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Vida De Escritora

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Blurb

Sinopse:

Jason Thorn… O amigo de infância do meu irmão. Ah, como eu era perdidamente apaixonada por aquele garoto. Ele foi o primeiro menino que me fez corar, meu primeiro crush oficial. Parece lindo até agora, certo? Aquela empolgação que borbulha dentro de você, o famoso frio na barriga que você sente pela primeira vez ─ ele era o motivo de tudo isso. Mas você só consegue viver nesse mundo de conto de fadas até eles destruírem suas esperanças e sonhos e, depois, pisarem bastante em seu coração. E, cara, ele partiu meu coraçãozinho em pedaços.

Depois da destruição, ele se tornou o garoto que eu tentava ao máximo ficar longe ─ e deixe-me te dizer que era bem difícil fazer isso, já que ele dormia no quarto ao lado do meu.

Quando a tragédia atingiu sua família, eles se mudaram para longe, e eu estava pronta para esquecer que ele um dia existiu. Agora, ele é um astro de cinema, aquele que faz mulheres de todas as idades gritarem histericamente e todo mundo desmaiar com o sorrisinho de covinha. Acha que isso é um sonho? Com certeza eu não acho que seja. E se eu ficar cara a cara com ele? Não, continua não sendo um sonho. Não quando não consigo nem olhar em seus olhos.

E quanto a mim? Eu sou Olive, uma nova escritora. Na verdade, eu sou a autora do livro que inspirou o filme que ele está prestes a estrelar. Como se não bastasse, também sou conhecida como a sortuda que está prestes a se tornar esposa de Jason Thorn.

Talvez você ainda esteja pensando que isso tudo é um sonho, certo? Não, não tem nada de sonhador nisso. Nem de perto.

Geralmente, quando um livro tem os direitos de filme comprados, pode demorar anos para chegar ao processo de produção ― então, há muita burocracia nesse meio-tempo. No entanto, neste livro, não quis fazer vocês esperarem um ano ― ou provavelmente mais ― para a filmagem começar, e é por isso que verão que foi um processo bem mais rápido. Ou talvez… só talvez, o livro de Olive tenha sido maravilhoso mesmo…

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DEDICATÓRIA: ESTE ROMANCE É PARA TODO MUNDO QUE UM DIA AMOU UM GAROTO E SENTIU AQUELE FRIO NA BARRIGA DA MELHOR FORMA POSSÍVEL. E BOM, SE O RAPAZ NÃO AMOU VOCÊ TAMBÉM, QUEM PERDEU FOI ELE! o****o. Olive: Até o dia em que conheci Jason Thorn, meus sonhos eram feitos de nuvens brancas fofinhas, vestidos lindos cor-de-rosa, tortas de maçã deliciosas e, claro, o irmão mais velho da nossa vizinha, Kara. — Não quero ouvir mais nenhuma palavra sobre isso, Jason. Você é sempre bem-vindo para ficar aqui, querido. Eu estava prestes a descer para ajudar minha mãe a arrumar a mesa quando a voz deles subiu até mim, e eu parei. — Viu? Eu te disse que não teria problema. Venha, vamos subir para o meu quarto. — Espere aí, Dylan. Não tão rápido. Ouvi a xícara de café da minha mãe tilintar suavemente no balcão da cozinha alguns segundos antes de ela falar de novo: — Jason, tem certeza de que não quer que chamemos alguém? Talvez devesse ver como sua mãe está para ter certeza de que está tudo bem, ou podemos ligar para seu pai e avisá-lo que você passará a noite aqui conosco. Aposto que ele ficaria preocupado se ligasse para sua casa e não conseguisse falar com nenhum de vocês dois. Minha mãe era uma mulher mole e compassiva ― mole porque tinha um coração que era feito puramente de ouro líquido brilhante. Tinha escutado meu avô dizer isso a ela inúmeras vezes por aguentar meu pai, então, sendo criança, eu sabia que deveria ser verdade. Também havia um lado dela que poderia ser visto como perverso às vezes, já que ela protegia ferozmente aqueles que considerava sua família. Com exceção disso, ela era um amor, como meu pai gostava de chamála. Ela tinha um jeito secreto de fazer qualquer um sorrir, mesmo quando estava triste por alguma coisa. Eu sabia disso porque ela sempre me fazia rir quando estávamos no dentista, que era um lugar bem assustador para uma menina de sete (quase oito!) anos. Se ela estivesse por perto, as chances de ela te fazer rir eram grandes. Não era só comigo e com meu irmão; ela causava o mesmo efeito nas minhas amigas também. Quando era a vez dela de nos pegar na escola, todas a olhavam com sorrisos enormes e tolos. Na verdade, agora que estou pensando nisso, elas me lembravam de Buzz, o cachorrinho que Kara pegou há algumas semanas. Ah, como eu adorava ver o irmão de Kara, Noah, brincar com o cachorrinho; eu sempre pensava que nós poderíamos resgatar alguns cachorrinhos depois que ele me pedisse em casamento. Suspiro… Enfim, eu não tinha permissão para trazer o cachorro para casa e, claro, nunca o traria escondido quando minha mãe estivesse fora ― shh, não conte a ninguém ―, mas eu via as caras que o rapazinho fazia quando queria algo de Kara. Considerando tudo isso, na época, eu acreditava que era difícil ser criança, porém, ter uma mãe como a minha facilitava tudo. É por isso que eu sempre quis ser como ela. Queria fazer as pessoas felizes, fazê-las se esquecerem de suas preocupações por um tempo, ser a luz delas, como ela era a nossa. Só havia um detalhezinho… o fato claro de que eu não tinha um coração de ouro porque nunca fui boa em ser tranquila ou graciosa, enquanto minha mãe, por outro lado, era a personificação dessas características. Mas não era minha culpa; era sempre Dylan que me deixava brava. Se fosse para culpar alguém, sempre cairia nos ombros de Dylan, não nos meus. Dylan era meu irmão mais velho, aquele que sempre arruinava tudo para mim, provavelmente desde o dia em que nasci. Infelizmente, não me lembrava desses anos da minha existência, mas tinha quase certeza de que ele me zoava naquela época também. De acordo com minha mãe e meu pai, alguns dias depois de me levarem para casa do hospital, ele disse que deveriam me levar de volta para onde me encontraram: perto das latas de lixo. Pode acreditar nessa audácia? Esse é o meu irmão mais velho adorável. Também não terminou com uma ameaça habilmente velada. Eu lembrava a mim mesma que ele roubaria meu carrinho e correria em volta do parque comigo. Ora, ele provavelmente estava tentando me matar de pura emoção! Bem nova, eu tinha chegado à conclusão de que teria meu próprio coração de ouro quando Dylan não estivesse por perto para me irritar. Quando ele estava, fazia alguma coisa e eu perdia a calma, o que nos levava a uma batalha de gritos. Não havia nada mais gracioso do que gritar ao máximo com alguém porque não queria brincar de Meu Pequeno Pônei com você. As palavras cuidadosamente escolhidas de Jason me levaram de volta ao presente, onde eu estava grudada na parede à esquerda das escadas, escutando a conversa deles. — Obrigado, sra. Taylor, mas não acho que meu pai se importe com onde vou passar a noite. E… hum… minha mãe provavelmente estará bem de manhã. Tenho certeza de que ela apenas caiu no sono. Na verdade, foi minha culpa; eu deveria ter visto a hora e garantido que chegasse em casa antes das seis. — Estávamos jogando na rua, Jason. Tipo, na frente da sua casa. Acho que você não tem culpa. E quem vai dormir às seis, mãe? Até Olive fica acordada mais tarde do que isso. — Dylan — minha mãe disse com uma voz baixa antes de suspirar. Sorri, me sentindo orgulhosa. Eu conseguia ficar acordada até bem tarde. Às vezes, conseguia ficar até as nove. Houve um silêncio total por alguns instantes e, então, os pés da cadeira arranharam o chão conforme alguém se levantou da mesa. — Ok, Jason. — Escutei a voz tensa da minha mãe quebrando o silêncio denso. Quem era esse menino que eles ficavam chamando de Jason? Talvez fosse parte da família que tinha se mudado para o outro lado do rua, a algumas casas dali, uns dias antes. Por que Dylan não me apresentou ao seu novo amigo? — Você é sempre bem-vindo nesta casa. Quero que se lembre disso, ok? — Obrigado, sra. Taylor. Eu agradeço. — Por que não vai se lavar enquanto eu apronto o jantar? Depois de comermos, vamos ligar para seu pai e garantir que ele saiba que você está seguro. — Não precisa mes… — Digamos que é para a minha paz de espírito. — Vamos, Jason. — Ouvi meu irmão murmurar. — Vou te mostrar o videogame novo que meu pai comprou pra mim. Ah, sobre isso… Sempre achei que era bem grosseiro ele esconder todos os brinquedos. Nunca me deixava jogar com ele. Virei e estava prestes a voltar correndo para o meu quarto para ver o novo menino pela fresta da porta quando minha mãe disse: — Dylan, pode ficar e me ajudar a arrumar a mesa primeiro? Depois pode subir e ficar com Jason até eu chamar vocês para o jantar. — Claro, mãe — meu irmão respondeu prontamente. — O banheiro é a segunda porta à esquerda, Jason. Meu quarto é ao lado dele. Eu já vou. — Posso ajudar em alguma coisa, sra. Taylor? Não me importo. — Ah, você é muito gentil, Jason. Que tal ser nosso convidado esta noite e, depois de hoje, você me dá uma mão também, ok? E pode me chamar de Emily a partir de agora. — Ok, sra. Tay… humm… Emily. Muito obrigado por me deixar ficar aqui esta noite. Estarei no seu quarto, então, Dylan. — Os passos dele começaram a subir as escadas. Fiquei parada e pacientemente aguardei o dono dos passos me alcançar. Já que Dylan não estava com ele, eu poderia dizer oi e recebê-lo em nossa casa sem me meter em encrenca. Argh… Dylan… Só porque ele era quatro anos mais velho não significava que mandava em mim. Será que ele era loiro? Talvez tivesse olhos e cabelos escuros e fosse um sonho, exatamente como o irmão mais velho de Kara, Noah, que tinha feito dezoito anos há algumas semanas. Minha mãe o achava meio velho demais para mim, mas também disse, uma vez, que uma garota deveria sempre sonhar grande. Mesmo eu amando muito minha mãe, claramente ela não tinha razão o tempo todo. Enfim, já que esse Jason parecia ser amigo de Dylan, eu duvidava muito que ele seria algo com que sonhar. De repente, senti frio na barriga por algum motivo. Franzi o cenho e alisei meu vestido. Amigo de Dylan ou não, ele seria um hóspede em nossa casa, e pensei que deveria ser receptiva, já que ele parecia muito estressado sobre ficar conosco. Tommy, um dos meus melhores amigos da escola, acreditava que iríamos nos casar um dia, mas eu nunca tinha dito sim para ele. Nem ficava empolgada quando brincávamos disso. Primeiro, vi os tênis de Jason. Eram brancos e bem limpos para um menino da sua idade. Pensei que, talvez, ele não fosse tão mau e não me zoasse como outros amigos de Dylan. Abrindo meu melhor sorriso, lentamente levantei a cabeça e encontrei seus olhos. Seus passos pararam quando ele me viu escondida atrás da parede. Dei uma boa olhada nele e meu sorriso desapareceu devagar conforme minha boca se abriu. Jason? Jason o quê? Frio? Aquilo era frio na minha barriga? O que minha mãe tinha me falado? Eu com certeza senti. Muito frio. Era o mesmo frio que minha mãe sentiu quando conheceu meu pai? Qual era o sobrenome dele? Eu queria ― não, esqueça isso, eu precisava que o sobrenome dele fosse meu. Não no dia seguinte, nem dez ou vinte anos depois. Precisava que acontecesse naquele dia ― bem naquele exato instante. Ele pareceu surpreso, por um segundo, ao me ver, mas se recuperou mais rápido do que eu. Ele me deu um sorriso estupidamente fofo com uma covinha na bochecha esquerda. — Você tem uma covinha — suspirei, completamente perdida naquela pequena f***a. Era quase mágica. Fechei a boca e senti o calor subir por meu rosto. Consegui retornar seu sorriso com um hesitante. — Ei, pequena. Você deve ser a irmãzinha do Dylan. Eu sou Jason. — Oi — cumprimentei timidamente e lhe dei um pequeno aceno. Seu sorriso aumentou, e senti meu rosto ruborizar de novo. Colocando uma mecha de cabelo atrás da orelha, sorri mais. Ah, não. Ele era muito fofo. Pigarreei e estendi a mão, igual via meu pai fazer quando estava cumprimentando alguém novo. — Eu sou Olive. Meus amigos me chamam de Liv ou Oil porque acham que tenho um nome estranho. Franzindo a testa, ele olhou para minha mão, depois subiu para meus olhos enquanto me cumprimentava. — Eles acham? — ele perguntou, e eu assenti entusiasmada, escondendo a mão nas costas de novo. — Acho que tem um nome legal, pequena Olive. Seria difícil alguém esquecer um nome como Olive. Você tem olhos verdes lindos; diria que o nome combina com você. Lindos? Lindos?! Eu nunca mais ia lavar a mão. Meu sorriso se ampliou, e acredito que foi o primeiro instante em que me apaixonei pelo garoto misterioso que tinha uma covinha adorável e ia passar a noite no quarto ao lado do meu. — Você é nosso novo vizinho? — perguntei. Ele tinha que ser nosso novo vizinho. Eu precisava vê-lo de novo. — Sou, nos mudamos na semana passada. Assenti. Essa era uma boa notícia ― mais tempo para ficarmos juntos. — Já que você gostou do meu nome, gostaria de se casar comigo? — O rosto dele ficou vermelho e ele abriu e fechou a boca algumas vezes. Finalmente, deu risada e disse: — O quê? Dei de ombros. — Meu pai não quer que eu me case nos próximos trinta anos, no mínimo, mas não acho que deveríamos esperar tanto. Então, podemos nos casar antes? Ele coçou a cabeça e fez até isso parecer fofo. — Acho que somos muito jovens para casar, pequena. Destruída, olhei para meus pés. — Meu pai também fala isso. Sempre pensei que me casaria com Noah, nosso vizinho, mas meu pai é bem contra. Até minha mãe acha que ele é velho demais para mim. Mas acho que posso esperar você ficar mais velho. — Assenti para mim mesma. — Me espere também. Ok. Vou descer e ajudar minha mãe com o jantar. Dylan sempre estraga tudo. Sabe... — comecei, apertando as mãos às costas conforme meus olhos pararam em seus sapatos. — Ajudei minha mãe a fazer a torta de maçã e a cobertura de baunilha. Vou me certificar de que você ganhe o pedaço maior. Vai amar, e eu vou te dar a primeira fatia. Sei que homens gostam de comida porque meu pai sempre apreciou uma boa comida caseira. Meu coraçãozinho tinha se apaixonado pela primeira vez, e eu esperava que Jason se apaixonasse por mim também, depois de provar a torta. Ele deu risada e encostou o dedo no meu queixo. Surpresa com o contato, ergui a cabeça, com os olhos arregalados. Quando vi seu sorriso, precisei morder o lábio para não sorrir como uma menininha, o que, com certeza, seria uma denúncia fatal de que eu estava apaixonada por ele. — Obrigado, pequena. Tenho certeza de que está deliciosa se tem a sua mão. É melhor eu deixar você ir, então. m*l posso esperar para te ver no jantar. Passando por mim, ele puxou uma mecha do meu cabelo, seu sorriso ainda amplo nos lábios conforme seguia para o banheiro. Agitei as mãos para não acenar um tchau para ele e suspirar como minha amiga Amanda quando via Dylan. Por dentro, eu estava nas nuvens. Ele tinha encostado no meu cabelo. Ele tinha encostado no meu queixo e olhado nos meus olhos. Jason. Nosso novo vizinho com uma covinha na bochecha. Tinha. Encostado. Em. Mim. Ah… Eu tinha quase certeza de que ele se apaixonara por mim também. Quero dizer, por que mais ele sorriria, olharia nos meus olhos e encostaria em mim se não estivesse? Certo? Certo?!

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