Voltei para Belo Horizonte, voltamos, Davi e eu, logo depois de assinar o que dava pra assinar e deixar uma procuração com o tio Augusto para que ele resolve outras pendências em meu nome, o deixamos um tanto quanto abatido, mas esperançoso com tudo que estava rolando na vida dele e na de todos nós. Voltar para casa era bom, voltar para o sossego era melhor ainda, as pessoas que superestimavam a vida tranquila do interior não levava em consideração a confusão e o estresse das relações pessoais que só acontecem em cidades pequenas. Muita gente pra tomar conta da sua vida, muita gente pra te julgar, muita gente vivendo de aparências. Aqui eu não faço ideia de quem é o meu vizinho do apartamento ao lado e ao contrário do que dizem não vejo problema algum nisso, ele vive a vida dele, eu a mi

