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1363 Words
Volto a acordar quando ele se mexe e tenta falhamente afastar seu braço sem me acordar. – o que foi?_ olho confusa para ele. – não se preocupe, tem alguém batendo na porta, eu vou só abrir_ ele coloca uma calça qualquer, abre a gaveta e pega sua arma, me fazendo nesse instante me sentar na cama_ relaxa_ fala seguindo até a porta do quarto. – ah tá, relaxa o tanas_ falo quando ele sai e me levanto seguindo enrolada no lençol parecendo um fantasma ninja querendo não ser vista por quem quer que fosse, mesmo que os fantasmas já sejam invisíveis e não precisem ser ninjas. Ainda do corredor consigo ouvir as vozes na porta principal. –_você estava dormindo até agora? Ela é milagrosa viu_ _ a voz de Desmond soa seguida de uma risada. –_ela pode ser milagrosa mas você precisa trabalhar, são quase horas de almoço, você tem 1h até se encontrar com o merda do Cailan_ _ dessa vez soou uma voz desconhecida. –_eu não me esqueci, não preciso que ninguém me lembre o que eu devo ou não fazer, chego na mansão em 45 minutos e partimos_ _ a voz seria e autoritária de Enzo soa para quem quer que estivesse lá fora. –_45 minutos?_ o desconhecido pergunta. –_deixa de ser chato Alex, vamos logo, ele precisa se "preparar"_ _ reviro os olhos só ao ouvir a ênfase que Des deu no preparar, eu não precisava vê-lo para saber que ele estava se referindo a outras coisas e claro, que sua intenção era de provocar seu amigo. –_apenas vazem daqui_ _ ele manda menos autoritário do que no início. –_só tenta deixar a pobre princesa descansar_ _ Des fala e nem um segundo se passa e já oiço a porta sendo fechada. – o chefe da máfia impiedoso está sendo requisitado?_ pergunto me afastando da parede para ser notada por ele. – eles precisam de mim mas podem esperar_ fala vindo em minha direção_ nesse instante tenho algo melhor a fazer. – não, não tem não_ me afasto. – sério?_ me olha indignado. – você se empolgou demais ontem, eu estou morta_ reclamo segurando o lençol firmemente. – eu me empolguei? Gabie você acabou comigo ontem, acho que meu estoque de filhos foi todo pro lixo noite passada_ reclama. Eu acabo rindo_ não se preocupe você já deve ter se recuperado_ aponto para sua calça e ele ri. – vou tomar banho de água gelada, preciso me recompor_ aponta para si mesmo. – e depois disso vai voltar a ser o cara mandão e irritante? – preciso ser, se eu não for quem mais será?_ arqueia a sobrancelha. – você não vai morrer se for legal_ argumento. – eu sou legal com você, os outros não precisam ver porque se virem eu sendo legal eles matam você_ segurou meu rosto_ mas saiba de uma coisa Gabie, você está indo em um caminho sem volta e se isso aqui dentro_ aponta para seu peito_ pertencer a você, eu nunca mais vou te deixar partir_ confessa. – eu não tenho escolha Enzo, se eu não fizer você mata quem eu amo_ dou de ombros. – então eu te darei uma escolha Gabie, em um mês, você vai poder decidir se quer ou não voltar para sua vida, vou deixar você escolher se quer ir embora ou permanecer, mas durante esse mês ainda vai me obedecer plenamente. – e se eu escolher ir?_ pergunto curiosa. – se você for não tem problema, eu não farei nenhum m*l a você e nem a sua família, você poderá ir em paz, mas se ficar..._ ele acrescentaria mas o interrompo. – você sabe que eu escolherei ir não sabe? – eu sei_ assentiu_ mas farei você mudar de ideia_ e nesse instante ele me beijou, arrancou o lençol de mim e fez tudo que pôde com minha sanidade mental. ••• – 45 minutos, haham_ o cara que os recebeu no aeroporto da outra vez, fala quando Enzo entra no local e logo depois eu. – tive uns imprevistos mas já estou aqui_ Lorenzo responde calmamente. – bom dia_ os cumprimento. – nossa, ela ainda está viva_ Alex fala ao me encarar_ já agora, é boa tarde querida_ me corrige. – tá, boa tarde alguém via a Vilma?_ pergunto querendo sair o mais rápido possível dali. – cozinha_ Desmond aponta na direção da tal cozinha enquanto sorri. – obrigada_ faço um joinha e sigo na direção que ele apontou. Não foi tão difícil achar o local onde estavam algumas mulheres incluindo Vilma. – finalmente, achei que não fosse voltar mocinha_ a ruiva sorri ao me ver. – estou aqui, não se preocupe_ sorri_ boa tarde para as senhoras_ falo um tanto constrangida por estar no meio de tantas mulheres. – olá, não fique tímida, aproxima-se, você já comeu alguma coisa? Eu vou servir você querida não se preocupe_ uma das mulheres fala docilmente e se aproxima sorrindo. – eu tomei o café da manhã faz pouco tempo_ respondo. – calma mãe, deixa ela respirar oxi_ Vilma intervém. – mãe?_ a olho confusa. – verdade eu não apresentei vocês, essa é a minha mãe Mariana, essas são a Selina, Adana, Felipa, Georgina, Helen..._ e mais umas 5 raparigas que nem o nome entrou na cabeça_ e senhoras, essa é a Gabriela, "a médica" _ Vivi enfatiza a última parte e tenho que a olhar com a sobrancelha arqueada. – não precisa enfatizar, eu sou médica de verdade_ cruzo os braços. – é que você não é só uma médica, você é a médica_ ela explica com um sorriso enorme. – sério?_ falo indignada mas ainda assim rindo. – muito sério, o senhor Lorenzo nunca leva ninguém para o chalé dele_ uma das moças fala. – pelos vistos todo mundo sabe que eu fui para lá_ sussurro coçando minha cabeça. – as informações se propagam rápido por aqui, principalmente quando se junta Alex e Desmond, dois fofoqueiros_ Vilma fala rindo. – que constrangimento_ tapo meu rosto. – não se preocupe com isso vamos lá_ ela vem até mim e segura minha mão me levando com ela em direção a outra porta que constato ser uma saída_ temos muito que fazer, precisamos de um vestido, fazer as unhas, massagem porque vamos precisar estar bem relaxadas para aguentar essa noite..._ ela ia mencionando as coisas. – essa noite?_ pergunto confusa. – o motivo de termos vindo para cá_ ela destrava um dos 5 carros que haviam na garagem e nós entramos no mesmo_ é uma reunião secreta onde mafiosos discutem problemas territoriais, violações de acordos, é tipo uma assembleia da máfia italiana, ou algo parecido_ dá de ombros. – os mafiosos se encontram em uma reunião secreta para discutir seus problemas? Nunca imaginaria_ falo impressionada. – alguns dos problemas sim, outros eles resolvem enfiando uma bala na testa uns dos outros_ fala concentrada no caminho que fazia. – e não tem medo que alguma coisa dê errado? Que talvez a polícia invada o local, que haja algum traidor, que alguém venha planejar um m******e de todos os mafiosos? Qualquer coisa?_ pergunto curiosa. – o local é fortemente vigiado e ninguém se atreveria a invadir e eu acho que a polícia não é exatamente um problema pra ninguém_ argumenta. – nossa, muito reconfortante saber que a polícia não é um problema para um bando de criminosos_ assinto algumas vezes_ sem ofensas é claro_ completo. – não ofendeu_ dá de ombros_ é que o crime organizado é de certa forma... Organizado_ fala óbvia_ e eles dão sempre um jeito de limpar qualquer coisa que os incrimine. – incluindo pessoas_ completo. – vamos mudar de assunto Gabie_ ela batuca os dedos na borda do volante_ é meio desconfortável falar de meu trabalho na máfia para alguém que ganha a vida salvando vidas_ acrescenta. – acho melhor mudarmos mesmo de assunto_ concordo_ mas seria bom que eu estivesse preparada para encarar essa noite, não?_ proponho. – está bem, eu vou te explicar o básico para poder sobreviver a uma noite na cúpula_ ela sorri e vai me dando algumas dicas e instruções muito úteis.
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