesmo sangrando. — Você pode me bater o quanto quiser, Heloísa. Mas a verdade é que a sua filha é só isso. Uma sombra. Um erro que nun

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