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The Boss

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Blurb

Nova York é uma cidade muito grande para duas pessoas se reencontrarem, mas não o suficiente para tornar isso impossível. De um lado Ryan, um jovem sonhador prestes a começar sua carreira e do outro, John, um homem que já tem tudo mas ainda sim sente que precisa de algo a mais. E não demora muito até que ele perceba que o que ele quer tem cabelos e olhos escuros e se chama Ryan Cooper. Para ajudar Ryan com seus sonhos, John irá se divertir e mostrar à ele uma coisa que nenhum outro chefe foi capaz de mostrar: O verdadeiro significado da palavra ''prazer''.

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Capítulo 1
Hoje é o meu dia, acordei com o despertador tocando Trap Queen no ultimo volume e minha mãe reclamando devido ao volume da musica, não sei oque ela vê de errado nela, essa musica é tão perfeita! Ela me deixa feliz. Até porque acho que nada vai me deixar triste. Quando me sentei no meu colchão -que estava no chão, já que os meus pais já tinham desmontado todas as minhas coisas- encarei as minhas malas prontas no canto do quarto, dei um suspiro e então um sorriso brincou em meus lábios. Hoje eu começo a correr atrás das minhas coisas como sempre sonhei. Desci as escadas do meu quarto já arrumado, tenho que pegar o meu voo daqui a duas horas e minha mãe já preparou todo o meu café da manhã, vou sentir falta desses mimos que ela sempre faz pra mim, especialmente de suas panquecas com mel. Com certeza a minha vida lá em Nova York vai mudar bastante. _Bom dia mãe, meu pai já saiu? -perguntei dando um beijo no rosto da mulher ao meu lado, ela sempre foi menor que eu, e mesmo com essas ruguinhas aparecendo em seu rosto, continua gata. _Sim filho, ele teve que pegar cedo na loja hoje, ele se despediu de você com essa carta aqui -ela me deu um verso de uma conta de luz com a letra do meu pai escrito ali, tinha alguns pingos marcando o papel e eu implorei para que não fossem lagrimas. _Obrigado mãe. Muito a cara dele fazer isso -dei um sorriso- vou passar na loja antes de ir para o aeroporto, não tem como eu ir embora sem nem ao menos dar um abraço nele. Inclusive, ele poderia ter me acordado. _Eu também acho que devia fazer isso filho! -a mais baixa sorriu colocando minhas panquecas na mesa, o cheiro delas estava divino- bom apetite, come direito filho, se quiser eu faço mais. _Pode deixar mãe... -realmente, não tem como não sentir falta disso. Então saboreei as deliciosas panquecas de dona Cecília, eu amo essa velha, e me dói saber que eu vou ter que deixa-la aqui com meu pai, que mais bebe que tudo. Na hora de me despedir, ela rezou uns quinze Pai Nosso para mim e eu fui tão abençoado pelo aeroporto que se o avião caísse os anjos seguravam ele no céu. Ela e sua religião. [...] O táxi parou na porta da loja que meu pai trabalha e eu desci de lá encarando aquele lugar. Desde que me conheço por gente meu velho trabalha aqui e nunca, em momento algum, foi promovido. Meu maior sonho é conseguir conquistar uma carreira que me permita tirar ele disso aqui, para que ele sossegue o facho e ajude minha mãe com as coisas de casa. Sorri quando abri a porta e ouvi aquele sino avisando que havia entrado em alguém. Quando olhei para aquele homem, com o rosto pálido limpando o chão, já imaginei ele sossegado, fumando aquele maldito cigarro dele em uma poltrona na casa que eu ainda vou comprar. O senhor Marcus soltou o rodo no chão assim que me viu, seu sorriso era tão largo quanto ao meu. Então abriu os braços, corri até ele e então fiz com que ele desse alguns passos para trás com o abraço forte que dei. _O que você está fazendo aqui garoto? O seu voo sai daqui a cinquenta minutos! -me repreendeu ele, como sempre sendo mais rabugento que a mamãe. _Eu sei pai, calma ai que eu já estou indo -baguncei seu cabelo, ele também era menor que eu- só precisava desse abraço antes de seguir meu rumo. Afinal, vai demorar para o senhor me ver de novo. Ele deu um sorriso e beijou minha cabeça, tive que abaixar pra ele fazer isso mas mesmo assim e eu ganhei um beijo na testa, mesmo com a vida um pouco dura meu pai sempre me deu carinho, ainda mais depois que eu contei pra ele sobre a minha sexualidade. Que na minha opinião, é uma longa história pra mim contar agora. _Ok filho -ele sorriu e então me deu mais um beijo seguido de um soquinho no ombro- boa sorte e mantenha contato por favor. Eu preciso saber como vai sua vida, se sua amiga não puder te acolher lá na casa dela me avise, que eu e sua mãe damos o nosso jeitinho de te mandar um dinheiro. Sobre a amiga que ele disse, ela que me ajudou a conseguir o emprego, eu conheço ela desde a época do colégio. Quando nos formamos ela se mudou para Nova York e conseguiu um lugar em uma empresa famosa logo de primeira, ela é gerente lá e vive muito bem. Um dia comentei com ela que eu precisava um emprego e ela me ajudou. No cargo em que está, contato é o que não falta na agenda dela, e com alguns esforços minha amiga conseguiu uma vaga para mim em uma das maiores empresas de publicidade de Nova York, chega a me dar medo só de pensar, mas ao mesmo tempo, m*l posso esperar para começar minha carreira. Depois de me despedir do meu pai, voltei para o táxi e segui rumo ao aeroporto, não tenho mais como viver debaixo das asas dos meus velhos, já está na hora de dar sossego para eles. Agora sim terei uma nova vida, em uma cidade gigantesca, poderei começar tudo do zero sem me preocupar com nada. Está na hora de começar a lutar pelos meus sonhos. [...] _Senhor, sinto em lhe dizer mas o seu voo acabou de sair. -disse a mulher da recepção, aquela maldita sala de embarque estava realmente vazia, eu me ferrei. _Meu deus! Que merda! -resmunguei- Por favor, não tem como você fazer algo para me ajudar?  -minha cara demonstrava meu desespero. Ela deu um sorriso e então revirou os olhos, então disse. _Temos vagas para o próximo voo, você só terá que pagar um valor adicional para que eu consiga te encaixar. _Nossa moça, eu não tenho dinheiro -cocei a cabeça- será que não pode me encaixar e deixar isso sendo nosso segredinho? -a mulher deu uma risadinha se divertindo. _Infelizmente não -ela estava tão triste quanto eu, ou pelo menos fingia bem. _Ok, vocês aceitam cartão, né? -ela afirmou com a cabeça já pegando a maquininha. Pronto, nova vida, nova divida. Mais uma vez meu pai estava certo. Depois de um tempo conversando com a mulher, e descobrindo um pouco sobre a vida dela, peguei minhas coisas e tive que ir embora quando uma voz feminina disse nos alto falantes que meu voo iria sair. Josephine -a mulher que me ajudou com o voo- me passou seu número e pediu para que eu ligasse assim que chegasse em Nova York, contei para ela qual era a minha situação e ela me desejou boa sorte nessa nova caminhada. Essa garota parece ser muito gente boa, e mesmo conversando pouco com ela, já sinto que somos amigos de alguma forma. [...] A classe econômica não é tão r**m quanto eu imaginava, achei que teria medo de andar de avião mas fiquei numa boa, fiz amizade com o menino lindo de cabelos pretos e olhos azuis que sentou do meu lado. Descobri que ele está indo pra Nova York a trabalho, e que vai trabalhar em um prédio perto do meu, o melhor: ele mora perto da minha amiga. Acho que um crush eu já tenho. Se ele não for gay, eu faço ele virar. Sempre fiz isso com os meninos do colégio mesmo. Liguei para minha amiga quando eu desci e fui para o check-in, enquanto eu estava lá, um homem nem um pouco gentil começou a revirar minhas coisas depois de ter desconfiado que eu estava com drogas, e coitado. Só achou roupas, camisinhas e lubrificante. Quando sai do check-in vi a minha amiga ali parada com o namorado dela olhando para os lados, provavelmente me procurando, a primeira coisa que fiz foi correr até onde estavam e dar um abraço nela ainda mais forte do que eu dei em meu pai. _Oiii -disse a garota enquanto me apertava.  Abri os olhos e dei um sorriso que logo se desfez quando eu vi a cara feia que o namorado dela tinha feito pra mim. _c*****o Bea tu não tem noção da saudade que estou de você, você ficou muito mais gostosa loira, só pra avisar -falei passando a mão nos cachos loiros de sua cabeça- bem melhor mesmo. _Nossa Ryan você também está muito lindo, tirou o aparelho, e o óculos! Está mais forte e mais estiloso, nossa se tu não fosse gay eu te pegava! O namorado dela deu uma risada de alivio quando escutou o que minha amiga tinha dito, então começou a falar. _Espera ai, ele é gay? c*****o nem parece! -ele deu um soco em meu ombro e apertou a minha mão com força, tentei apertar a mão dele com a mesma intensidade e eu acho que eu consegui. Não sei porque homens fazem isso- prazer, meu nome é Mike, Mike Johnson. Relaxa que eu não tenho preconceito, ok? Dei uma risadinha e então fiz que sim com a cabeça. Claro que não, isso aqui é Nova York! _Meu nome é Ryan Cooper -apontei para a blusa do time de basquete que ele estava usando, era o mesmo time que o meu, e ele entendeu na mesma hora- tenho certeza que nós dois vamos nos dar bem. Depois de nos apresentar fomos embora dali, direto para a casa de Bea. Quem nos levou foi Mike, mas infelizmente ele não pode ficar com a gente porque teria que trabalhar a noite, ele é médico e fica intercalando os turnos sempre que pode para passar um tempo a mais com sua namorada. Acabei de chegar aqui, mas já quero namorar um cara assim. [...] Assim que chegamos lá, arrastei minhas malas para o quarto de hóspedes -que era onde eu iria ficar- e fechei a porta, abri todas elas em cima da cama e quando estava prestes a começar a arrumar minhas roupas no armário a porta se abriu com Bea entrando no quarto feito um cavalo, pulando muito mais que animada. _Então lindo, você sabe que nós dois temos que comemorar essa sua conquista juntos, né? -ela ia batendo palminhas enquanto falava, da mesma forma que fazia no ensino médio- e sabe como? _Bom, vendo filme como fazíamos na época do colégio? Ela deu uma gargalhada e disse: _Ryan, não temos mais dezesseis anos, eu vou te levar para uma boate e nós vamos beber pra c*****o, e se o Mike te perguntar, nós dois fomos em uma boate gay, está bem? Ergui uma de minhas sobrancelhas encarando a garota na minha frente e cruzei os braços. _Por que temos que mentir? -dei um sorriso de canto- Vamos logo pra uma boate gay, assim tudo fica mais fácil. Imagina uma boate gay nessa cidade? Meu deus, m*l posso esperar! _Não da -começou ela- a melhor boate LGBTQI+ da cidade está com a noite das meninas e só vai dar sapatão lá -dei uma gargalhada com o que ela disse- então vou te levar em outra, que é tão boa quanto essa e sempre aparece uns bofes maravilhosos que com certeza fazem seu tipo. _Mas eu tive um dia tão cansativo -ela ignorou completamente minha desculpa- daqui a dois dias eu começo a trabalhar em uma das melhores empresas dessa p***a de cidade, e tu está  querendo me botar de ressaca no primeiro dia de emprego? -dei uma gargalhada- só acho que você está sendo uma péssima amiga. _Fodas, eu não perguntei -ela deu uma gargalhada junto comigo- veste uma roupa que te deixa bem gato porque eu vou te levar para uma boate bem louca, e você só sai de lá depois que pegar uns machos bem gatos, pra eu poder ficar imaginando os dois juntos e felizes assim como fazia na época da escola. _É só você não afastar eles que está de bom tamanho -falei me referindo a maneira que ela perseguia meus ficantes na escola até que eles desistiam de ficar comigo por medo- estou afim de sossegar meu cu em um p*u só -ela segurou para não rir- mas com certeza vou querer curtir outros antes. _Veste logo ela roupa que eu vou me arrumar também e para de gracinha! -ela me empurrou se divertindo, depois rodou os calcanhares e saiu dali me deixando sozinho no quarto com minhas malas.  Não tive nem tempo de arrumar minhas coisas, Bea já estava louca para me mostrar a cidade e tudo o que ela pode nos oferecer. E mesmo querendo matar ela por não ter deixado nem que eu descansasse um pouco, confesso que estou animado para o que está por vir.  Nova York, me aguarde! Me arrumei mais rápido do que ela. Fato, eu sempre acabo de me arrumar primeiro que as pessoas, eu não tenho muita frescura com isso e sempre visto as roupas que vejo primeiro, e pra minha sorte sempre combinam. Quando minha amiga desceu as escadas eu não pude deixar de sorrir, ela estava tão linda com aquela blusa caída no ombro, e aquela calça jeans preta, que se eu fosse hétero, já teria dado em cima. _Epa, epa, epa!!! -gritou Bea- volta pro teu guardo e vai trocar essa blusa amarela agora! -ela apontava para a peça de roupa que eu vestia- está de noite e isso não está combinando, para um gay seu senso de moda está ultrapassadíssimo! _O que que tem de errado com a minha camisa? -perguntei conferindo a roupa no espelho da sala. _p***a Ryan, tu está lindo, mas acho que podia trocar essa blusa, não combinou com o resto da sua roupa, se quiser pegar alguém, vai por mim, troca essa p***a logo que eu sei que você tem coisa mais bonita lá em cima. Obriguei ela a subir comigo até o meu quarto e então escolher uma roupa para eu usar, tenho que admitir, as coisas ficaram melhores depois ela escolheu a minha roupa, depois de me fazer trocar uns três looks, o que ganhou foi uma blusa branca com uma jaqueta preta de couro, a calça jeans e o tênis branco continuaram onde estavam. _Bem melhor mesmo -falei dando uma rodadinha na frente do espelho do quarto- minha b***a ficou até maior. _To te falando! -ela deu um tapinha na minha b***a- Faz o que eu mando e guarda o que você sabe que rapidinho você descola o seu boy lindo e gostoso. _Ai garota, por isso que te amo -dei um abraço nela e então descemos as escadas novamente, só que dessa vez foi pra sair dali para a boate. Espero que isso preste... [...] Quando descemos do táxi na frente da boate, a musica alta já podia ser ouvida do lado de fora do estabelecimento, estranhei o fato de não haver nenhum segurança na entrada, e fiquei ainda mais confuso quando Bea explicou que não tinha segurança na entrada dessa boate porque praticamente tudo aqui era liberado. _Como assim praticamente? -perguntei a ela enquanto entrávamos naquele lugar. _Já aconteceu coisa demais aqui Ryan -ela deu uma risadinha e então um menino chegou dançando ao lado dela, ela sorriu e então pegou o copo de bebida da mão dele, e quando ele estava prestes a beija-la, ela empurrou ele e saiu andando com o copo na não- toma, bebe ai -deu uma risada e então começou a dançar. Sem questionar apenas virei o que tinha ali dentro, implorando para que fosse só álcool. Sempre tive o hábito de beber, mas sempre fiquei bêbado muito rápido, e percebi que o que tinha no copo já estava fazendo efeito quando me peguei dançando, afinal, nem dançar eu sei. Bea me puxou para o centro da pista e se virou de costas pra mim, começamos uma dança sensual, a mão dela passava pelos cabelos enquanto ela ia descendo rebolando, estava claro que todos os caras queriam ser eu naquele momento, o que eles não sabem é que ela só está fazendo isso comigo porque eu sou gay. Demorou um pouco até que eu me soltasse, mas quando o fiz, comecei a encaixar meu corpo com o dela e não demorou muito para que estivéssemos rebolando juntos. O gingado que ela tinha com a cintura era impressionante, só que não tão impressionante do que o fato de eu estar dançando perfeitamente bem, Minha amiga deu uma risada divertida e se virou de frente pra mim, passei a mão no cabelo dela e puxei o corpo dela para o meu, quem visse de longe acharia que nós dois somos um casal. _Você disse que não sabia dançar seu mentiroso! -gritou sobre a música, dando uma outra gargalhada. _E eu não sei, quer dizer, eu sei e não sabia -dei uma risada olhando para ela e então continuei com os movimentos- todo mundo aqui deve estar achando que somos um casal, que merda. _Fodas, eu não vivo da opinião de ninguém Ryan -ela riu- meu Deus, tu sabe dançar mesmo velho, que emoção, o que aconteceu com aquele menino do colégio que não fazia quase nada a não ser estudar? _Bom, as coisas mudam né Bea -sorri de canto, ela me deu um empurrão e jogou o cabelo todo para um lado só de seu pescoço. _Faz assim, eu cansei de dançar -ela riu parando os movimentos na mesma hora- minha boca está seca, você podia ir lá no balcão e pegar uma bebida para nós dois, o que acha? -falou enquanto sorria. Se Bea desse esse sorriso para qualquer outro cara da festa eles pagariam o que ela quisesse, ela sempre foi muito bonita e nunca deixou de usar isso ao seu favor, cabelo preto e grande, um corpo do mesmo formato que um violão, b***a e p****s grandes, pele lisa, sonho de todo homem. _ok, eu vou lá -fui obrigado a gritar porque a musica que estava tocando era alta demais. Minha amiga se sentou em uma mesinha que estava perto de nós dois, pelo visto aquilo ali é um camarote, e ela conseguiu o passe para entrar lá quando sorriu para o cara da entrada. Ela sempre leva todo mundo na conversa.  Andei até o balcão que tinha um menino lindo lá, loiro com os olhos azuis. Olhei pra ele e sorri no automático, ele jogava as garrafas de bebida para o alto enquanto prepara os drinks, com certeza ele é o barman. _Oi, posso ver quais bebidas tem aqui? -gritei pra ele. _Pode sim -ele deu uma risada- olha ai pra cima que você vê -um sorriso tão lindo quanto o de minha amiga surgiu em seus lábios e eu fiquei paralisado olhando ele por alguns segundos. Olhei para cima e comecei a ler o nome das bebidas. ''Chupadinha no peito''', 'Boquete'', ''Anal'', ''Borboleta Paraguaia'' e mais um monte de outros nomes que pareciam mais categorias de site pornô. c*****o, que p***a de nome são esses? Não consegui evitar e dei uma risada quando eu li aquela merda de Borboleta Paraguaia. O barman riu junto comigo. _Eu sei, é uma bosta mesmo, nem sei quem criou esses nomes, mas posso falar que o boquete, e o chupadinha nos p****s são um dos melhores que tem, são os que as pessoas mais pedem por aqui -ele sorriu. _E quanto é? -perguntei. _Bom, elas são as mais caras, mas podem sair de graça se me passar o seu telefone -ele sorriu já pegando os copos para me servir. _Tu é gay? -esse cara é lindo demais, não estou acreditando nisso. _Não, acho que bissexual seria a palavra, prefiro meninas, mas você me atraiu -disse ele, me encarando nos olhos- então, vai me passar o seu numero para que possamos trocar uma ideia depois, ou vai ficar ai me olhando com essa cara de bobo? -perguntou. _Passo, eu passo sim -ele deu uma risada quando viu minha reação e que tinha conseguido o que queria- mas primeiro me de as bebidas, eu não nasci ontem. Para minha surpresa de fato ganhei as bebidas de graça, acho que se alguém contasse isso para um dos donos do evento, confesso eu iria passar o meu número errado para ele, só que ele é tão lindo que eu não aguentei, passei o certo mesmo. Quando já estava com as duas bebidas na mão fui ao encontro com minha amiga. Ela me olhou de onde estava e sorriu, se levantou e deu tchau para o cara da porta da entrada do camarote, ela é muito, mas muito esperta. Não demorou para que eu estivesse só com um copo na mão, ela deu um gole e então arregalou os olhos. _p***a, isso aqui é forte e bom! -falou enquanto tremia com a bebida- quanto foi? _Nada -falei e ela fez careta, deve estar achando que eu paguei pra ela. _Fala logo Ryan, depois eu te dou o dinheiro! _Não Bea, sério, o cara me deu de graça, ele me achou bonito, e então eu troquei com ele. _Trocou o que mesmo? -ela deu uma risada. _Meu número pelas bebidas -dei um sorriso igual ao dela, acho que é bom conseguir as coisas com a beleza, não cansa e sai de graça- o Mike vai ficar puto com nós dois se souber o que estamos aprontando aqui. _Não vai não -ela sorriu- tem um cara ali que não parou de me olhar desde a hora que estávamos dançando, amigo -seu olhar ia em direção ao homem- pelo menos ele é bonito, né? Olhei em volta tentando achar o cara. _Quem é ele? -perguntei dando mais um gole na bebida, balançando as pernas só para não ficar parado ali, onde quase todos estavam dançando. _Aquele ali, conversando com um amigo, o grandão. Quando me virei meus olhos bateram no cara que ela estava falando, ele era realmente alto, e forte, estava usando uma blusa polo preta. Que pessoa vem com esse tipo de roupa para uma boate? Ele é elegante demais, só está faltando se soltar, no meio de todo mundo a única coisa que ele está fazendo é balançar as pernas. O sujo falando do m*l lavado. _Nossa, pena que você está namorando, se não eu ia até lá e jogava umas ideias nele pra você, ele está te encarando muito amiga -quando eu olhei de novo o homem desviou o olhar- p**a que pariu, eu acho que ele está pensando que eu vou lá caçar confusão, será que ele também acha que somos um casal? _Num sei, eu só sei que ele é lindo, e que eu vou ficar aqui, mesmo namorando eu posso ser desejada, em momento alguma me disseram que isso aqui é crime, não estou traindo meu namorado fazendo isso, estou? -perguntou ela. _De jeito nenhum, mas agora vamos fazer uma coisa...  _Qual? -perguntou a morena. _Dançar! - e então virei o resto da minha bebida jogando o copo no chão e puxei minha amiga que ainda estava bebendo até o centro da pista, e mais uma vez a p*****a começou. Quando me dei conta, estava só eu e ela no meio de todos, as pessoas pararam de dançar para nos ver dançando, foi aquele momento em que eu pensei seriamente que eu estava sendo alguém por um momento, e é disso que eu preciso, de ser notado. Dançamos muitos, e também demos muitos foras, peguei um menino ruivo muito lindo, não sei muito bem o nome dele, e se sei eu já esqueci. Estou muito bêbado, nós nos cansamos muito rápido, olhei pra minha amiga e ela estava tão suada quanto eu, estávamos bufando. _Quer mais uma bebida? -perguntei. _Sim, toma o dinheiro, eu acho que dessa vez você vai ter que pagar, o menino não pode te bancar toda vez que você for lá -ela riu e me entregou uma nota de cinquenta pratas. _Quando eu começar a receber eu te pago, pode ser? -ela riu. _Vai logo merda, quero beber mais! Bea desde sempre foi independente e bancou todos seus gastos, porém ao mesmo tempo ela sempre foi bonita e nunca deixou de usar sua beleza para conseguir as coisas, pra ser sincero. Ela é quem está certa. Quando me inclinei no balcão o loiro já foi logo andando até mim, sorriu e afastou o amigo dele que iria me atender, quando ele parou na minha frente eu não conseguia parar de olhar para aquela boca rosa e carnuda, com aquele sorriso largo e branco, perfeitamente simétrico. _Vai querer um boquete de novo? -perguntou ele. _c*****o, isso aqui realmente não fica muito bom de ser dito em voz alta -dei uma risada olhando pra o garoto e então confirmei com a cabeça- sim, vou querer um boquete, e dessa vez eu que vou pagar -ele deu uma risada alta e só depois que fui prestar atenção no que eu havia acabado de falar. Ficou mais estranho ainda! _Ok, pode me pagar quantos boquetes você quiser -disse ele, com uma voz sexy e rouca, para depois começar a preparar a bebida. _Conversamos sobre isso depois -sorri mordendo o canto da boca. Quantos meninos e meninas esse cara não canta em uma noite? Quantos telefones ele não pega por festa que tem nesse lugar?  O loiro sorriu e colocou os dois copos em cima do balcão. _Ta ai -ele empurrou os copos até mim- são sessenta pratas. _p***a, eu só tenho cinquenta! -falei olhando pra ele. _Vish, e agora? -ele sorriu de canto se divertindo. _Eu pago a bebida do garoto -quando me virei pra ver quem estava querendo me bancar, vi o cara que estava encarando a Bea na hora da dança. Ele entregou o dinheiro para o barman, que pegou o mesmo e devolveu o troco um pouco sem graça com a situação, fiquei olhando tudo e engoli seco quando o homem deu o resto de gorjeta para o garoto e me encarou sorrindo. _Não precisa cara, eu tenho grana, vou ali pegar com a minha amiga, ela está logo ali -falei apontando para Bea.  Ele sabe, estava encarando nós dois agora pouco, e pra falar a verdade, é ainda mais bonito de perto. _Sua amiga? -perguntou ele. _Sim, ela é minha amiga. _Achei que namoravam -completou sério. _Como assim cara? Não! -dei uma risadinha imaginando a possibilidade. _Ela é solteira? -perguntou olhando para ela. _Pergunta pra ela? -dei um sorriso me divertindo com ele enquanto pegava as bebidas, depois ergui os copos- Obrigado pelos boquetes, você é realmente generoso -dei uma risada, esses nomes são muito bons. Quando eu já estava saindo, ele segurou o meu braço e disse: _Para de viadagem, ela é ou não é solteira? Credo mano, que cara escroto! _Não! -puxei meu braço das mãos dele com raiva-  Pra sua conta, ela é compromissada e está aqui só para se divertir. .Peguei meu dinheiro em cima do balcão e depois encarei o loiro, que sorriu pra mim e mandou um beijinho, respondi o mesmo, deixando o cara lá. Caminhei até minha amiga novamente com os copos na mão, assim que cheguei perto ela riu já me roubando um e dando um gole. _Meu Deus Ryan! Assim você vai falir o coitado do menino -sua risada era o que deixava a situação melhor. _Não vou, porque quem pagou foi aquele cara que estava te olhando -falei fazendo cara feia, escroto. _Nossa, serio!? O que ele disse na hora? -perguntou ela animada com a ideia. _Veio me perguntar se você era solteira, falei que ele estava te encarando porque estava interessado... -dei um sorriso- Aquele loiro do bar está afim de mim, vou pegar ele, se não hoje, vai qualquer dia desses. _c*****o, ele está afim de mim...  Prestar atenção em mim que é bom nada! _p***a, para de pensar nisso, você namora Bea! -a repreendi. _É mesmo, vou sossegar meu facho -ela sorriu e virou o copo de uma só vez jogando o mesmo no chão, fechando os olhos com força enquanto a bebida descia- escuta, o Mike me ligou e falou que é tarde, é melhor irmos embora, eu estou me sentindo uma p**a aqui e bêbada as coisas vão só piorar -ela deu uma risada. _São quantas horas? -perguntei bebendo mais um gole do meu boquete, assim que essa bebida bater, essa menina vai ficar louca. _Quase três da manhã -ela deu uma risada- nem parece né? _p**a merda já está tarde! Vamos embora, amanhã tenho muita coisa pra fazer, se não nem conseguir descansar eu vou -não acredito que o tempo passou tão rápido assim. Ela fez que sim com a cabeça. _Mas antes, posso ir no banheiro? Estou muito apertado -ela deu uma risada e pegou o copo da minha mão. _Vai lá, vai. Mas isso aqui fica comigo. _Mas não fica mesmo -peguei o mesmo da mão dela de novo, então virei o que tinha dentro de uma só vez, jogando-o vazio no chão. Nossa, isso é muito r**m de descer de uma vez só, agora entendi a careta. Então virei as costas deixando ela sozinha novamente. Quando entrei no banheiro eu senti um cheiro muito diferente dos outros banheiros que já fui, esse estava limpo. Uns caras entravam e saiam dos banheiros, alguns iam nos mictórios e quase não se olhavam. Evito de ir nesses, porque eu fico olhando o p*u dos caras do meu lado, é mais forte que eu. Quando estava prestes a abrir a porta do banheiro alguém empurrou ela, fazendo com que se abrisse sozinha. Olhei para cima e vi o cara que estava perguntando sobre Bea no bar, o que esse babaca quer? Continua... 

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