***Enrico***
Acordei cedo e desci pra conversar com o Romildo, ele já tinha organizado tudo e estava terminando de levar umas comidas e bebidas para que a gente possa passar o dia e a noite sem que faltasse nada, Dona Elsa já havia colocado a mesa do café e preparado tudo que a pedi no dia anterior.
- Obrigado Elsa, vou ver se a Dominique já acordou e descemos para comer, vamos sair em seguida.
- Tudo bem, meu menino, eu estou indo passar umas instruções ao jardineiro que sua mãe pediu, volto logo – ela sai pela cozinha.
Subo devagar respondendo uma mensagem da Diana a respeito do processo seletivo que fizemos, entro no quarto e o vejo vazio, caminho até o banheiro e vejo Dom de frente para o espelho terminando de prender o cabelo em um r**o de cavalo alto.
- Bom dia, princesa – me aproximo por trás e beijo seu rosto.
- Bom dia – ela sorri.
- Dormiu bem? – apoio as mãos na pia uma de cada lado do seu corpo.
- Uhum – concorda me olhando pelo reflexo – já vamos sair?
- Já tá tudo pronto, vamos só tomar café e podemos ir – ela se vira pra mim e eu abraço sua cintura – ou não está com fome?
- Um pouco – me deu um selinho demorado e fala baixo – você é fofo assim com todas?
- Algum problema? – Sorrio de lado.
- Nenhum – ela sorri – eu gosto desse Enrico.
Tomamos café conversando sobre nossas experiencias no mar e onde ela queria conhecer, temos tempo e por ser segunda, não tem muito movimento, o que nos dá uma certa liberdade.
Ela não tocou no assunto de ontem à noite, e eu sei lá onde estava com a cabeça quando questionei Dominique sobre filho. Eu nunca pensei em ter filhos, não que isso seja impossível, eu só acho que não é pra mim, eu gosto da minha vida exatamente como está, e um serzinho minúsculo depender de mim, não me parece uma boa ideia, por isso sempre tomei cuidado, e ela foi a terceira mulher que transei sem proteção, a primeira foi a que eu perdi a virgindade, era muito novo e imaturo pra pedi-la pra colocar algo que nem eu sabia exatamente como usar, a segunda foi um tempo depois, e eu pirei quando a garota disse que a menstruação estava atrasada, felizmente foi só um alarme falso, mas me fez jurar que não faria isso de novo, pelo menos até ontem à noite, a morena mexe comigo, a ponto de me fazer perder o juízo e a sanidade, preciso admitir que algumas coisas eu só fiz e faria pela Dominique, coisas como conhecer seus pais, viajar com ela, t*****r sem camisinha ou até pensar em um filho nosso juntos, se fosse um moleque, eu o ensinaria a jogar bola e conquistar todas como o pai, se fosse menina e tivesse metade da beleza da mãe, eu a colocaria dentro de uma bolha para que nenhum filho da p**a se aproximasse.
Sinto as mãos de Dom em meu braço quando termino de ancorar em Botinas, uma das ilhas mais bonitas daqui.
- Quer dar um mergulho? – pergunto.
- Você vem comigo? – me olha se afastando um pouco para tirar a saída que vestia.
- Vou – respondo pegando dois flutuadores.
Tiro meus óculos, boné e bermuda pulando na água.
- Não tá tão gelada, mas se entrar devagar vai ficar com frio – digo a olhando sentada no deck da lancha – coragem, Dominique – me aproximo rindo.
Passamos o dia namorando e aproveitando a companhia um do outro, a levei para conhecer algumas outras ilhas até ancorarmos no final da tarde na ilha das palmeiras, uma pequena enseada pouco movimentada e segura para passarmos a noite, ensinei Dom a andar de stand up paddle, e foi divertido, ela tomou alguns tombos, mas conseguiu.
- Se quiser, tira o sal do corpo enquanto eu finalizo o risoto que a Elsa mandou pra gente – falo quando entramos da parte interna do barco.
- Tá bem, mas é rápido, posso te ajudar se quiser – ela pega umas coisas na bolsa que trouxe.
- Vou adiantando e te espero lá fora – selei nossos lábios e sai.
O barco não é considerado um iate porque é um pouco menor que o mínimo, mas é grande e confortável, tem um quarto com ar-condicionado, um banheiro pequeno e uma espécie de cozinha com um frigobar e uma boca de fogão elétrico, a vantagem é que não precisa de tripulação, dá um pouco mais de trabalho, mas é possível navegar pela baía de Angra sem uma equipe, ainda mais que meu pai mantem todas a revisões em dia e temos um suporte da marina para alguma eventual emergência. Joguei uma água no corpo na parte externa pra tirar o sal, e fui terminar nosso jantar.
Arrumei a mesa e pus uns espumantes pra gelar, logo Dominique apareceu com um vestido solto até o meio da coxa, nos sentamos pra jantar e bebemos um pouco.
- Vem, ainda tá cedo pra dormir – digo chegando a proa da lancha.
- Mas quem tá falando em dormir? – responde se deitando no estofado – quero beber mais – estica a mão para que eu a entregue a garrafa.
- Eu gosto quando você bebe – sorrio de lado me sentando a sua frente.
- Você deveria fazer o mesmo – apoia o tronco com o cotovelo, bebe um gole da garrafa e deixa escorrer um pouco pelo pescoço e decote.
- Uhum, talvez – concordo me aproximando, passo a língua pelo líquido até chegar a sua boca, tomo um gole e a observo suspirar de olhos fechados.
- Isso é bom – ela sorri e pega a garrafa da minha mão bebendo mais um pouco.
Tiro seu vestido lentamente e vejo que Dominique usa apenas uma calcinha de renda rosa, pego o espumante de suas mãos, bebo um pouco e a beijo, Dom puxa meu cabelo e arqueia em minha direção, nos afasto ligeiramente e derramo o vinho por sua boca, colo, s***s, até a barriga, chupo seus lábios e desço acompanhando o caminho da bebida até seus s***s redondos, passeio com a língua e os dentes por cada parte do seu corpo, sorvendo o líquido, a fazendo gemer baixo, tiro sua calcinha acompanhando com a boca ainda fria até seus pés, me volto ao meio de suas pernas e passo a língua em sua b****a, Dominique se contorce, começo a chupá-la com avidez, coloco dois dedos a fazendo abafar um grito, a morena rebola freneticamente em meus lábios e não demora muito a gozar, sem deixar que ela se recupere, tiro minha bermuda e me encaixo nela.
- Enrico – ela sussurra arrastado em meu ouvido cruzando as pernas em minha cintura quando aumento o ritmo.
Sinto suas unhas cravarem em minhas costas e chegamos ao ápice juntos enquanto ela geme meu nome, beijo seu ombro ainda ofegante.
- Acho que a gente devia tomar outro banho, juntos de preferência – ela morde meu lábio me fazendo sorrir.
Descemos para parte interior da lancha, tomamos banho e fomos dormir quando já era quase dia, Dominique sabe ser sexy, me provoca e me deixa louco de t***o só com um toque ou por dizer exatamente quando ou como me quer dentro dela.
***
- Deveríamos ir, Enrico – Dom afasta nossas bocas – ou vão mandar alguém atras de nós – sorri.
- Eu não ligo de ficar nesse paraíso com você – aperto sua b***a.
Já era final de tarde, estávamos na areia da praia, Dominique estava sentada no meu colo, com os joelhos no chão e os cabelos molhados, ela desce uma das mãos pelo meu abdômen arranhando de leve, coloco a mão em sua nuca e beijo seu pescoço.
- Olha como você me deixa – a forço contra meu p*u duro dentro da sunga tendo um gemido de aprovação em resposta. Ela o coloca pra fora e faz movimentos de vai e vem – senta logo, princesa, ou eu não vou aguentar muito tempo.
Dom rapidamente afasta seu biquini e engole todo meu p*u com sua b****a molhada, ela rebolou freneticamente, gemendo alto até que gozamos juntos.
Voltamos pra lancha e navegamos de volta pra casa. Qualquer um que olhasse poderia jurar que somos um casal apaixonado, se me questionassem, eu não seria capaz de negar, mas também não concordaria. Tivemos um bom dia, fizemos mais stand up, flutuamos ao redor das pedras com snorkel e namoramos bastante também, por mais que estejamos bem juntos, não sei o quanto estamos dispostos a mudar nossas vidas para estarmos presentes na vida do outro.
Desembarcamos no píer e subimos pro meu quarto, tomamos um banho juntos e apagamos.
Acordamos cedo no dia seguinte, tomamos café e voltamos pra casa, deixei Dominique na porta da casa do seu pai e vim arrumar minhas coisas, Thomaz já estava cobrando minha ida ao Caribe.
***
Já vai fazer cinco semanas que estou nesse paraíso, e as coisas têm ocorrido bem, voltei a rotina de morar em um hotel e trabalhar bastante, a única coisa que mudou é que tenho recusado a maioria dos convites pra sair do Felipe, não vejo mais tanta graça, e estar enfiado em uma ilha enquanto a Dominique está no Brasil, não tem me deixado confortável, a gente se fala como antes, mas é estranho, talvez, e só talvez, eu quisesse tê-la com mais frequência.
- Vou dormir, nerd, daqui a pouco tenho uma reunião no horário de Hobart – ela sorri fraco – nos falamos amanhã.
- Boa noite, princesa – a observo piscar devagar – nos falamos amanhã.
Desligamos e eu liguei a TV pra assistir um filme antes de dormir.