COM ~𝑫𝑬𝑴𝑶𝑵~
Do outro lado do mundo está Demon Salvatore, um rei vampiro com mais de mil anos, já exausto de tanto viver. Um homem frio, impiedoso, sem sequer uma humanidade, que não se importava com os sentimentos dos outros, principalmente dos humanos, dos quais ele tinha o maior prazer de saborear até não sobrar nada daqueles que cruzavam o seu caminho. Fazia relações apenas por fazer e para satisfazer a si mesmo. Além disso, ele tinha um acordo com os seres humanos, um contrato de sangue.
No contrato original, os dois mundos concordaram em não se matarem, e o Demon só mataria aqueles que se colocassem em seu caminho.
No entanto, algo aconteceu que quebrou esse acordo, a nove anos atrás.Um dos mundos violou o contrato, matando um dos vampiros da espécie do Demon.
Demon Salvatore estava furioso. Os humanos haviam quebrado o acordo que mantinha a paz entre eles por anos. Agora, ele sabia que a paz estava ameaçada e que uma guerra era iminente devido à violação do acordo pelos humanos.
Ele não deixaria barato. Depois de anos, alguém finalmente o havia deixado com raiva. O ataque à cidade de Forks, onde seu amigo morava, foi a gota d'água. Forks era uma cidade variada, com vampiros e humanos vivendo juntos em relativa paz. Mas agora, tudo isso estava ameaçado.
Demon não descansaria até que os responsáveis fossem punidos. Ele reuniria seu exército e marcharia contra os humanos, determinado a fazê-los pagar por sua traição. A guerra era inevitável, e Demon estava preparado para derramar sangue para proteger seu povo e seu amigo.
Forks não seria mais um lugar tranquilo. A paz havia sido quebrada, e agora só restava a guerra. Demon Salvatore estava pronto para a batalha, e os humanos pagariam caro por sua traição.
Aqui está uma versão revisada, com uma linguagem mais moderna e detalhada:
"Maninho, já enviei todos os soldados para o campo de treinamento. Rafael preferiu esperar por você. Também organizei para que os mensageiros informassem às mulheres, crianças, mães, avós e demais que não podem participar da guerra que devem se reunir no campo. Todos já estão esperando por lá," informou Ayra ao entrar na imponente sala de reuniões do Rei. O ambiente estava caótico, com vidros estilhaçados espalhados pelo chão e cadeiras viradas, dando a impressão de um confronto recente.
"Bem, pelo visto, a guerra começou aqui, não é, Mani?" ela comentou, observando a destruição com um toque de ironia.
"Ahh, eu teria acabado com todos!" rugiu ele, a voz carregada de raiva e impaciência. "Quero tudo organizado em duas semanas, Ayra. E agora mesmo, escreva uma carta para mim."
"Mas você tem braços perfeitame..." começou ela, mas foi interrompida por um olhar cortante.
"Ayra!" ele exclamou, com autoridade que não admitia questionamentos.
Resignada, ela pegou os materiais e começou a redigir a carta. Assim que terminou, ele ordenou:
"Entregue isso ao mensageiro Silas. Quero que ele leve a mensagem diretamente a... Silas Miller.Faça o que mandei, agora." A voz grave de Deimon carregava uma fúria contida, cada palavra cortante como uma lâmina. Ayra, sua irmã mais nova, não ousou questioná-lo. Sem dizer mais nada, saiu da sala para cumprir as ordens.
Ele ficou em silêncio por um momento, os olhos vermelhos fixos em uma jovem serviçal humana que estava por perto. Aproximou-se dela lentamente, predatório. Sem hesitação, cravou os dentes em seu pescoço, sugando cada gota de vida sem qualquer traço de misericórdia. Quando terminou, a mulher já não era mais do que um corpo sem alma em seus braços.
"Gente como você..." ele murmurou, olhando para o cadáver com desprezo. "...vai se arrepender de cada escolha." Sua voz, baixa e gélida, carregava a promessa de vingança. Sem cerimônias, deixou o corpo cair ao chão e saiu da sala.
Ao caminhar pelas ruas em direção ao campo, a movimentação à sua volta cessava. As pessoas que o viam abaixavam a cabeça em sinal de respeito — ou medo. Ninguém ousava encará-lo.
"Queremos eles mortos, meu rei!" exclamou um jovem rapaz que se destacou da multidão.
Deimon parou abruptamente, seus passos firmes ecoando no silêncio que se formou. Ele se virou, sua presença sombria tornando o ar pesado, e aproximou-se do garoto com brutalidade.
"Levante a cabeça." A ordem saiu seca, implacável.
O menino hesitou, mas obedeceu devagar, os olhos arregalados ao encontrar os de Deimon, brilhando em um vermelho intenso.
"Eu quero o mesmo." A declaração foi dita em um tom alto e firme, como um trovão cortando o ar.
"Queremos o mesmo!" respondeu o garoto, inspirado e assustado ao mesmo tempo.
"Queremos o mesmo," repetiu Deimon em um tom mais baixo, porém carregado de significado.
Ele pousou uma mão sobre o cabelo do menino, alisando-o com uma suavidade quase perturbadora, antes de virar-se e continuar seu caminho. Não havia necessidade de cavalos ou carruagens naquele dia. Sua paciência já tinha se esgotado.