De volta ao ponto de partida

959 Words

Bela Quando me joguei nos braços de Henrique ali na rodoviária, senti como se o mundo inteiro tivesse parado só para nos assistir. O som do ônibus se afastando ficou distante, quase inexistente, porque meu coração batia tão alto que abafava todo o resto. Não me importado com que as pessoas iria falar, todos conhecem o Henrique, o patrão. Ele segurava meu rosto entre as mãos, me olhando com intensidade. Tinha algo no olhar dele que eu ainda não sabia nomear — talvez amor, talvez desejo, talvez um pouco dos dois. — Vamos pra casa — ele disse, pegando minha mochila no chão. — Casa? — A fazenda. O lugar de onde você nunca deveria ter saído. Henrique assobiou e o cavalo se aproximou como se estivesse esperando esse momento. Com um gesto ágil, ele montou e estendeu a mão para mim. Fiquei

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