đ NARRADO POR TOURO Eu fui andando devagar pelo corredor apertado, ela presa no meu colo, as pernas em volta da minha cintura, o peito dela batendo no meu cada vez que ela respirava mais forte. A casa inteira tava silenciosa. SilĂȘncio de madrugada. SilĂȘncio de perigo. SilĂȘncio de duas pessoas que nĂŁo deviam estar ali juntas, mas estavam e nĂŁo tinha força humana que separasse. Cheguei na porta indicada. Primeira Ă direita. Empurrei com o pĂ©. O quarto dela apareceu numa luz fraca da rua: cama arrumada, cobertor claro, um quarto simples⊠e tĂŁo ela que quase me fez perder o rumo. Entrei. Fechei a porta devagar com o calcanhar. Ficamos sĂł nĂłs dois ali. O resto do mundo ficou fora. A respiração dela ficou presa na garganta quando eu a ajeitei nos meus braços e quando eu a coloque

