- É verdade, tio Augusto? – Olívia insistia nervosa. Tio Augusto empalidecido permanecia mudo, sem saber o que dizer. - Sente aqui, querida, vamos conversar com calma. – Tia Vera tomava a frente para controlar a situação. Olívia foi resignada, estava mais triste do que revoltada, eu a entendia bem. Ao se sentar, cobriu o rosto e chorou, chorou muito. Tio Augusto se sentou ao lado dela e receoso pôs a mão nas costas delas. Ele não tinha ideia do que esperar dela, como confortá-la, imagino o quanto isso doía nele, não saber como lidar com a própria filha. - Olívia. – ele disse finalmente. – Eu sinto muito. – se desculpava por deixá-la assim. – Sinto muito mesmo. - Não! Me diz que é mentira! – ela relutava, ele se calou, não podia dizer o que ela queria ouvir. - Olívia. – agora era a min

