NARRADO POR TOURO O baile já estava morrendo quando a gente saiu do beco. O som ainda batia lá longe, um grave cansado que vibrava no concreto, como o último suspiro da noite. Fumaça doce no ar, risada estridente de gente bêbada tropeçando pela viela. Copos no chão. Garrafas quebradas. Um casal se comendo de pé na sombra, despreocupados. E eu ali… com a Manu do meu lado. Calada. Quente. A respiração ainda entregando mais do que ela queria. Ela vinha caminhando rápido, quase correndo, como se estivesse tentando fugir de si mesma, fugir da marca de g**o que eu tinha deixado nela. A saia dela ainda estava torta. Meu cheiro de tabaco, pólvora e sexo suado grudado no pescoço. E a perna dela... a perna dela dava aquela falhada leve, aquele tremor gostoso de quem ainda está sentindo o afters

