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Blurb

Melinda Thompson Petrovich olhava a carta de sua irmã e respirava fundo. Seu pai tinha sumido ou morto ninguém sabia. A fazenda que eles moravam estava prestes a ir a leilão. Estavam na mais absoluta miséria! Lembrou com amargura do dia que seu pai a abandonou... a repudiou...a deixou por conta de sua própria sorte. Morou em vários lares adotivos para depois cair num orfanato onde conheceu Sanderson e Alexandra. Formou sua família não tendo laços sangüíneos mas unidos no coração. Se ergueu a duras penas! Era rica, poderosa e influente. Tinha amigos espalhados por todo mundo também. Era vice presidente de uma multinacional com varias filiais por todo mundo. Tinha herdado uma empresa também de seu marido falecido que não era nada pequena. Resumindo tinha feito, visto e realizado mais coisas que um dia pensou. Mas a pergunta persistia em seu coração, perdoou seu pai após estes quinze anos? Suas irmãs o que faria? Viraria as costas definitivamente para seu passado e família de sangue?

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Capitulo 1 - Sem Revisão
Melinda - uma semana antes. Da sua cobertura podia ver toda Tóquio. Estava no final do congresso da empresa que sempre era feito em uma de suas filiais e a bola da vez era Tóquio. A presença de outras empresas eram sempre bem vindos é claro. Era um momento para negócios e parcerias sempre lucrativas. Conseguia circular entre todos com elegância e parcialidade. Também era conhecida como Tigresa de Jade por causa dos seus olhos verdes e de ser implacável nos negócios. Sempre conseguia o que queria. Mas olhando para aquele lugar e ter a consciência de onde chegou se sentiu vazia. Para quem ia deixar tudo aquilo? Edik Petrovich seu falecido marido tinha morrido antes de concretizarem o sonho dos dois de ter um filho. Um acidente de carro que quase matou os dois roubou-lhe o seu sonho. Tinha trinta e um anos que ia completar daqui duas semanas. Possuía uma família que a amava, mesmo não sendo de seu sangue, tinha dinheiro e poder, mas se sentia...vazia. O que ainda faltava? _ Nossa! - exclamou Sandra sua assistente entrando na minha suite - Isto tudo é para o pobre do Carter? - brincou admirando o meu vestido preto rendado quase transparente. Eu tinha amarrado meus revoltos cabelos castanhos-avermelhado num coque frouxo e sexy, ressaltando mais as minhas curvas, pouca maquiagem no rosto, mas a boca deixei vermelha como um morango maduro. Minha marca! Não era tão alta e magra, mas sabia tirar vantagem do que tinha. _ E para calar a boca da c****a da Pamela. - sorri admirando o vestido amarelo decotado da minha linda assistente morena - Você também está de parar o trânsito. Pretendente a vista? _ Quem sabe. - sorriu ela misteriosa - Chegou uma encomenda para você de New York. Veio pelo malote da empresa. - se aproximou e entregou-lhe uma caixa. Olhou surpresa a pequena caixa com interesse. Devia ser importante porque foi enviado por Luzia sua governanta. Quando abri encontrei uma carta. li e sentiu o meu coração gelar. _ Quem hoje em dia manda carta? - Sandra disse curiosa. _ Belinda. - sussurrou a franzir a testa surpresa reconhecendo a letra bem-feita. _ Belinda. - repetiu Sandra mais curiosa. _ Me deixe sozinha Sandra por favor. - pedi abrindo o envelope com todo o cuidado. _ Tudo bem. - caminhou para a porta e abriu - Estou no bar te esperando. - fechou a porta. Leu a carta com cuidado e atenção. Sentiu todo o desespero em cada linha traçada. Viu as marcas das lágrimas. A letra tremula deixava claro a sua insegurança. Se ela recorreu a mim era porque não tinha mais a ninguém para pedir ajuda. Mesmo longe tanto tempo a conexão entre elas era forte. Por isto podia sentir a sua emoção ali latente. A situação era terrível para não dizer miserável. Seu pai tinha desaparecido ou ter sido morto, ninguém sábia ao certo. A fazenda estava prestes a ser leiloada. Sua irmã caçula se metendo em confusão uma atrás da outra. Muita coisa para a pobre e meiga Belinda lidar. _ Coitado do pobre Carter. - Anton entrou na sua suite vestido o seu terno preto. Seu amigo era lindo, alto, loiro, musculoso um verdadeiro deus grego - O que aconteceu? - me perguntou vendo a minha agonia. Levantei e entreguei a carta para ele ler. Enquanto ele lia fui ao bar e coloquei whisky em dois copos e entreguei um a ele. Os belos olhos castanhos de Anton brilhavam de raiva enquanto lia a carta. _ Mande dinheiro. - opinou irritado. Anton conhecia a sua história e odiava o seu pai pelo que fez. Viu ele tomar a bebida de uma vez só. _ Não é tão fácil assim. - o olhei desgostosa - Belinda não tem estrutura para aguentar tudo isto. _ O que pretende fazer então? - a olhou entre surpreso e irritado. Também não tinha como responder. Muita coisa para pensar. _ Não está pensando em ir lá ne? - a encarou curioso. Anton era um dos seus mais amados amigos. Era alguém para se contar em todas as adversidades. Também um inimigo implacável quando necessário. Respirou fundo confusa. _ Hoje vamos ao final do nosso congresso. - coloquei um sorriso nos meus lábios e fui ao bar novamente - Tenho que dar uma lição na c****a da Pamela e fazer uma aliança com Carter. Depois penso sobre isto. Anton sorriu divertido. _ Vamos à festa! - lhe estendeu o braço que aceitei sorrindo. _ Vamos ao divertimento! Vamos a caça. _ Vamos, minha Tigresa. Sorri é o acompanhei, mas sabia que tinha questões ainda a resolver. A carta aberta de Belinda em cima da mesa lhe lembrava isto. **** Uma semana depois Sua moto Harley Davidson percorriam a estrada rapidamente. Podia ouvir a respiração ofegante de Zeus a suas costas. Seu rottweiler amava andar de moto por isto mandou fazer um suporte para levá-lo. Ao longe pode observar as luzes da pequena cidade de Green Valley. Nada havia mudado nestes últimos quinze anos, só algumas lojas a mais e um bar digno. Alex ia gostar de beber ali. Rodou pela cidade por algumas horas reconhecendo o local. Um prédio próximo à praça central lhe chamou a atenção pela quantidade de carros parados. _ O conselho da cidade está reunido Zeus. - desceu da moto é o cachorro saltou para o seu lado - Toda a cidade deve estar aí. Vamos ver o que discutem? - passou a mão pela cabeça do animal que ganiu prazeroso - Também estou cansada. Daqui a pouco descansamos e comemos. - bateu no seu flanco - Vamos. Subiu as escadas e entrou pela porta ficando escondida atrás de uma coluna observando o salão cheio. Alguns dos rostos eram conhecidos da sua adolescência. Mas estavam enrugados pelo passar dos anos. Viu as pessoas que estavam sobre um pequeno palco. Pelo visto o homem do meio era o prefeito, um homem gorducho, branco e calvo que suava muito pelas quantidades que passava o lenço pelo rosto. O da direita pelo distintivo devia ser o xerife um homem de meia-idade com um bigode farto. A da esquerda era uma mulher que parecia a sua professora da quarta série. Havia mais um homem e uma mulher que não sabia o que fazia ali. As pessoas gritavam e pareciam furiosas por causa do roubo de gado. O prefeito tentava colocar ordem, pedindo silêncio e ordem, mas estava sendo impossível. _ Daqui a pouco vai sumir outra pessoa como aconteceu com o Thompson. - gritou alguém. Conseguiu ver uma cabeça vermelha conhecida sentada na primeira fileira de cadeiras. _ Thompson foi defender a sua terra e veja só o que aconteceu. - gritou uma mulher. _ Pessoal por favor. - pedia o prefeito. _ Ele deve ter fugido isto sim. - um homem gordo se levantou sorrindo - Fugiu da vergonha se ver a sua fazenda leiloada. Conhecia aquele homem e sorriu friamente. Nem fudendo Lewis você vai ficar com a fazenda da minha família, pensei irritada. Vou mandar levantar a vida deste i****a, determinei e passei logo uma mensagem para Bummer. _ Meu pai não é um covarde! - gritou Belinda do outro lado do salão e eu sorri feliz. Belinda permanecia igual - Você não vai colocar as suas mãos sujas na fazenda da minha família. _ Como pretende pagar as promissórias, querida? - uma loira levantou-se ao lado de Lewis e a reconheceu como sendo sua filha, e se a sua memória não falhou seu nome era Amanda. _ Vou dar um jeito. Mas vocês não vão pôr a mão nela. - esbravejou Belinda e eu adorei. Se fosse eu, é claro daria um murro na cada de cada um, mas fazer o que ne? Ninguém é perfeito! _ Papai por favor. - um homem levantou-se e tocou no ombro do senhor. O reconheceu também, era Liam Lewis - Não é lugar para isto. O xerife levantou-se e bateu na mesa com força fazendo todos se calarem. _ Senhores calem a boca. - gritou o xerife furioso - Thompson está sumido e estamos o procurando. Parem de especular sob o que vocês não sabem. - olhou para todos, furioso - Há uma família que teve um familiar sumido. Não é motivo para chacota! Gostou do xerife! Pediu uma investigação de cada pessoa envolvido no caso da raposa velha Thompson, mas gostou dele. _ Mas que ele fugiu antes do leilão ele fugiu. - rebateu um rapaz que tinha a idade de Beatriz. A risada estourou no salão e Belinda se levantou exasperada. _ Seu fedelho filho de uma c****a! - gritou. _ Não xinga a minha mãe sua v***a. - gritou o rapaz de volta. O rapaz avançou para ir até Belinda, mas foi contido. A confusão instalou-se novamente no salão. Se abaixou próximo a Zeus e deu-lhe uma ordem. O cão não demorou para correr para Belinda e ficar a sua frente latindo ferozmente para o rapaz. _ Alguém tira este cachorro daqui. - gritou alguém. _ Chamem o controle de animais. - outra pessoa gritou. _ Se alguém tocar no meu cachorro eu mato. - gritei e todos pararam. Andei pelo salão e subi até o palco sobre o olhar atento de todos. _ Zeus junto. - chamou o seu cão que logo foi para meu lado - Me empresta por favor prefeito. - pegou o microfone - Boa noite, amada cidade. A sua ovelha n***a favorita voltou. - gargalhei diante de uma plateia apática. _ Desça daí. - ordenou Lewis furioso - Você não tem direito de estar aí. Olhei para ele e balancei a cabeça negativamente sorrindo. _ Bem povo, só vim dar um recado. A fazenda não será vendida. - avisou. _ Como pretende fazer isto? - quis saber Amanda. _ Não e da conta de vocês. - sorriu a fazendo ficar irritada - Mas a fazenda será reerguida. Queira vocês ou não. Não brinquem comigo ou fiquem no meu caminho. - olhei para os Lewis - Não terei nenhum problema de chutar certos traseiros ou usar qualquer outro meio para atingir o meu objetivo. Não terei misericórdia! - vi com satisfação o Sr. Lewis engolir em seco. Ia descer, mas retornei - E meu p... a raposa velha será encontrado. - olhei para o xerife e continuou - Amanhã vou ao seu escritório xerife. Temos muito que conversar. O xerife assentiu. _ Boa noite. E obrigada pela atenção. Desceu do palco ainda sobre o olhar atento das pessoas com Zeus. Já estava na porta quando ouviu Belinda a chamar. _ Em casa Bel. Te espero lá. Subiu na sua moto e prendeu Zeus e partiu. A minha mente estava a trabalhar a mil por hora. Fez bem em ter vindo afinal. Belinda não ia suportar a pressão. A fazenda da família Thompson estava uma ruína. A casa antes imponente e motivo de orgulho estava aos pedaços. Uma imagem muito triste do que foi um dia. Uma mulher saiu da porta enquanto avaliava a casa. _ Quem está aí? - a mulher perguntou. Sorriu, saindo das sombras e encarando a mulher que ajudou a cria-la. _ Como vai Nancy? Viu os olhos azuis se encherem de lágrimas ao reconhecê-la. A velha senhora a abraçou forte e chorou. Só para receber aquele abraço já valeu toda aquela viagem. _ Calma mulher. - a afastou devagar com carinho sorrindo. Também me sentia emocionada e piscava os olhos para evitar que as lágrimas descessem - Não é todo o dia que a ovelha n***a retorna ao aprisco né? - acariciou o rosto enrugado querido. _ Que saudade Mel. - a mulher lhe acariciou o rosto com carinho. Nancy era sua tia e veio morar com eles depois que a sua mãe morreu. Nunca se casou e cuidou das filhas da irmã como fosse suas. Ela era ruiva, mais menor e de grandes olhos azuis, que não herdou - Sofri todos estes anos sem ter notícias suas. _ Bel me achou e me mandou uma carta contando tudo. Por isto estou aqui. - expliquei - Podemos entrar Nancy? Estou realmente cansada. _ Claro. - disse a mulher se recuperando limpando o rosto - Você deve estar com fome também. _ Morrendo. - admiti descendo para pegar a minha bolsa. A vi recuar quando Zeus se pós do meu lado - Não se preocupe com ele. Zeus é um bom menino. - passou a mão a cabeça do cão que latiu feliz - A viagem foi longa e estamos com fome. Nancy assentiu e entrou e eu a acompanhei. Assim que entrei não pude evitar a minha cara de desgosto. Tudo que um dia indicava riqueza e prosperidade estava quebrado e em ruína. _ Foram tempos difíceis. - disse Nancy me encarando - Seu pai... _ Não fale nele Nancy. - pedi brusca. _ Tudo bem. Venha comigo a cozinha. - caminhou para o ambiente e eu a segui. Não passou despercebido a geladeira quase vazia - Que tal um sanduíche? - propôs ela tirando os ingredientes da geladeira. _ Para nós parece ótimo. - me sentei numa banqueta e Zeus se deitou aos meus pés. _ Bel está na cidade. E Bia saiu com alguns amigos, foram ao cinema. - explicou a mulher trabalhando rápido fazendo quatro sanduíches enormes. _ Encontrei com Bel na reunião da cidade. - expliquei pegando dois sanduíche e dando um a Zeus - A coisa estava quente. Tive que intervir. Nancy parou e ficou me olhando por alguns minutos antes de balançar a cabeça e encher uma caneca com café. Ela me conhecia muito bem. _ É incrível que depois de tantos anos vocês ainda são idênticas. _ Eu fiquei loira por alguns anos. - sorri a vendo arregalar os olhos - Pura rebeldia. - passei a mão pelas minhas madeixas rebeldes. Meu cabelo estava cumprido demais, mas fiquei feliz por não ter cortado - O pessoal reclamou tanto que deixei voltar a cor natural. _ Gosto do tom de seu cabelo. Vou arrumar seu quarto enquanto você come. - colocou o restante dos sanduíches em minha frente num prato. _ Obrigada. - tomei o café e sorri ao ver a curiosidade brilhar nos belos olhos azuis - Amanhã conversamos e te conto tudo está bem? _ Sim. - ela sorriu e se afastou, não antes de me dar um beijo na bochecha - É bom que esteja de volta. Respirei fundo e recomecei a comer e tomar café. Estar de volta naquela casa era como descavar velhas feridas que pensou que tinha curado, mas estava enganada. Era muito difícil estar ali. A dor ainda era muito grande. Estava pegando sua bolsa quando escutou um carro estacionando e uma exasperada Bel romper a sala. Assim que a viu se jogou nos meus braços e chorou como uma criança. Deixei que a emoção me tocasse e a abracei forte também. Por anos trancou este sentimento dentro do peito, se convencendo que era melhor ficar afastada, mas agora com a sua irmã ali nos seus braços teve que admitir que sentiu saudades dela, de Nancy, Bia... _ Minha irmã. - Bel sussurrou ao meu ouvido - Senti tanto a sua falta. _ Eu também. - sorri a afastando um pouco. Era como se ver num espelho, Belinda Thompson era sua irmã gêmea idêntica com poucas diferenças sutis como: ela era mais baixa que eu uns dois centímetros, mas ainda era alta para os padrões normais, seus cabelos castanhos avermelhados pareciam estar mais curtos que o meu, os olhos verdes eram mais expressivos, a boca carnuda tinha covinhas quando sorria, ela não tinha sardas no nariz como eu e para minha infelicidade eu parecia ser mais branca nem as sessões de bronzeamento artificial dava jeito nisto. _ Nem acredito que está aqui. - ela sorriu limpando os olhos feliz. _ Eu também não. - não menti, pois me sentia desconfortável ainda naquela casa - Temos muito o que conversar. Mas pode ser amanhã? Estou exausta! _ Claro. Amanhã ti coloco a par de tudo. _ É muito bom vê-las junto de novo. - disse Nancy da escada feliz, não escondendo a emoção - Seu quarto está pronto Mel. Está tudo como você deixou. _ Obrigada. - peguei minha bolsa e beijei o rosto das duas mulheres antes de desejar boa noite com Zeus atrás de mim. Realmente o meu quarto era do jeito que me lembrava. Um quatro de uma adolescente rebelde cheio de postes de bandas pelas paredes, atores de cinemas, postes de cidades e países pelo mundo... Passeie as minhas mãos pela parede saudosa me lembrando da pessoa confusa e perdida que fui. Mas tinha força, por isto chegou até onde chegou. Muitos daqueles sonhos tinha realizado. Sorriu triste! Tirou a sua roupa de motoqueira e colocou sobre uma cadeira, pegou uma camisa longa em suas coisas e foi tomar banho enquanto Zeus se apoderava de um tapete. Assim que deitei passei uma mensagem para Anton dizendo " Em casa."

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