Suas palavras me envolvem calorosamente e, pela primeira vez em muito tempo, sinto um raio de esperança. Talvez nem tudo esteja perdido. Talvez ainda tenhamos uma hipótese ou, se de fato tivermos que ficar junto, realmente Deus vai nos ajudar. “Já dizia minha vó? Não caia se quer uma folha ou um galho da árvore sem a permissão de Deus.” — I... Quero tentar, — digo em voz baixa, apertando Kin com mais força. — Mas tenho medo, — continuo, a minha voz a tremer de emoções. — E se voltarmos a cometer erros? E se desta vez for ainda pior? Ele me beija na cabeça e eu sinto a tensão lentamente desaparecer do meu corpo. Ficamos abraçados por um longo tempo, e eu percebo que não quero ir a lugar nenhum. O meu lugar é aqui, com ele. — Vamos, — diz Kin, de mãos dadas. — Precisa descansar. Sentin

