Heron corre suavemente pela minha bochecha com os dedos, e essa carícia me intoxica ainda mais do que o vinho que eu tive.
— Tudo está bem… confie em nós. Não vamos te magoar, somente prazer.
Assento com a cabeça. Vou até Heron e beijo-o. Desta vez, ele responde com mais intensidade.
Meu coração está batendo no meu peito. A tensão entre nós está aumentando, quase pode ser tocada.
Seus dedos correm pelas minhas costas, causando um calafrio na minha pele. Nós derretemos em uma respiração, e o mundo ao redor quase desapareceu… até que uma mão estrangeira escove meu joelho. Eu havia esquecido que não estávamos sozinhos.
O toque de Kin rapidamente me traz de volta à realidade. Seu contato diferente do de Heron. Suas carícias são firmes, como se deixassem uma marca.
Eu tremo, mas não me afasto.
Kin não para; seus movimentos se tornam mais ousados a cada segundo. Começo a tremer inadvertidamente, mordendo o lábio do Heron.
Sinto um intenso coquetel de emoções proibidas. Por um lado, Heron me beija apaixonadamente e, por outro lado, Kin imprime suas carícias na minha pele.
Eu fecho meus olhos e me entrego completamente a essas sensações. Tudo ao meu redor desaparece. Não posso mais dizer onde uma carícia termina e outra começa. Um fogo ardente de paixão me consome… Eu não posso mais resistir.
Meus sentimentos se fundem em uma unidade, e eu perco completamente o controle. Naquele momento, entendo que não posso e não quero parar. Eu me entrego a essas sensações sem reservas.
— Pequena, — diz Heron, levantando o queixo para olhar para ele com os olhos nublados. — Quer um pouco mais?
Eu, nervosamente, mordo meu lábio. Kin também para suas carícias. Ambos aguardam a minha resposta.
— Sim, se é só um pouco… — Eu respondo, sussurrando, sentindo meu coração correr novamente. Heron sorri. Em seus olhos, vejo a promessa de algo incrível.
Ele me beija de novo, e eu sinto uma onda de paixão nos envolver. Kin, observando-nos, não fica à margem, suas mãos tocam meu corpo novamente, adicionando mais fogo a essa mistura desenfreada de sensações.
Heron pega minha mão e lentamente a guia até sua virilha, onde eu sinto sua excitação.
— Alguma vez o fez com a boca? — pergunta com uma voz rouca.
— Não, — Eu balanço a cabeça e tremo. Kin escova meu ombro com sua barba áspera.
Não percebo porque tenho sempre uma reação tão intensa a ele. É porque ele sempre ficou à margem? Por que é reservado? Ou talvez porque com um único olhar ele faz meu sangue ferver?
Quando suas mãos me tocam novamente, eu não posso mais resistir aos meus pensamentos. Tudo o que sinto é um desejo avassalador.
— Quer experimentar? — Heron capta toda a minha atenção. — Use a boca?
— Eu não sei… — Eu respondo inseguro.
— Primeiro acarícia, — ele sugere decisivamente, abaixando as calças.
Eu o acaricio lentamente, sentindo seu tamanho e dureza. Heron emite um gemido afogado que causa uma onda de sensações desconhecidas em mim.
Um nó apertado se forma no meu abdômen.
O Heron vê-me com tanta paixão que não consigo desviar o olhar. Eu continuo a mover a minha mão, sentindo a sua ereção aumentar com as minhas carícias.
Kin para, ele olha para nós seriamente. Uma ideia maluca passa pela minha cabeça, mas será que tudo o que acontece entre nós agora somos normais? Tal pensamento, então, não é tão improvável.
Quero que Kin fique com ciúmes, o mais intenso possível!
Eu vejo os olhos dele escurecerem. Eu gosto disso. Um incêndio acende dentro de mim e estou disposto a ver até onde podemos ir neste jogo.
Eu me viro para Heron e me curvo. Seu aroma masculino é agradável.
Minha respiração acelera e minhas mãos tremem de excitação. O mundo chega a um ponto: nós três, unidos por um fio invisível de paixão e desejo.
Eu escovo minha cabeça inchada com meus lábios e, em um momento, eu a cubro completamente.
Heron estremece, seu gemido se torna mais forte. Tire meu cabelo, deixando meu rosto descoberto, e eu sinto sua respiração quente na minha pele. Kin nos observa, seu olhar se intensifica, abanando o fogo que queima dentro de mim.
Eu me torno mais ousada. Brinco com a carne sensível, acariciando-a com a língua e os lábios. Eu sinto sua ereção crescer ainda mais, virando quase pedra.
— p***a, — Heron rosna, quando, com os meus lábios bem fechados, desço mais. — Isto é uma loucura! Anastácia... — pega no meu cabelo num punho. — Você é incrível, é muito excitante e erótico. Vê isto, Kin!
Eu continuo me movendo, sentindo sua tensão aumentar. Percebo que não posso mais parar. Sua excitação causa um poderoso fluxo de adrenalina em mim.
De repente, Kin me força a parar. Sua grande mão desce pelas minhas costas e desliza lentamente para baixo.
— Kin! — o seu amigo protesta, quando o seu m****o escapa da minha boca, e eu emito um gemido involuntário.
Eu sou como uma corda apertada. Sensações demais para uma pessoa.
— Cale a boca! — Kin responde rudemente, levantando o meu vestido leve para expor as minhas nádegas. Ele os acaricia com incrível suavidade, arrancando outro gemido dos meus lábios.
Então, está com ciúmes? Eu gosto.
— Vá em frente, Kin! — sussurra Heron.
Levemente, segurando meu cabelo, ele me guia para baixo.
Kin age por conta própria. De repente, ele me coloca de quatro.
Eu me agarra tentando me deitar no chão. Com dificuldade, mas eu consigo.
Kin me aperta ainda mais e eu sinto seus dedos afundarem na minha pele, deixando marcas.
Uma onda de adrenalina e paixão me envolve completamente. Eu respiro fundo várias vezes e me inclino para trás em direção a Heron.
Ainda não terminei, e o Kin já está perdendo o controle.
— Sim... — geme Heron, quando o processo do seu prazer recomeçar. — Tente mais fundo e mais rápido. Vai, você consegue! Você gosta de estar com os dois?
Sua mão desce através do meu cabelo e começa a desatar os laços em meus ombros. Em um instante, meu vestido desliza para a cintura.
Heron desce a mão e encontra o meu peito. Aperte o mamilo.
Eu sinto como ele começa a massagear meus s***s, intensificando minhas sensações. Não consigo impedir um gemido suave de escapar dos meus lábios. A tensão entre nós aumenta.
Enquanto isso, Kin fica atrás. Suas grandes mãos descem pela minha cintura, pegando a calcinha totalmente encharcada ao longo do caminho e depois arrancando-a.
Ele separa abruptamente minhas pernas para os lados.
Naquele momento, percebo que fomos longe demais, mas é tarde demais para voltar. Nós três estamos unidos por um fio inabalável, esticado até o limite. Tudo o que posso fazer é me entregar a essas sensações e deixá-las me absorver completamente.
É o que eu quero agora. Não sei se quero que estes dois entrem em mim ao mesmo tempo, mas não quero parar o que se passa entre nós agora.
Heron geme novamente, seu corpo está tenso pelos meus movimentos. Eu sinto suas mãos apertando meus s***s mais forte, como sua respiração se torna mais agitada.
— Você é maravilhosa, Anastácia! — Heron me encoraja, inclinando-me para trás, apertando meus s***s e puxando meu mamilo.
— Vamos lá, ainda mais fundo. Todo o caminho. Quero que seja de verdade.