Capítulo 7 Fera

1099 Words
Isabella era a mulher mais linda desse mundo. Ter ela mais perto de mim era algo que eu sempre quis, mas não sabia até quando conseguiria me controlar. Diante da situação, eu preparei um almoço maravilho. Sempre observei o quanto ela é dispersa com a alimentação e isso me deixa muito agoniado. O único problema é que um momento que era para ser nosso, me irritou completamente, pois em todo o momento em que tentei saber mais dela, conhecer melhor, ela se mostrou desinteressada e em todo momento questionando sobre João, isso me incomodou. — Bella, aqui nessa casa você é livre, pode ler, estudar, caminhar no jardim e se sentir segura. Meu objetivo é te dar tudo o que você quer, qualquer coisa que me pedi — falei firme. — Eu quero saber como está a minha mãe, os meus amigos. Por favor — sussurrou com lagrimas nos olhos. — c*****o! Você é mais ingrata do que eu pensei! — gritei apertando a taça com tanta força que a quebrei na minha mão. — Calma! Não tem necessidade nenhuma de ser grosseiro — sussurrou sem graça. — Não estou sendo grosseiro! Não quero te fazer m*l, mas me irrita tentar te agradar enquanto você fala o tempo todo do João e da sua família — vociferei. — Estou preocupada com eles! A minha mãe deve está desesperada, sem saber o que aconteceu, onde eu estou — disse com a voz tremula. — A sua mãe tem outra filha, que ela fique com a Linda, pois você é minha, somente minha — dei uma tapa na mesa e ela encolheu. — Estou cansado, o que tem o João? Vocês transaram? Tem sentimentos entre os dois? — questionei bravo. — Não é que tenha sentimentos! Eu tenho um ciclo e tenho certeza que tem pessoas que me ama e se importam comigo. Essas pessoas devem está… — a interrompi. — Não! Ninguém te ama como eu! Ninguém te quer como eu! Ninguém vai ser capaz de destruir o mundo, de colocar tudo em risco para você ficar segura e isso me faz um vilão, mas eu não me importo, Isabella! — vociferei segurando o seu rosto. — Fera! Se você gosta de mim, como eu nunca percebi? Você ta usando meios errados para me conquistar. Me manter presa nessa casa, não vai fazer eu te amar. Me deixe ir, por favor — suplicou. — Não! Eu sou doente, tudo bem! Mas eu não posso te ver feliz com outro homem, isso não é possível para mim — me afastei. — Se você não der uma oportunidade para o nosso amor verdadeiro, juro por tudo que for mais sagrado, que você permanecerá trancada naquele quarto e essa escolha está sendo sua — disse firme e ela deixou uma lagrima molhar seu rosto. — Eu não quero ficar trancada naquele quarto, Fera! Eu não consigo ficar bem — disse se tremendo. — O que eu preciso fazer para você me libertar? — indagou sem tirar os olhos do meu. — Não quer ficar comigo? Tudo bem, eu estou sendo desprezado — dei uma gargalhada nervosa. — Não é isso, Fera! Eu não estou te desprezando, eu apenas quero que saiba que eu não sei o que fazer, não quero ficar pressa — tentou falar sem jeito. — Não sabe o que fazer? Quer voltar para casa? Volte para sua casa, querida — disse sorrindo. — Eu posso mesmo voltar? Você me libertaria? — indaguei sem jeito. — Se essa for a sua vontade, o que eu posso fazer? Não dar para te manter presa, você me despreza, querida! Mesmo eu te amando tanto, pelo visto, você deseja não ficar ao meu lado, talvez o seu coração esteja completamente preenchido pelo João — fui frio. — Não estou falando isso! Eu apenas sinto falta da minha mãe, tenho medo de ela passar m*l, pois está preocupada — tentou explicar. — A sua mãe pode viver bem, ela tem sua irmã, tem aquele velho, mas eu só tenho você, Isabella. Não tem como eu ficar sem você — confessei frágil. — Não me mantenha preza, eu faço a sua vontade, vou te conhecer melhor, me deixe ser livre lá no morro, eu imploro — disse chorando. — Não! Você não está merecendo voltar para o morro. Eu não vou te deixar com eles, isso não é possível — fui sincero. — Vai me manter trancada no quarto? É assim que pretende me conquistar? — perguntei chorando. — Não, eu não pretendo te conquistar desse jeito! Mas também não pretendo te perder, a sua presença é apenas comigo, quero sua atenção só para mim, entendeu? Não quero e não aceito te dividir com ninguém — balbuciei bravo. — Isso é loucura, não percebe? — questionou chorando. — Pense como quiser, para mim não é loucura! Eu fiz o que achei certo, esse é meu jeito de dizer que te amo, posso ter feito merda demais, porém, a única coisa que é certa é os meus sentimentos por você — toquei o rosto dela segurando com força. Um sentimento de possessividade tomou conta de mim, queria fazer de tudo, por mais que isso significasse perder ela, não me importava, não deixaria essa sair da minha vida nem hoje, nem nunca. Ela foi a minha escolha. — Por favor, não me mantenha presa, eu te imploro — se ajoelhou me quebrando. Eu amava aquela mulher e ver ela vulnerável na minha frente me fez fraquejar e eu ajudei ela a levantar com cuidado. Aquela mulher perfeita me enlouqueceu com o jeito dela. — Levanta, por favor — pedi firme. — Por favor! — suplicou com lagrimas nos olhos. – Bella, eu não vou te deixar presa, mas você precisa entender meu ponto de vista — falei firme. — Se mantenha na linha, vou para o morro, amanhã volto — falei me afastando dela. Queria que Bella entendesse como as coisas funcionam para nós dois. Ela era minha e eu não estava disposto a perde-la para ninguém. Deixei ela sozinha na casa, não dava para ficar mais tempo ali, precisava resolver muitas coisas da minha vida e do morro, portanto, somente daqui a 2 dias voltaria para vê-la, levando em consideração o fato de que eu precisava fazer uma viagem importante. Enquanto eu estiver fora, vou continuar monitorando a Bella pelo telefone, o quarto dela é coberto de câmaras, cujo eu tenho acesso. Vou ficar assistindo todos os movimentos e cuidando dela. Quando eu voltar dessa viagem, darei um jeito de me aproximar e provar o meu amor.
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