Capítulo 12

2400 Words
***Dominique*** Nos trocamos e logo estávamos sentados na mesa do deck a beira mar. Realmente os Ferraro tem muito bom gosto, e muito dinheiro também! A casa é enorme, tem cinco suítes, uma sala ampla de jantar e outra de estar, tudo muito bem decorado, fora a área de lazer com salão de jogos, piscina, sauna, churrasqueira, o deck e um píer. Enrico me contou que a Dona Elsa trabalha aqui desde que compraram a casa, Romildo é seu marido, uma espécie de caseiro que também cuida da lancha. O lanche da dona Elsa é quase um banquete com frutas, suco natural, chá, uns três ou quatro tipos de queijo, pães, bolos, torradas e antepastos, comemos um pouco enquanto o nerd me falava mais sobre sua vida e planos futuros, o safado, além de rico, é gostoso, cheiroso, bonito, engraçado, gentil, cavalheiro e... Melhor parar né Dominique, ele não presta e não queremos namorar, certo? Já nem sei mais o que é ou não é certo, minha mente apenas foca no moreno de olhos verdes e lábios avermelhados que caminha em minha direção usando uma sunga e boné preto, carregando duas taças e uma garrafa de vinho branco. - Já passou das quatro da tarde, então já podemos beber – ele ri me entregando uma das taças. - Hoje é domingo, Enrico, tá liberado beber – o observo abrir o vinho e nos servir. - Verdade, mas a gente recupera isso amanhã – ele brinda nossas taças, põe uma das mãos na minha coxa e se curva até meu ouvido – aos seus dias aqui no Brasil – sussurra e beija meu pescoço me fazendo arrepiar, se afasta e toma um gole sem tirar os olhos de mim, sorrio em resposta e bebo um pouco – o que quer comer mais tarde? Vou pedir pra Elsa deixar pronto e liberá-la, assim a gente pode ficar mais à vontade – se senta em uma cadeira a minha frente. - Não precisa se preocupar, Enrico, almocei há pouco tempo, a Elsa já fez esse lanche, não acredito que vá ter fome logo – bebo o olhando. - Tudo bem – ele coloca seu copo na mesa – vou falar com ela e volto – sorri, se levanta e caminha até a parte interna da casa. Sirvo nossas taças, me encosto na cadeira observando a vista. Logo o nerd volta, apoia um balde com mais duas garrafas de vinho branco e uma de espumante, na mesa ao meu lado, coloca seu boné em minha cabeça e mergulha na piscina me espirrando um pouco de água. - Você não vem? – me pergunta assim que emerge e se apoia na borda, sorrio em resposta, me levanto prendendo meu cabelo em um coque com o boné, levo as duas taças até a borda a sua frente, entro devagar descendo pela escada e caminho em sua direção. - A água tá fria – faço uma careta, Enrico que me observava atentamente e ri. - Molha os ombros que melhora – caminha até mim com as nossas taças e me entrega uma, tomo um pouco e sinto sua mão circular minha cintura – você está uma delícia com esse biquini, Dominique. - Obrigada – sorrio e ele me beija. Apoio os braços em seus ombros sentindo sua língua explorar minha boca, sua mão desce até minha b***a e aperta com firmeza, mordo seu lábio gentilmente e o sinto sorrir sem nos afastar. Enrico para o beijo com selinhos. - Tô feliz que esteja aqui – diz subindo a mão para minha cintura acompanhando o contorno do biquini. - Eu também, nerd safado, mas você deve dizer isso pra todas que traz aqui – o olho de lado caminhando para a parte da piscina mais próximo ao mar. - Nunca trouxe ninguém aqui, você é a primeira, princesa – ele bebe um pouco vindo atrás de mim. - Vou fingir que acredito, mas você chama todas de princesa – falo divertida, ele ri. - É, isso eu não posso negar – me alcança quando apoio meus cotovelos na borda – mas você é diferente de todas as outras, Dominique – cola nossos corpos. - Para com esse papinho, Enrico Ferraro, eu conheço bem esse seu jeito cafajeste – respondo rindo. - Tô falando sério, Dom – faz uma pausa terminando seu vinho – pra provar que é diferente, posso te chamar de rainha então – faço uma careta. - Rainha não, me sinto uma velha no auge dos meus vinte e sete anos – ele ri colocando a taça na borda. - O que sugere então, morena gostosa de um metro e sessenta e dois, com vinte e sete anos? – dá ênfase no dois me fazendo gargalhar. - Pode me chamar de princesa com uma condição – também termino o vinho – não pode chamar mais nenhuma outra de princesa, Enrico Ferraro – viro o rosto em sua direção. - Isso é um compromisso, Dominique Cesarini? – me olha. - Entenda como quiser – dou ombros. Enrico passa a língua no lábio inferior com a boca ligeiramente aberta como de costume, o que o deixa extremamente sexy, curva os lábios em um sorriso e me responde. - Tudo bem – faz uma breve pausa – temos um compromisso, mas precisamos de um brinde para comemorar, princesa – diz a última palavra pausadamente e beija meu ombro. O vejo apoiar as mãos na borda da piscina e subir, observo como se todos os seus movimentos fossem em câmera lenta, me dando uma bela visão do seu corpo. Saio pela escada enquanto o nerd abre uma garrafa de espumante e serve duas taças específicas para a bebida que estavam postas à mesa. - Brindaremos com espumante? – questiono – é realmente um compromisso muito sério – me aproximo pegando a taça de sua mão sorrindo. - Claro que é – ele tira o boné da minha cabeça fazendo meus cabelos se soltarem – é a primeira mulher com quem eu me comprometo – me abraça pela cintura – certamente é um motivo a se brindar – ergue a taça em direção a minha. Brindamos e bebemos juntos olhando nos olhos um do outro, assim que afasto a taça dos lábios, Enrico me toma em um beijo quente e cheio de desejo, ele cola ainda mais nossos corpos me fazendo arrepiar, sua boca ligeiramente fria por conta da bebida desce por meu pescoço me fazendo gemer baixo. - Vamos pra sauna? – ele sobe até minha orelha, mordisca o lóbulo e sussurra – lá a vista é melhor – ri sacana, se afasta pegando a garrafa na mesma mão da taça, entrelaçando nossos dedos. Caminhamos até o lado oposto ao que estávamos, Enrico abre a porta da caixa de vidro totalmente enfumaçada e me dá passagem para que entre. Observo rapidamente os assentos em madeira com dois níveis de altura, o vejo colocar as coisas que trouxe próximo a porta, pega a taça da minha mão e coloca junto, se senta de costas para o mar olhando pra mim. - Fica tranquila, quem está do lado de fora não consegue ver nada aqui dentro, mesmo que conseguissem, já é final de tarde, não tem muitos barcos no mar a essa hora – ele estende uma mão pra mim – sobe, quero te chupar enquanto aprecia a vista – sorri de lado. Faço o que pede ficando com os pés um de cada lado das suas coxas, Enrico olha em meus olhos desamarrando as laterais da minha calcinha de biquini, beija meu c******s me fazendo soltar um gemido, ele lambe toda minha extensão lentamente como se apreciasse uma fruta doce, apoio minhas mãos no vidro a minha frente suspirando, Enrico mordisca, lambe e chupa minha i********e habilmente, sinto uma de suas mãos espalmada na minha b***a, segurando com firmeza, a outra brinca delicadamente em minha entrada, meu corpo estremece quando seus dedos entram em mim, começo a rebolar contra sua boca involuntariamente, ele suga meu ponto sensível com uma certa pressão, reviro os olhos gemendo alto e g**o em seus lábios. - A vista é realmente incrível – digo sacana descendo do assento tentando recuperar o folego – acho que vale a pena admirar mais um pouco – pego minha taça e bebo um longo gole, Enrico levanta se posicionando atrás de mim, e faz o mesmo. - Acredito que tenha mais alguns ângulos para observar – ele coloca meu cabelo de lado, desfaz o laço em meu pescoço e beija ali, suspiro com seu toque, solta também o de baixo ainda beijando minha nuca, seus dedos descem pela minha barriga, coloco uma das minhas mãos pra cima, acariciando sua cabeça, Enrico coloca aquele monumento para fora da sunga e esfrega levemente em minha b***a me fazendo gemer baixo. - Tenho certeza que – fecho os olhos – não irei me arrepender – suspiro. O sinto se afastar brevemente – aonde vai? - Pegar camisinha – responde desanimado – ficou no quarto. Reviro os olhos. - Fo.da-se a camisinha Enrico, tira essa sunga e me come logo – apoio as mãos na madeira a minha frente e empino a b***a pra trás. Em segundos, o sinto enrolar sua mão em meu cabelo e puxar, sem nenhum aviso ele me invade fundo, por completo, solto um grito e sou estocada em resposta. - Era isso que queria, Dominique? – pergunta em meio aos seus movimentos firmes – queria sentir meu p*u dentro dessa sua b****a apertada? Começo a gemer alto sentido meu corpo tremer. - Responde, sua safada – Enrico aumenta o ritmo com meu cabelo ainda em uma de suas mãos e a outra em minha cintura. Mordo o lábio sentindo meu líquido escorrer e minha i********e se apertar em seu m****o, escuto seu gemido rouco e extremamente sexy e sinto o jato quente de libertação dentro de mim. O nerd solta meu cabelo e cola seu peito em minhas costas ofegante. - Você me faz perder o juízo, garota – apoia a testa em meu ombro com a respiração descompassada. Ficamos um tempo assim, em silencio. - Vou pegar uma toalha pra você, já volto. Enrico coloca a sunga, sai da sauna, o escuto tomar uma ducha e volta pouco depois com uma toalha pra mim. Logo estávamos nos trocando de banho tomado na suíte. - Vou descer pra guardar aquelas coisas do deck, quer ir comigo ou prefere me esperar aqui? – pergunta assim que calço minha rasteirinha. - Posso ir com você, mas melhor colocar um vestido ao invés da camisola né? – ele sorri e se aproxima de mim. - Estamos só nós dois aqui – coloca as mãos na minha cintura – agora pode ir até sem roupa se quiser – ri mordendo meu queixo de leve, me fazendo soltar um gemido baixo. - Vou de camisola, seu nerd safado! Descemos de mãos dadas, o ajudei a recolher as coisas que estavam na mesa e levar para a cozinha. Enrico ajeitou tudo e voltamos para o quarto. O nerd também é educado e prestativo, um dia ainda terei a oportunidade de xingar a mãe dele, ela criou um monstro! Sorrio com meu pensamento. - Do que está rindo, princesa? – sou tirada dos meus devaneios. - Nada – levanto o olhar em sua direção já que estou deitada em seu peito enquanto passa um programa qualquer na TV, Enrico suspira e continua. - Posso te fazer uma pergunta? – concordo – a gente transou sem camisinha, você não ficou preocupada ou só deixou o t***o falar mais alto? - Você é promiscuo, não doido, apesar do t***o, sei que tem o mínimo de juízo nessa sua cabeça – sorrio. - Se está dizendo a respeito de doença, eu realmente tenho juízo, mas não passa pela sua cabeça que se tiver um filho meu aí na sua barriga, você não volta mais pra Austrália nem pra pegar suas coisas? – apoio um dos meus cotovelos na cama o olhando. - Você tá delirando ou só está emocionado, Enrico Ferraro? – levanto uma sobrancelha. - Eu tô falando sério, Dominique – sustenta meu olhar me fazendo gargalhar. Ele não se mexe ainda me encarando, me recomponho parando de rir. - Fica tranquilo, bonitinho – selo nossos lábios – eu sei me cuidar – mordo seu lábio sorrindo e me deito de novo. Ficamos um tempo em silencio, e acho de verdade que Enrico tenha dormido, até que: - Isso quer dizer que você não teria um filho meu, Dom? – solto um riso baixo. - Isso quer dizer que não teremos um filho agora – suspiro fazendo uma pausa – e isso quer dizer que você quer ser pai, nerd? – o olho. - Nunca falei sobre isso com ninguém, Dominique, na verdade – ele coça a cabeça – isso não passava pela minha cabeça, até hoje pelo menos – sorriu ligeiramente constrangido. - Relaxa – lhe dou outro selinho – não precisamos pensar nisso, eu uso diu e posso tomar pílula do dia seguinte. - Não! – ele responde de forma firme – não precisa fazer isso – noto seu corpo e sua feição relaxarem – tá tudo bem – solta o ar com força – foi só algo que me ocorreu – o sinto me abraçar – esquece isso – beija meu pescoço – tá tudo bem. Nos abraçamos e em minutos Enrico dormiu. Não sei se essa conversa me deixa confusa ou feliz! Feliz porque minimamente ele pensa em me manter perto, confusa porque parece que eu fui a única que ele se permitiu questionar certas coisas. Enrico tem um milhão de qualidades, poderia ser sim o namorado perfeito, mas ele nunca pareceu querer, segundo o que conversei com a Analiz, ele não mantem nenhuma proximidade com as garotas que pega, então isso que a gente tá vivendo, faz parte da empolgação da novidade, porém, se colocar na balança, eu também quero viver isso tudo com ele agora, quero ser menos racional e tomar atitudes que talvez eu não faria antes de estar com ele, se lá na frente eu quebrar a cara e ver que deu tudo errado – que é o mais provável de acontecer – tudo bem, vou poder dizer que um carinha de nerd com papinho mole me deu um pé na bundä e talvez eu nunca me recupere.
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