capitulo 65

1190 Words

📓 NARRADO POR MIGUEL SANTANA O baile tava pegando forma lá embaixo, a batida encaixando no peito igual segunda respiração. Mas antes de descer pra comandar a p***a toda, eu precisava checar uma última coisa: Manu. Subi o beco rápido, desviando da molecada que descia animada, passando pelo cheiro de frango frito e o barulho das motos sendo ligadas. Quando virei na minha viela, percebi de cara: a porta tava trancada. Toquei. Nada. Toquei mais forte. — “MANU!” Silêncio. Revirei os olhos e respirei fundo, falando sozinho: — “Claro… a peste já tá rodando o morro.” Abri a porta com minha chave, já esperando ver a casa revirada, maquiagem jogada, sapato sem par, um caos. Mas tava tudo arrumado. Luz apagada. Cama feita. Nem sinal da endemoniada. — “Ótimo… isso vai dar dor de cabeça.” T

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