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O Fazendeiro

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Blurb

Um homem bruto que não se importa com nada ou ninguém, a única coisa importa para ele, é a sua fazenda e seus cavalos de raça, todos os seus empregados tem medo dele porque ele é um muito rico e dono de todas as terras da pequena cidade, aqui tudo pertence a ele, mas com a chegada de uma doce jovem da cidade grande, a sua vida vai virar de penas por ar, ele fica completamente obssecado por essa garota e vai fazer de tudo até torna-la sua esposa.

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a noite que estrago minha vida
Isabela Martins Meu nome é Isabela Martins, mas todo mundo me chama de Bela. Tenho 18 anos e estou prestes a terminar o ensino médio. Tenho cabelos castanhos cacheados, olhos azuis e apenas um metro e sessenta. Meu corpo é bonito — pelo menos dizem —, mas tem uma coisa que me incomoda: minha b***a é grande demais pro meu tamanho. Acho desproporcional. Talvez por isso eu odeie tanto ela. Pareço muito com minha avó. Minha mãe era mais alta, com cabelos lisos e pretos. Meus pais morreram quando eu tinha apenas sete anos. Eu quase não me lembro deles — só os vejo pelas fotos antigas. Desde então, fui criada pela minha avó, uma mulher maravilhosa que sempre fez de tudo por mim. Ela era meu mundo. Hoje à noite, saí escondida com meu namorado, Renato, e minha melhor amiga, Sofia. A minha avó não sabia, claro. Fomos a uma casa noturna para dançar, beber e — talvez — fazer o que nunca fiz com o Renato. Estávamos juntos há dois anos, temos a mesma idade, mas nunca rolou. Às vezes acho ele muito infantil, só pensa em videogame ou em jogar bola com os amigos. Talvez por isso nunca tenha acontecido. Coloquei um vestido não muito curto — não queria minha b***a à mostra. Caprichei na maquiagem. Me olhei no espelho e pensei: "hoje eu tô com cara de mulher fatal". Ou pelo menos achei que sim. A boate era linda. Eu nunca tinha ido a um lugar assim. Agora, com 18 anos, posso entrar onde quiser. Me senti livre. Logo fui com Sofia pra pista de dança. Rebolamos até o chão, rindo e nos divertindo. Vários garotos nos olhavam com desejo. Aquilo alimentava meu ego. Mas eu só tinha olhos para um: Renato. Parei por um momento e percebi que ele não estava por perto. Olhei ao redor e nada. Me aproximei de alguns amigos dele e perguntei. Um deles apontou para uma área escura no fundo da boate, onde alguns casais estavam se pegando. Senti um arrepio. Um medo. Um pressentimento r**m. Fui até lá. Cada passo doía. Meu coração batia descompassado. Quando cheguei perto, vi. Meu mundo desabou. Renato estava transando com outra garota. Ela com as pernas ao redor da cintura dele. Ele com a boca nos s***s dela, as mãos apertando sua b***a, os dois gemendo como se estivessem sozinhos. Não se importavam com nada. Com ninguém. Fiquei ali, em choque, com as lágrimas se acumulando. Até que ele me viu. Nossos olhos se cruzaram e o choque estampou seu rosto. Saí correndo. Me sentia sufocada. No caminho, esbarrei em Sofia, que estava com um garoto da escola. Abracei-a e sussurrei no ouvido: — Estou indo embora... depois te conto. Peguei um Uber. Só queria chegar em casa. Me sentia traída, usada, humilhada. Mas quando o carro parou em frente à minha casa, vi algo estranho. Vizinhos na rua, sirenes, luzes piscando. Um tumulto em frente ao portão. Saí do carro correndo, o coração disparado. Vi minha avó sendo colocada numa maca, levada pelos paramédicos. Tentei ir com ela, mas não deixaram. Gritaram que era melhor eu me trocar e ir direto para o hospital. Entrei em casa como um furacão, coloquei uma calça jeans e uma camiseta, prendi o cabelo e peguei outro Uber. No hospital, a espera parecia eterna. Um vazio me dominava. Até que um médico se aproximou, com uma prancheta nas mãos e uma expressão séria. — Parente da senhora Maria Martins? — perguntou. — Eu sou a neta dela — respondi, com a voz tremendo. — Tem mais alguém com você? — Não... sou só eu e ela. Tenho uma tia que mora no sítio, mas mais ninguém. O médico respirou fundo. — Quero que você seja forte. — É grave, doutor? Ele se aproximou, abaixou um pouco o rosto e disse com pesar: — Sua avó não resistiu. Ela acabou de falecer. Senti tudo girar. Meus joelhos falharam. Desmaiei. Quando acordei, algumas pessoas estavam ao meu redor. Minha vizinha, uma senhora próxima da minha avó, tentava me consolar. — Não é verdade... minha vó está viva, né? Ela me abraçou forte, com lágrimas nos olhos. — Eu sinto muito, meu amor... mas ela se foi. As lágrimas desceram descontroladas. Eu chorava como uma criança, sentindo a dor rasgar meu peito. Minha vovózinha... minha única família. O que vai ser de mim agora? — Liguei para sua tia. Ela chega amanhã cedo — disse minha vizinha. Apenas assenti com a cabeça. Não conseguia falar. No dia seguinte, minha tia chegou. Estava arrasada, mas mais centrada que eu. Assumiu os preparativos do enterro, porque eu m*l conseguia respirar. Minha prima Elisa veio junto. Temos a mesma idade, mas nos vimos poucas vezes. Agora, ela se mostrava mais próxima do que nunca. Deitei com a cabeça no colo dela, e ela acariciava meus cabelos com carinho. Aquele gesto simples me deu paz por um instante. Acabei cochilando. Quando acordei, estava sozinha no sofá, mas ouvi vozes na cozinha. Elisa ainda estava ali. Minha tia veio até mim. — Bela... está na hora. Levantei devagar. Elisa segurou minha mão. — Vamos com você. Somos sua família. As lágrimas voltaram. Apenas respondi com um sussurro: — Obrigada. Seguimos juntas para o velório. Quando vi minha avó deitada naquele caixão, quase desmaiei outra vez. Ela parecia estar apenas dormindo. Me aproximei, com o coração despedaçado, e murmurei entre soluços: — Acorda, vó... não me deixa sozinha no mundo...

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