Acordo. Levanto-me. Tomo um banho. Escovo os dentes. Faço uma maquiagem leve. Visto um lingerie simples. Ponho um sapato de salto do tom da minha pele. Uma calça preta, com uma blusa social azul escuro.
Saio do meu quarto. Vou para cozinha. Tomo meu reforçado café da manhã. Meu celular toca em cima da bancada. Vejo que é Clarisse. Atendo.
-Bom dia Dona Eduarda.
-Bom dia Clarisse.
-Eu estou lhe ligando para avisar que o cliente de hoje a tarde desmarcou para semana que vem. Então se senhorita só precisar terminar de analisar os papais dos chineses.
Bufo.
-Ok. Vou estou indo para o escritório. Termino ne analisar os papéis e volto para casa.
-Sim senhorita.
-O Senhor Rodriguez esta no escritório?
-Sim senhorita.
-Obrigado.
Encerro a ligação. Ligo para Ricardo.
-Alô.- ele atende grosso.
-É assim que atende sua melhor amiga Ricardo Rodriguez?
-Não venha com essa coisa de melhor amigo para meu lado Madu! Ontem você não veio conversar comigo. Deixou-me morto de curiosidade sua cachorra!
-Au au!
-b***h!
-Ricardo eu não tive tempo, mas hoje terei tempo para um almoço com você!
-Pôs eu não quero!
-Então fique sem saber quem estou dormindo! Adeus!
-Paraaa tudooo! É claro que eu quero saber quem é esse bofe escândalo!
-Combinado o almoço!
-Logicoooo!
-Adeus biba!
-Adeus Darling!
Desligo.Gregori entra na sala
-Bom dia!- seu tom é irritado.
Franzo o cenho.
-Bom dia. Algum problema?
-Não. –ele me da um sorriso irônico.
Eu que sou a mulher e é ele que amanhece que mau humor vai entender.
-Olha estou indo para o escritório. Precisa do carro.
-Vou me trocar e vou com você! –diz ríspido.
-Tudo bem.
Puta que pariu será que ele tem algum transtorno de personalidade. Porque p**a que pariu!
Depois de coloca de dez minutos. Volta Gregori. Vestido um sapato social. Um jeans claro, uma blusa cor de vinho.
Saímos de casa. Pegamos o elevador. Fomos ate a garagem. Entramos no carro. Ligo o radio e a musica que surge é Britiney –Criminal.
Ele é um trapaceiro, ele não é bom para ninguém.
É um perdedor, ele é um vagabundo.
Ele mente, ele blefa, ele não é confiável.
Ele é um o****o com uma arma.
Eu sei você me disse que eu deveria ficar longe dele.
Eu sei você me falou que ele é um cão vira-lata.
Ele é um cara mau com um coração podre.
E até eu sei que isso não é sensato.
Mas, mamãe, eu estou apaixonada por um criminoso.
E esse tipo de amor não é racional, é físico.
Mamãe, por favor, não chore, ficarei bem.
Pondo a razão de lado, não posso negar, eu amo aquele cara.
Ele é um vilão seguindo as leis do d***o.
Ele é um assassino só por diversão.
Ele é um dedo-duro e imprevisível.
Ele não tem consciência, ele não tem nada!
Oh-oh...Eu se-ei
Deveria abandonar, mas não!
Porque ele é um cara mau com um coração podre.
E até eu sei que isso não é sensato.
Mas, mamãe, eu estou apaixonada por um criminoso.
E esse tipo de amor não é racional, é físico.
Mamãe, por favor, não chore, ficarei bem.
Pondo a razão de lado, não posso negar, eu amo aquele cara.
E ele tem meu nome.
Tatuado no seu braço, é o seu amuleto.
Então eu acho que está tudo bem.
Ele está comigo.
E nós escutamos pessoas falando.
(pessoas falando)
Fazendo comentários maldosos, tentando nos separar.
Mas eu não os escuto.
Eu não estou nem aí.
Porque, mamãe, eu estou apaixonada por um criminoso.
E esse tipo de amor não é racional, é físico.
Mamãe, por favor, não chore, ficarei bem.
Pondo a razão de lado, não posso negar, eu amo aquele cara.
Mamãe, eu estou apaixonada por um criminoso.
E esse tipo de amor não é racional, é físico.
Mamãe, por favor, não chore, ficarei bem
Pondo a razão de lado, não posso negar, eu amo aquele cara.
Essa musica meche com meus pensamentos. Pôs descreve uma situação que estou vivendo. Não que ame Gregori. Todavia eu sinto que de alguma o forma sinta ao por ele que não é só desejo é algo físico e não sei se ele sente o mesmo por mim. Sem contar um fato que ele seja um ex-presidiário se minha família descobre será meu fim.
Chegamos ao prédio. Estaciono na minha vaga. Subimos em silencio. Quando chegamos falo para ele me esperar no hall pôs eu só vou dar uma olhado nos papeis ele aceita.
Vou para minha sala. Começo a analisar os papeis. Depois que termino. Levanto-me. Sou empurrada contra a parede. Um cheiro forte de álcool invade minhas narinas. Noto que é Simon. Sua expressão é sombria.
Não devo novo não!
Minha cabeça esta girando. Sinto uma falta de ar. Minhas pernas tremem.
É o Simon Madu! Não Gabriel.
-Simon...por favor.. Me solte.- gaguejo.
-Eu amo você!
Eu nunca me disse isso. Não quando estávamos juntos.
Ele me beija. Eu endureço o maxilar para não permitir o acesso dele a parte interna de minha boca.
-Que p***a!-gritou Gregori.
Simon me soltou. Eu olhei em direção a porta. Gregori me encarava. Seus olhos mostram desapontamento. Ele se virou. Saiu andando. Eu fui atrás dele. Simon me puxa belo braço.
-Agora não!-Gritei.
-Eu amo você!- ele gritou.
-Esperou três malditos anos para me dizer isso Simon? Só tenho uma coisa a dizer a você! Disse-me isso tarde de mais! Acabou Simon!-gritei.
Soltei meu braço. Sai correndo. O elevador estava indicando de estava chegando ao térreo.
-Que p***a esta acontecendo aqui?
Ricardo pergunta perto da mesa de Clarisse.
-Não enche Ricardo!
Sai correndo pela escada de emergência. Chegando ao térreo vejo Gregori entrando em taxi. Vou correndo ate o estacionamento. Entro no carro. Pego a chave do bolso. Ligo o carro. saio correndo em alta velocidade atrás do carro.
Que merda Gregori! Porque saiu correndo? E porque eu estou correndo atrás dele?
Porque você gosta dele sua anta!-grita uma vozinha irritante dentro da minha.
O taxi para em frente da minha casa. Largo o carro em frente ao meu prédio. Desligo-o. Saio correndo. Quando entro prédio. Gregori já esta dentro do elevador. Mas uma vez vou para as escadas de emergência.
Merda!
Como mordo no quinto andar. Fodeu.
Quando chego ao meu apartamento. Gregori esta com uma bolsa nas costas. Curvo o troco colocando as mãos no joelho. Recuperando um pouco de ar.
-Só me de um minuto. -pedi.
-Eu te dou todo tempo do mundo mas longe daqui!- diz sarcasticamente.
Me levante e o encarei.
-Oque viu entre me e saiu não passou de um m*l entendido.
-Um m*l entendido ele beijando a sua boca!- ele diz irônico.
-Nos não temos nada! Se bem me lembro nosso lance só era trepar!
-Nosso lance era só isso, mas devíamos ter respeito! c*****o!- ele grita.- c*****o Eduarda nunca exigi nada de você mas poderia ser pelo menos sincera comigo e falar que queria ter relacionamento aberto que nem entrava nessa merda!
-Como assim?
-Não sou um homem que curte dividir as parceiras com outro homem!
-Eu não estou trepando com Simon!- gritei.
-Não foi isso que me pareceu!- gritou.
Continuo.
-Porque me mandou ficar no hall?
-Porque ia só ver uns malditos papeis! Pensei que ia ficar entediado! Gregori eu nunca menti para você! Você sabe disso.
-Então porque ele foi para lá? Porque te beijou?
-Eu não sei!
-Eu não sei depois do que eu vi se posso confiar em você!
-Oque eu faço para voltar a confiar em mim?
-Quem é Gabriel?
Meu sangue gelou. Comecei a tremer.
-Onde ouvi esse nome?
-Você falou ontem de noite. Parecia estar tendo um pesadelo.
-Eu não posso falar.
-Se não confia em mim para falar então eu vou embora.
Ele saiu pela porta.
-Espere! –grito.
Ele para. Olho para ele