Capítulo 11

2515 Words
***Enrico*** Sorri ao ver Dominique se ajeitar no banco de forma a vontade, o gin causa alguns efeitos interessantes nela. Confesso que fiquei surpreso por encontrá-la no pub, sabia que ela viria, mas não sabia quando, e devo dizer que fiquei minimamente constrangido com os comentários que indicavam que ela me viu com a Clara, mas não existia a menor chance que eu ficasse com qualquer uma que seja com Dom ali, a figurinha do Messi prateada merece toda a minha atenção, tá, também preciso admitir que fiquei bastante incomodado ao ver a i********e dela com o Léo e os amigos dele, agi por impulso a chamando de amor, mas sei que eles entenderam o recado. - Pode deixar o carro aqui mesmo, o valet estaciona e pode levar a chave no quarto se você quiser – ela diz quando paro em frente ao hotel que está hospedada. - Não acredito que a gente vá precisar da chave nas próximas horas – sorrio saindo do carro, dou a volta e abro a porta pra Dom. - Hmn, que cavalheiro – a vejo sorrir. Caminhamos para dentro e pegamos a chave na recepção. - Tô cansada – a morena diz quando entramos no elevador, de frente para o espelho ela joga os braços pra frente com os dedos entrelaçados, empina a b***a pra trás com os olhos fechados e suspira ruidosamente, me aproximo acariciando a lateral do seu corpo. - Eu cuido de você, princesa – beijei seu ombro exposto. A porta do elevador abriu e seguimos para o quarto. Fechei a porta logo atrás de nós, Dominique apoiou uma das mãos no encosto da poltrona, flexionou os joelhos para trás, um de cada vez tirando as sandálias, abriu o short e deixou que escorregasse por suas pernas até o chão e seguiu para o banheiro prendendo o cabelo. - Você vem? – me pergunta sobre os ombros. Tiro minha camisa, calça e tênis, ficando apenas de cueca e a sigo. - Posso encher a banheira? – pergunto e ela balança a cabeça me encarando pelo espelho enquanto faz um coque alto. Ligo a água quente, coloco alguns sais e me aproximo dela. - Estava com saudades – desço as mãos por seus braços que ainda estavam pra cima e beijo sua nuca exposta. - Eu também estava – Dom responde manhosa de olhos fechados. Acaricio sua cintura a fazendo se virar, ela entrelaça os braços em meu pescoço e me beija, seguro suas coxas com firmeza e a sento sobre a pia, contorno sua virilha com os dedos, acompanhando a cava do seu body, abro os botões em seu meio e afasto nossas bocas só para tirar a peça de roupa, Dominique geme quando abocanho seu seio, mordisco e chupo seu mamilo, desço a mão até sua calcinha, acaricio seu c******s por baixo da renda, a cinto se contorcer. - Quero você dentro de mim, Enrico, deixa as preliminares pra depois – diz com a respiração descompassada, a olho de baixo pra cima. - Que pressa, gostosa – solto um riso sacana alcançando a camisinha que deixei na pia quando entrei no banheiro. - Não é pressa, é t***o – ela morde o lábio inferior enquanto me observa a colocar o preservativo. - Vou resolver seu problema então – tiro sua calcinha com rapidez e me encaixo em sua entrada. Dominique se acomoda na borda da pia e se apoia em meus ombros, escorrego meu m****o para dentro dela vagarosamente, a fazendo soltar um longo gemido, tento manter um ritmo mais lento, mas a safada aperta meu p*u dentro de si me fazendo perder o pouco de controle que tinha, em questão de segundos já estou estocando rápido e com uma certa força, a morena geme alto e goza de forma intensa, mantenho o ritmo e g**o, ela me beija e entrelaça as pernas em minha cintura, caminho até a banheira e a coloco de pé, nos afastamos, jogo o preservativo fora e me sento atrás dela dentro d’água. - Por que não me disse que estava vindo? Podia ter ido te buscar – questiono massageando seus ombros. - A intenção era te pegar no flagra mesmo – ela ri. - Você não viu nada do que já não soubesse – respondo sem muita emoção. - Não esperava que fosse muito diferente disso, Enrico, não temos nenhum compromisso de exclusividade um com o outro, lembra? – confesso que o que ela diz me incomoda um pouco, mais do que eu gostaria na verdade. - Então quer dizer que você continua saindo com o Ethan? – por mais incômoda que seja sua resposta, não vou perder a oportunidade de ter certeza. - Continua stalkeando minhas redes, nerd? – ela se afasta um pouco me olhando. - Você também que eu sei, agora me responde – Dom ri e se encosta no meu peito de novo. - A gente se encontra as vezes, se é o que quer saber – a sensação que sua resposta me traz é estranha, mas por mais que eu não goste, não posso fazer nada quanto a isso – ele, a Nataly e o pessoal do trabalho fizeram até uma festinha pra mim antes de eu vir – completa. - Na vinícola – falo de forma quase inaudível me lembrando da sua última foto postada. - Sim, na vinícola – ela sorri. Que é uma merda ouvir isso da Dominique, certamente é, mas, como ela mesma disse, não temos nenhum compromisso, e não vejo a possibilidade de termos algum dia, ela tá do outro lado do oceano, eu e meu irmão estamos abrindo uma filial em San Diego nos Estados Unidos, vou precisar ir e voltar de lá algumas vezes, e caso eu e a morena ficássemos juntos, não dá pra passar tanto tempo longe, e a Austrália é longe de tudo! Se pelo menos ela tivesse escolhido um país mais perto, facilitaria nossa vida. Mas que porrä eu tô pensando na possibilidade de termos alguma coisa mais séria? Balanço a cabeça afastando esses pensamentos quando a vejo sair da banheira. - Obrigada pela massagem – ela sorri saindo do banheiro. Logo também saio, me seco e enrolo a toalha na cintura, não sei quanto tempo ainda temos até ela ir embora, então melhor aproveitar. - O que acha de irmos pra Angra dos Reis amanhã? – pergunto enquanto a vejo deitar na cama vestindo uma fina camisola rosa. - Hmn, talvez, fazer o que lá? – ela solta os cabelos me olhando. - Podemos passear por algumas ilhas de lancha, se não se importar, dormimos no barco mesmo, ou peço pra prepararem a casa pra gente – me deito ao seu lado. - É uma opção – ela me abraça – quando podemos ir? - Amanhã de manhã, só preciso passar em casa – a seguro pela cintura e beijo seu pescoço. - Depois do almoço então, vou almoçar com meus pais – Dom suspira – boa noite, nerd safado. - Boa noite, gostosa. *** Eu e Dom acordamos um pouco mais cedo, transamos na cama e no chuveiro, ela arrumou a mala, colocamos no carro e eu a deixei na casa do pai dela, achamos melhor que eu não entrasse, os dois de cabelo molhado, eu indo deixá-la na casa dele, nos despedimos com beijo, tava bem na cara que dormimos juntos e eu ia dizer o que? “Oi, tô comendo sua filha, prazer em conhecê-lo”, não, sem chance! - Te pego mais tarde então – a beijei com a mão em sua nuca. - Até mais tarde, nerd – ela sorri e sai do carro. Sigo pra casa dos meus pais. Cruzei com a minha mãe na sala assim que entrei, a beijei e fui pro meu quarto arrumar a mala. - A noite foi boa, pirralho? – Thomaz pergunta quando me vê descendo as escadas que dá acesso as suítes. - Assim como a sua, garanhão – abro um largo sorriso vendo Analiz exibir um enorme anel de noivado para meus pais e sua avó – parabéns, casal – os cumprimento – finalmente meu irmão parou de te enrolar, cunhadinha. - Ele só esperou o momento certo para fazer uma surpresa, nerd! Era visível a alegria dos dois, e isso é bem bacana, Thomaz andou vacilando, mas ele ama Analiz, e eles formam um belo casal. Almoçamos todos juntos em comemoração ao noivado, a vó da Liz é uma senhorinha divertida e amável, foi a primeira vez que a encontrei, mas na verdade, eu queria mesmo era sair dali, encontrar Dominique e passarmos uns dias só eu e ela. - Vocês voltam pro Caribe quando? – pergunto deitado no sofá com a cabeça no colo da minha mãe. - Logo – Thomaz responde abraçando a noiva de lado – tá tudo caminhando bem, mas precisamos estar lá, e você, vai quando? - Tô indo passar uns dias em Angra com a Dom, depois disso vou pra lá. - Uns dias? – meu irmão ri – isso é mais tempo do que já passou com qualquer outra garota, Enrico – debocha. - Você está namorando, meu filho? – minha mãe pergunta mexendo no meu cabelo. - Não mãe, não crie expectativas, eu não nasci pra namorar – respondo a olhando. - Como quiser, mas eu quero netos! – Ela sorri. - Mas não preciso namorar alguém pra te dar netos, dona Eva, pra ter filhos só é preciso transär com uma mulher fértil – abro um sorriso. - Se emenda, Enrico – meu pai diz rindo. - Falei alguma besteira? – pergunto rindo – ela quer um neto, não uma nora! - Toma juízo, menino – ela me dá um tapinha no braço. - Peça netos a Analiz então mãe, não conte comigo – meu celular vibra com uma mensagem, o pego no bolso e confirmo ser Dominique dizendo que posso pegá-la no restaurante – vou brincar de fazer filho, mãe – digo me levantando e indo em direção as escadas. - ENRICO! – minha mãe grita fazendo todos gargalharem. Pego minha mala no quarto e desço, me despeço de todos na sala e sigo pra garagem. Em menos de quinze minutos já estava na porta do restaurante, e agora tenho que ser educado e cumprimentar os pais e madrasta da Dom, não que eu tenha problemas com isso, só não fiz mais cedo pra ser mais prático. - Oi – digo me aproximando da mesa onde eles estavam. - Oi, Enrico – Dom beija meu rosto – veio rápido – sorri – essa é minha mãe Marisa, meu pai Jorge, minha madrasta Luciana e Bella, minha irmã. Cumprimento as mulheres e aperto a mão do seu pai. - Prazer em conhecê-lo, Jorge. - O prazer é meu, Enrico – ele sorri – como vão seus pais? Muitos anos que não os vejo. - Estão bem, você os conhece? – pergunto. - Claro, estudei com o Olavo minha vida inteira, éramos companheiros de copo também – Jorge ri. - Que bacana – abro um sorriso – mundo pequeno esse! - Realmente, interessante que você e Dominique tenham se conhecido – ele concorda. - Vamos? – Dom chama minha atenção. - Vamos – aperto a mão do pai dela novamente – até breve, Jorge. - Até breve, rapaz, mande um abraço para os seus pais. - Pode deixar – me despeço das mulheres e de Bella, circulo a cintura de Dominique e caminhamos em direção ao carro. - Você podia ter me mandado mensagem avisando que estava aqui, não precisava ter entrado – ela ri. - Qual o problema de ter me apresentado aos seus pais? – abro a porta pra ela. - Nenhum problema, até porque, parece que meu pai já te conhecia – dou a volta no carro e entro. - Pois é! – sorrio – mas eu nunca tinha o visto. A Bella é sua irmã só por parte de pai? - Sim – ela responde mexendo no som quando pegamos a estrada – meu pai casou de novo há alguns anos, e a Lu engravidou da Bella – sorri. - Ela é sua irmã gêmea mais nova, vocês são iguais – sorrio. - De olho na minha irmã caçula, Enrico? – Dom brinca me fazendo rir. - Com certeza, quando ela fizer dezoito anos eu entro na fila! Passamos o caminho conversando e rindo um do outro, estar na companhia de Dominique é legal, além da atração física, nos damos muito bem, ela é divertida e temos muitas coisas em comum, pensamos de forma parecida, temos gostos semelhantes e o melhor de tudo ninguém cobra nada de ninguém, isso torna tudo mais fácil e me faz querer manter essa nossa proximidade. Em duas horas mais ou menos estacionei na garagem da casa de praia da minha família. - Bela casa – Dom diz saindo do carro. - Obrigado, foi o primeiro projeto que eu, Thomaz e meu pai assinamos juntos – respondo orgulhoso – meus pais compraram essa casa a gente ainda era criança, assim que entrei na faculdade decidimos reformá-la, foi meu primeiro projeto, e fiz um estudo de caso sobre ela no trabalho de conclusão de curso. - Você e seu irmão parece terem nascido para a construção civil, né? – ela sorri. - Nunca me vi fazendo outra coisa, acho que ele também não – digo tirando as malas do carro. Assim que passamos pela porta, a governanta vem nos receber. - Bem-vindo, menino Enrico – ela sorri. - Quanto tempo, dona Elsa – a abraço. - Pois é, você e Thomaz riscaram Angra dos Reis do mapa, sumiram daqui. - Temos trabalhado muito, sobra pouco tempo pra passear – respondo com um sorriso – essa é Dominique, ela veio conhecer um pouquinho do nosso paraíso. - Seja bem-vinda querida, aproveite a cidade que tem trezentos e sessenta e cinco ilhas, uma para cada dia do ano – elas se cumprimentam. - Obrigada, dona Elsa. - Filho, vocês estão com fome? Posso preparar algo para comerem. - Pode ser só um lanche, Elsa, e por favor, peça ao Romildo que prepare a lancha, vamos sair amanhã de manhã e provavelmente dormiremos no mar. - Certo, vou falar com ele e acredito que queira que eu sirva a mesa no deck – sorri. - Exatamente – sorrio pra ela – vamos nos acomodar e descemos. Subo com Dominique para minha suíte, coloco as malas no nicho do armário. - Sério que Angra dos Reis tem trezentos e sessenta e cinco ilhas? – pergunta. - Sim – sorrio tirando meu tênis – e devo dizer que é a melhor parte daqui. - Legal! Conheço bem pouco da costa verde, quando eu ainda morava no Brasil, íamos mais para a região dos lagos – Dom abre sua mala – devo colocar roupa de banho? – olha pra mim enquanto tiro minha blusa. - Não seria uma má ideia ter você nua na piscina comigo, mas não faço o tipo exibicionista, então sim, como não estamos sozinhos, é melhor colocar um biquini.
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