Que destino espera por mim?

3144 Words
Havia um silencio mortal ali. O beneficio da duvida foi deixada no ar. Eu não sabia quanto tempo se passara até que finalmente me recompus e fixei meus olhos em Eryna, que se mantinha em um misto visível de calma projetada e aflição palpável. Dante mantinha-se imóvel, ligeiramente divertido e relaxado. Não havia nenhum sinal de estresse ou tensão nele. Fazia sentido, Dante nunca foi do tipo que se ligava em problemas, agia sempre desencanado e despreocupado. Afinal, ele tinha experiência e pulso firme para lidar com esse tipo de situação. Se não fosse por Dante, eu já teria ficado louca. Alguns minutos ou séculos depois, buscando toda coragem e força, formulei minha mente em pensamentos mais claros. Afinal de contas, muitas coisas nesse mundo eram totalmente desconhecidas para mim. Agora mais do que nunca queria saber mais sobre tudo nesse mundo, pois sinto que tenho uma ligação com ele. Não sabia se era por Dante — o homem que eu amava —, por ser uma Unchant ou alguma outra razão. — Santo Graal? O que é? — questionei, apertando o tecido da calça que usava. — É a sagrada espada de Arya! — Eryna explicou, sua voz estava num tom fraco, porém cheia de confiança. Dante se mostrou um pouco sério com as palavras de Eryna. Uma arma. Isso pode esclarecer bastante coisa. — Mas o que tem de tão especial nela para Ace querê-la? — Santo Graal é a arma de destruição definitiva; também conhecido com arma da luz e sombra. Ela foi abençoada pelo sangue de Arya se tornando mortal para todo tipo de entidade maligna, principalmente demônios. — Sangue de Arya? É tão poderoso assim? — Nunca tinha ouvido falar em tamanha façanha com sangue. — Sim, o sangue de Arya era conhecido por ser um poderoso veneno. — Entendemos a parte do "perigoso" e todas essas coisas, mas vá direto ao ponto! Pelo que vejo, tem algo pior por trás disso — Dante pronunciou. Eryna repentinamente ficou paralisada, então seu corpo tremeu como se estivesse entrando em convulsão. Maya apertou os ombros da irmã, que instantaneamente se acalmou. Dante vendo minha inquietação acariciou minha cabeça, enviei a ele um olhar de gratidão. — Eryna? — sussurrei incerta, temia que qualquer coisa que fizesse gerasse outro ataque. — Ah, esta tudo bem? — Sim, não se preocupe! — murmurou fraca — Eu tive uma estranha visão — Que tipo de visão? — É um tanto confuso, — Eryna respirou pausadamente — Você estava nele, Diva! — Conte-me! — pedi. Se era uma visão comigo, era justo que eu soubesse. Certo? Eryna pegou minha mão. — Tenha muito cuidado Diva: A morte esta te rondando! Congelei. — Como é? A morte... — disse eu, as palavras morreram em meus lábios. Jogar essa bomba em cima de mim fora muito mais do que eu poderia conceber. Então, mergulhei no branco. Eu gemi, quase emergindo na inconsciente, só pude me concentrava no medo da morte. Humanos morrem... Vida e morte... Sonho e realidade... A morte é a terrível verdade por trás da doce mentira que é a vida... Não sou uma humana comum... Poderei eu morrer como uma? Eu tinha medo! A morte esta rondando. Fiquei extasiada em choque. Diva! Diva! Diva! Diva! Diva! A voz repetia pertinente. Eu a conhecia, claro que conhecia. Era a voz rouca e sensual de Dante. Tentava me lembrar do motivo daquilo, o porquê de Dante estar me chamando. Minha mente parecia vazia, um espaço vago e escuro que me prendia. Não entendia o que estava acontecia comigo. Os insistentes chamados me trouxeram a realidade, tão rápido que me deu vertigem. Eu ainda estava sentada no mesmo lugar de antes, com a presença quente e reconfortante de Dante a meu lado. Levantei minha cabeça para encarar uma serie de rostos descrentes e surpresos. Forcei minha mente a pensar no por que estarem olhando para mim daquela forma. Umas das primeiras imagens que surgiam não formavam uma sequencia interligada. Eram difusas, sem coerência e ao mesmo tempo distantes. A ultima coisa no qual me lembrava, mesmo que vagamente era de Eryna dizer que a morte me rodeava. Havia algo que não pensaram muito quando cheguei a esse mundo, quase passou despercebida mesmo com todas as situações atuais em minha vida. Simplesmente, assim como um sonho repentino, eu poderia morrer. O temível e imutável fim de tudo. De longe, podia ser afirmado com clareza que tudo que acontecia não era um jogo e se caso viesse a morrer, não teria outra vida para repor. No entanto, Eryna não chegou a especificar se a visão significava especificamente, que eu estava para morrer. E se será logo ou não. Para todos os efeitos, eu não poderia me dar ao luxo de temer o inevitável, e me deixar levar pela insegurança. Tinha uma missão em minhas mãos e não poderia deixa-la de lado; precisava encontrar uma forma de voltar ao meu mundo e para isso precisava aprender muito. Sobre mim, meus poderes e tudo que me envolva. Observei atentamente cada um dos rostos que me encaravam fixamente. Em outras situações, seria bem engraçada a expressão mortificada de cada um. Mas a circunstâncias naquele momento — que pareciam terrivelmente carregadas — não era uma das melhores. — Doçura? — Dante virou meu rosto. Os olhos azuis mostravam uma ternura que nunca vira antes e uma preocupação inquietante, em meio aquilo, que me senti ruborizar. — Estou bem! Fiquei apenas meio fora do ar! — o tranquilizei. — Nada demais! — Tem certeza? — Tenho, sim! Pode prosseguir Eryna. — Hm, foi um pouco imprudente de minha parte te dizer aquilo sem que estivesse realmente preparada. Balancei a cabeça em sinal de negação. — Não, precisava saber de qualquer forma — sorri tentando aliviar a tensão que se instalara. O melhor a fazer era mudar para o assunto principal — E bem, onde podemos encontrar esse tal Santo Graal? — Isla De Lunier Isla De Lunier? Algo no meu inconsciente se agitou. Por algum motivo bizarro, esse nome soava tão familiar que era quase como se o conhecesse. Um torpor inundou meu corpo. Chacoalhei a cabeça para afastar aquela sensação incomoda. — Devemos partir agora? — perguntei a Dante, que parecia cogitar a ideia. — Antes precisamos ter tudo a mão e achar uma forma de entrar na ilha. Não acho que meu Devil Trigger seja aceito pelas possíveis pessoas que moram lá. Um Dante sensato? Hmm, interessante. — É tem razão! Passei a mão pelos meus cabelos. — Eryna, poderia nos dizer mais sobre essa ilha? — Sim, com prazer! Essa ilha pertenceu à família de Lunier Von Swartlight, sendo Arya Lunier a principal patrona. As pessoas que habitam a ilha são totalmente alheias ao mundo, e veem tanto Arya quanto Sparda como deuses. — E mais essa — Dante resmungou, interrompendo Eryna — Outros malucos que adoram um demônio com um deus. — Bem, continuando; Durante séculos a ilha manteve-se isolada e hoje em dia permaneceu assim, ninguém entra, ninguém sai! — Uh, parece mais uma prisão! — disse eu, impressionada. — Não muito diferente de Fortuna — Dante contestou cruzando os braços, fazendo com que minha atenção se voltasse a ele — Uma ilha esquecida no meio do nada. — De qualquer forma, vocês tem que averiguar! — Faremos isso, mas precisamos de um plano! Não acredito que poderíamos chegar à ilha, botando terror e vasculhando-a para achar a tal espada. Tínhamos que ter um bom plano A e reservar um B e C também, apenas por precaução. — Podemos nos infiltrar na ilha, assim passaremos despercebidos — opinei, esperando a reação de Dante. — E talvez, possa usar alguns dos meus poderes para nos levar! Finalmente poderei mostrar que todos os meus esforços nos treinamentos valeram a pena. Claro, que meu controle não era lá essas coisas, tipo “Nossa, Diva como consegue dominar bem seus poderes”, mas dá para o gasto. — Acho que estou ficando m*l acostumado, doçura — Dante brincou, um sorriso travesso se formou. — Ora, por quê? — Além de estar dependendo de você, até para um plano de ataque! — Se fosse esperar por seu plano de ataque, seria simplesmente ataque todo mundo e chute o traseiro do máximo de demônios que puder até que ache algo importante. Não podemos esquecer-nos de destruição do patrimônio publico! Dante gargalhou. — É, você me conhece bem, doçura! — Claro, lembre-se que antes mesmo esse mundo ser real na minha concepção, você é um personagem de um jogo no meu mundo, te conheço muito bem, garoto demônio! Dante ainda sorrindo, encostou-se preguiçosamente no assento. — Tinha até esquecido desse detalhe! Alias, me fizeram bem? Em toda minha gloria? Bufei. Dante é convencido demais. Se bem que ele podia, já que era lindo de morrer. — No jogo, te fizeram bem, mas na vida real você é infinitamente mais bonito. E eu tinha toda convicção para afirmar isso, nem mesmo às fanart faziam jus a Dante. Aqueles olhos azuis intensos, a personalidade forte decidido, sarcástico e convencido, o corpo definido e com a roupa que fazia ficar ainda mais sexy, a barba por fazer que quando me beijava dava-me cócegas e um sentimento de posse e desejo, e por fim a boca arrogante, sensual e a voz rouca e máscula que faria qualquer mulher perder o sono. Às vezes imaginava como seria ouvi-lo sussurrar meu nome, gemer meu nome... Opa. Melhor parar por aqui. Se eu continuar, não resistiria e me jogaria nos braços de Dante ali mesmo. A única coisa que me impedia de fazê-lo, era que Dante para me proteger de si mesmo, rejeitava avançar comigo. Enquanto não controlasse plenamente minha aura e Dante o seu demônio interior — que ficou descontrolado por minha culpa, longa historia — ficaríamos apenas nos amassos. Se bobear nem isso. — Hm, estamos ficando ousados, não é? — Dante ronronou, sedutor. Fiquei um pouco perplexa com a mudança repentina de humor. Podia até ser paranoia — realmente paranoia, daquelas que fazem ficarmos quase psicóticos — da minha parte, mas tive a impressão que Dante tinha ouvido meus pensamentos. Não pode ser possível, não é? Quer dizer, eu nunca tinha visto ou ouvido que Dante tivesse essa habilidade. Acho que estou tendo sintomas de “loucura paranoica aguda”. Meu rosto ferveu e instintivamente desviei meu olhar e abaixei a cabeça. Alguém limpou a garganta. — Então... — Maya me puxou para longe de Dante. — Pode parar com essas ceninhas de filme adulto, pode ser? — Ma-aya! — gemi, envergonhada. Dante suspirou e levantou. — Vou dar uma arejada — anunciou, caminhando para a saída. Soltei-me de Maya e segui Dante. — Espera Dante! — pedi. Será que ele estava fugindo de mim novamente? — Não se preocupe, doçura! Dessa vez não tem nada com você, só preciso andar por aí — ele respondeu, puxou-me para perto e deu um beijo rápido antes de partir. — Te vejo, mais tarde! — concluiu, piscando e fez um gesto de despedida simples com as mãos. E assim, ele saiu. Limitei-me a olha-lo sair porta a fora. Estava tranquila e feliz que tudo estava entrando nos eixos conosco. — Eryna! — a chamei, saindo do transe — Preciso de sua ajuda, quero que me ensine tudo sobre esse mundo! E tudo que eu devo fazer em Isla de Lunier! Eryna assentiu. Agora farei meu tempo ser mais produtivo que eu puder. Eu estava sentada no meio de uma montanha de livros. As ultimas duas horas, passei lendo e estudando os vários livros que Eryna tinha, inclusive segurava firme um dos livros que Dante e eu pegamos na biblioteca do arco. Este tinha um cadeado e a todo custo tentava abri-lo. Usei grampos, clipes e apetrechos metálicos para destrancar aquela fechadura teimosa. Dei um suspiro frustrado. — Desisto! — disse eu, tristonha e desanimada. — Tentei tudo. TUDO mesmo. — Mantenha a calma, passarinha apressada! É tão fofo o apelido carinhoso que Eryna me deu. Entre mim e Eryna existia uma enorme diferença de idade, fez com que começasse a vê-la como uma irmã mais velha. Era agradável ter alguém para compartilhar um laço familiar. Permiti-me esquecer de minha frustração. Dante que havia chegado meia hora antes, estava deitado no sofá com uma revista em seu rosto. Tipicamente Dante. — Vamos mudar para outro — Esta bem! Peguei um livro de capa cinza, antigo com as folhas amareladas. Folhei-o atenta a cada uma das palavras e imagens. Uma melodia tocou na minha cabeça — isso acontece muito comigo, quando percebo tem uma musica tocando na minha cabeça (Tipo uma estação de rádio mental) —, doce e suave, mas eu não conhecia. Eu sou bem estranha. Ouvi Dante dar uma gargalhada abafada pela revista. Dei de ombros. Ignorei a tentativa da minha mente para me distrair. Mudei de livro, esse era fino e a capa era azul escuro. Era um livro de historia infantil. — Eryna, o que é cordão de prateado? — perguntei, assim que olhei para a frase no livro "A linda princesa não podia explicar o quão forte e delicado era a ligação pelo cordão prateado, tão divino e puro. Quase como tocar o céu". Dante se levantou de sobressalto fazendo a revista cair no chão com um baque, o encarei com uma expressão interrogativa. — Bem, — Dante se deitou novamente, dessa vez não tirou os olhos de mim. O que era bem irritante. — é a ligação física, mental e espiritual entre duas pessoas. — Como almas gêmeas? — Muito mais forte e inquebrável! — Incrível! — murmurei admirada. Eu adoraria ter uma ligação dessas com Dante. Ouvi Dante soltar um "Tch" e relaxar, fechando os olhos. Para ele, essas coisas devem apenas ser entediantes e estúpidas. Aparentemente, o sentido do "amor" era vago para Dante. Talvez até se vanglorie por nunca ter se apaixonado. Até para mim, que era apenas uma a mais na vida dele. Triste, né? Idiota! Seja um pouco mais compreensivo! Dante levantou-se com tudo e caminhou até mim, eu o observei espantada. Agachou-se, ficando cara a cara comigo. — Não devia julgar nada sem saber, esqueceu-se da educação, doçura? — ele ralhou, percebi que por trás daquele comportamento sossegado e debochado que fazia na minha frente, ele estava um pouco bravo. Apesar da estranheza do momento — principalmente com a ideia dele saber o que penso —, tinha que concordar. A expressão dele se suavizou. — Diva! Dante tem razão! — Me desculpe, embora tenha certeza que Dante nunca se apaixonaria, nem mesmo por mim! Dante bufou. Eu tinha feito em pouco tempo, algo inédito — sou mesmo muito like a boss. Primeiro vi um Dante amoroso e gentil e agora um Dante facilmente irritável. Ah, droga! Como sempre, metendo os pés pelas mãos. Sou tão estúpida! Ah, Dante! Se você soubesse, o tanto que eu gosto de você e que tento fazer para alcançar seu coração indomável. De repente, Dante sorriu. — O que foi? — indaguei, confusa. — Nada, continuei com seus estudos — ele fez menção de se afastar, mas agarrei sua mão. — Fique e estude comigo — pedi, dando minha melhor carinha fofa. — Você sabe que não é meu estilo... — Por mim! — o interrompi. — Não me olhe assim, doçura! Desse jeito, não resisto! — fiz biquinho, como uma criança. Dante suspirou resignado. A tarde de estudos fora bem mais interessantes e divertidas com ele, mesmo que não estivéssemos totalmente focados. Eryna testou algumas das minhas habilidades. Eu estava usando minha telecinese para pender no ar uma joia azul-esverdeada. Não era muito difícil. A pedra rodopiava no ar continuas vezes. Aproveitei e usei a telecinese nos livros, fazendo-os levitar e rodar a minha volta. Senti-me a própria Jean Grey. As horas passaram rapidamente, mais do que podia imaginar. E percebi que já anoitecera. Pela janela pude ver o azul escuro e a lua brilhando suavemente no céu. Fiz um lanchinho com um sanduíche de peito de peru com molho. Logo em seguida, fiz minha higiene matinal. Partimos para o quarto e Dante sempre a meu lado. Deitei confortavelmente na cama e Dante me seguiu. Senti o vento gelado soprar pela janela do quarto e me arrepiei. — Venha para perto doçura — Dante instigou, nos cobrindo com um lençol — Nada aquece mais rápido que calor humano. Sorri e deixei que ele me pressionasse contra si. Tic Tac Tic Tac Tic Tac O irritante barulho do relógio me fez bufar de frustração. Olhei para o teto de madeira. Procurei uma posição confortável para me ajeitar na cama. Eu não conseguia dormir, mesmo querendo muito. Sentei na cama. E abruptamente, todas as palavras de Eryna me tomaram com força, senti medo por tudo que estaria por vir. — Algum problema, doçura? — Dante perguntou, sua voz rouca me deu arrepios. Ele percebeu e abriu um sorriso presunçoso. — Estou preocupada! — Com o que? — Dante — meus temores me dominaram, torpor invadiu meu corpo e um bolo se formou em minha garganta. As primeiras lágrimas começaram a queimar em meus olhos, enquanto tentava sem sucesso reprimi-las. — tenho medo do que o futuro me reserva! Estou muito assustada! Dante pegou nos meus ombros, me impulsionando para deitar novamente a seu lado. — Você não deve temer nada enquanto eu estiver por perto — ele sussurrou, afagando meu rosto. Dante tinha o poder de me acalmar, aliviar a dor da minha alma e afastar todos os meus medos, duvidas e receios para longe suficiente para não me alcançar. — Prometo que vou te proteger, então durma e não pense mais nisso! — Dante... Me abraça? Dante puxou-me para perto, aconcheguei em seus braços. Adormeci com o inebriante cheiro de Dante e com a certeza de que estarei sempre segura. Principalmente se estiver com Dante. Naquela noite, tive um sonho. Não uma lembrança. Eu e Lyana estávamos juntas no meu quarto conversando sobre garotos. Para variar. — Aí, aí não precisa ser inteligente se for bonito! — Lyana confidenciou, olhando uma revista. Revirei os olhos com o comentário. — Ah, claro — ironizei. — E não, é? — Lyana deixou a revista de lado. — Me diz um matemático, físico, historiador, ou seja lá o que for que era bonito? E nem Einstein, principalmente tirando uma foto com língua de fora de uma maneira não sexy! — Lyana imitou Einstein na foto. — Sabe o que dizem? — Não, o que? — Deus ou dá beleza ou inteligência. Nunca as duas coisas! — Falou a Afrodite — Falou a mini Einstein. Acabei rindo. — Sua perdida! — Sua puritana! Lyana, sinto tanto sua falta... Como andam as coisas no meu mundo? Você também sente minha falta? E minha família? Queria tanto vê-los novamente.
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