3 - DANILLO FEFFER'S

2705 Words
Passado... Faz 4 fodidos meses que estou tentando reconquistar Anice, depois daquele dia no escritório, eu me senti desafiado. E eu gosto de desafios... Ela está me levando em banho Maria, até agora nem um beijo rolou, eu estou me conformando com a sua amizade, alguns na empresa, falam que a primeira vez que ver amigo de mulher, na frente dos outros quero que isso aconteça, como ela menso disse, ela não quer se prejudicar, ao contrário de mim, ela está ali porque precisa. Eu a cerco de todas as formas, porém precisei investir mais nisso, está sendo um desafio, a morena é brava e arisca demais e sabe o valor que tem e isso me excita, pois, ela foi a garota mais difícil até agora e a mais nova também, ela é "imatura", por ser jovem, o que é normal, mas tem uma personalidade forte, por diversas vezes jogou na minha cara que eu a deixei desde o nosso primeiro beijo. E ela está certa, não sou um, cara com quem meninas como ela deve se envolver, mas quem disse que eu consigo aceitar isso? Sou um fodido de um egoísta e a quero tanto que cheguei até a sonhar com ela, lembrando do seu beijo gostoso, mas para acabar com o meu psicológico de vez,ela ficava com outro no meu sonho, isso foi o pontapé inicial para buscá-la sempre no colégio e levá-la para casa, um certo dia atrasei e quando cheguei ela estava caminhando com um garoto, eu não gosto dela, mas sinto ciúmes, suponho que seja algo machista mesmo, eu estou meio obsessivo pelo fato de eu ter sido o seu primeiro beijo. Me aproximei como um cão de guarda pronto para atacar, Anice ficou meio sem jeito diante da minha forma de agir, deu um sorriso amarelo e me apresentou ao babaca, que me estendeu a mão que apertei forte e ele fez o mesmo e fez questão de me cumprimentar a altura e com a sobrancelha arqueada como se me desafiasse. — Te conheço de algum lugar? — Falei desconfiado, porque ele me olhava como se me conhecesse, eu estava praticamente fuzilando o garoto com os olhos e ele não recuou se manteve altivo, parecia uma briga de g**o e os dois estudavam o peito para quem ganhava. — Já deve ter me visto mesmo... — Ele abriu um sorriso e falou de uma forma irônica e posso apostar que estou diante de um inimigo, aquilo e tive a certeza quando ele disse. — Eu sou estagiário na empresa dos seus pais e trabalho diretamente no setor de escolha das modelos. Com toda a certeza arregalei os olhos, pois, agora eu entendia tudo. Uma voz gritou em minha mente em alto e bom som... FODEU! Ele com toda certeza deve saber que já peguei a maioria das modelos, não me importando se são loiras, mais velhas, morenas ou ruivas, caiu na rede é peixe e elas são todas maravilhosas e eu sou cachorro solto e não sou de me prender a mulher não... Mesmo que seja a doce Anice, não me prendo... — Hum... Deve ser mesmo, estou lembrando de você. — Olhei furtivamente para a Anice que estava ao lado dele. — Vamos Anice? Ela olhou para mim de uma forma estranha em senti m*l e olhando bem esse garoto, tenho certeza que ele me viu ontem encochando a nova modelo e deve ter sido ele que recolheu os tecidos que caíram no chão. Será que ele já tinha me dedurado para a Anice? Me deu um baque no coração, respirei pesadamente. Que merda era essa? Eu estava com medo? Que ela descobrisse quem realmente eu sou? Logo voltei a minha consciência, não... É, só um sentimento novo, nada demais... — Eu esqueci de te falar, o Felipe vai lá em casa fazer um trabalho do colégio, então eu vou para casa com ele. Mesmo a contragosto eu concordei, quando no fundo queria agir como um louco e socar. A cara daquele i****a. — Tudo bem... — Dei um sorriso amarelo. Entendo o porquê disso? Não! Disfarcei, fingi que não me importo. Ah! Dane-se, eu não me importo! Ok? Me aproximei dele e apertei firme seu ombro ao ponto de lhe provocar dor, enquanto eu sorria como se não estivesse querendo machuca-lo. — Se comporta e abre o olho hein? — Disse olhando nos seus olhos, era mais uma ameaça do que um aviso. — Pode deixar, estou de olhos bem abertos, vejo até o que não queria ver... Eles se afastam de mim e passo as mãos nos cabelos, revoltado e puto da vida. Agora que eu quero reconquista-la, Anice será como a minha ficante fixa, a minha garota troféu. Não é para me apegar... Mas porque eu simplesmente gosto da companhia dela, esse merdinha não merece ficar com ela, ela merece mais... *** DIAS ATUAIS... Fico imaginando quão melhor seria a minha vida se eu agisse diferente? Mas, para a minha total infelicidade, o tempo não volta... Atos impensados geram consequências e eu até hoje eu colho os maus frutos de uma semeadura m*l feita. Plantei e estou colhendo e devo aceitar e aguentar as consequências, agora corro atrás para poder plantar coisas boas, visando alcançar a felicidade que tanto almejo. Vivo todos os dias sonhando com casamento e uma casa cheia de filhos. Eu troquei uma vida ao lado da mulher que amo, por um momento. O Complicado é que só descobri o amor que nutria por ela, depois de perdê-la. Eu perdi, para valorizar o que tinha. Por isso te aconselho meu caro, pense bem antes de tomar qualquer atitude ou fazer algo, ainda mais quando o assunto põe em risco o seu relacionamento com alguém importante. A vida não tem a tecla retornar, estou ciente de que ações geram reações. Atos m*l pensados, geram feridas que nem o tempo pode curar. Será? Enquanto isso oro para que o tempo me ajude a redimir o meu erro e reconquistar o amor e a confiança da mulher que amo. Às vezes nós ferimos aqueles que estão mais próximos de nós, pensando e crendo que eles vão nos perdoar, nos enganando. Sim, é engano de quem pensa assim, porque um dia tudo muda e as pessoas um dia cansam de lutar... E, nessa altura, não há mais o que se fazer e infelizmente será tarde demais! Me encontro na minha sala morrendo de raiva, sim, estou estourando de ódio, pois os anos passaram e eu estou cada dia mais obcecado naquela que um dia foi a minha mulher. Estou aqui em frente ao computador vendo o status da rede social dela, estou virando quase um Stalker tentando entender como de uma hora para outra uma pessoa pode mudar tanto, Anice era uma mulher doce, inocente, pura, hoje a olho buscando resquícios da mulher pela qual me apaixonei e só restou o corpo e o semblante de inocente, pois Anice hoje é uma peste. Por mais que um dia eu vivi em negação, hoje não n**o para ninguém que sou louco por aquela mulher, eu amo a Anice, sempre a amei e amarei. Ela vem há dois anos atormentados a minha vida, na verdade, há 9 anos, ela voltou para mim e a perdi novamente por um m*l-entendido, preciso reconquistar o coração dela, fazer a Anice confiar em mim novamente e fazê-la entender de uma vez por todas que é ela que eu quero. Eu sou dela, totalmente dela. Eu tenho milhares de mulheres aos meus pés, mas quero me amarrar em uma só, casar e pertencer a uma só e saber que ela é minha. Me Chamo Danillo Feffer e sou um devasso incurável... Ou pensei que era... Sim, era! Hoje pego por pegar, saciar o meu desejo carnal, porque amar, amor de verdade, aqueles de contos de fadas... Só acontece uma vez. Eu amo uma mulher linda, ela é dona de todo o meu ser e não existirá substituta. Na verdade, ela me faz querer largar todas as outras, só ela é capaz de me fazer querer ser monogâmico. E ela se chama Anice... Minha doce, delicada, minha graça, minha bela Anice. Mas a minha mãe me ensinou que, nem sempre querer é poder e aprendi isso da pior forma possível... Mas quem disse que eu entendo? Eu não desistirei até vê-la feliz ao lado de outro. Mesmo sendo apaixonado por ela, eu abriria mão do seu amor, mesmo sabendo que eu posso faze-la feliz, vê-la feliz me faz feliz. Tenho 1,90 de altura, e meus olhos são cor de mel, estiloso é meu nome do meio, amo praticar esportes, artes marciais e musculação, modéstia parte sou um homem que qualquer mulher morreria para ter. Qualquer uma... Exceto a minha delicada e bela Anice. CEO da Via Feffer's uma empresa voltada para moda, sou loiro, tenho 29 anos, trabalho desde os meus 16 anos na Feffer's ajudando meus pais, comecei como jovem aprendiz, depois estagiário e hoje CEO, meu pai sempre foi rígido comigo, me ensinou que sem trabalho não chegamos há lugar algum. Foi dos meus pais que eu herdei o dom de lidar com os negócios e a visão do meu pai sobre a vida e o trabalho, peguei tudo que aprendi e aprimorei ao longo dos anos. A história da minha família foi de muita luta, por isso quando vejo alguém determinado a vencer na vida, me causa admiração, o amor pelo mundo da moda está no sangue, os meus avós começaram com uma confecção em um quartinho da sua casa, o meu pai aprendeu com os meus avós, e ele conheceu a minha mãe na empresa, ela era estilista e modelista, e formaram uma parceria imbatível e hoje temos um império, temos em cada país uma rede de confecções. Fecho os olhos e penso nela, no seu cheiro no seu sorriso, no som da sua voz, de como é gostosa e doce. Faziam 6 meses que ela não me procurava, até ontem... E eu estou ficando louco e frustrado, pois, sexo é diferente de amor... Eu até g**o, mas não chego ao clímax, esse primórdio só com ela eu consigo. Anice é uma mulher que gosta de fazer amor, então o que me deixam mais puto é pensar que ela está se saciando nos braços de outro. Meu telefone toca e já sei que é a recepcionista avisando que ela chegou. Mexo no computador e acesso as câmeras e a vejo entrar, cumprimentando a todos. Com um lindo sorriso estampado em seu rosto ela entra linda e gostosa, a Anice se veste super bem é ela quem dita as tendências. Está maravilhosa num terninho rosa, que veste perfeitamente bem, fecho as mãos em punho ao ver que os funcionários e alguns acionistas a olham, sei bem que eles dariam tudo para ficar com ela. Solto uma lufada de ar. — Droga! Eu vou ficar maluco! — Bato com a palmas aberta na mesa e me levanto revoltado, passo a mão no rosto,deslizo as mãos pelo rosto já estressado é pouco, até que... Ela faz um percusso diferente, e ainda com a mão tapando o queixo e a boca me aproximo da tela, coloco as mãos na mesa e semi serro os olhos e observo que ela faz o caminho para a minha sala. O meu coração bate forte, sento-me e pego um espelho em minha gaveta checo se estou bem e dou uma piscadinha para a minha imagem, impecável e gostoso, ok! Checo o hálito e ok! Devolvo o espelho para a gaveta e fecho as janelas do computador, abrindo numa de alguns arquivos que minha secretária me pediu para revisar e finjo trabalhar, até que ouço batidinhas na porta e logo vejo que ela coloca a cabeça para dentro e digo firme. — Pode entrar... Ela entra, me fazendo engoli em seco. — Bom dia Danillo! — Ela entra com ar de poderosa, mas isso não tira a sua simpatia. — Bom dia minha Graça. — Já disse para não me chamar assim... — Torce o nariz para mim, fazendo uma postura de fodona e eu sinto um orgulho enorme, a minha pequena Anice cresceu e agora é uma mulher poderosa, mas isso não quer dizer que também não me sinta m*l por essa armadura que ela criou para me evitar. — Mas fique sabendo que continuarei chamando, você sempre será aquela que eu desejo ter, não te mereço, mas Deus vai ajudar a tê-la de volta. — Falo com convicção e o meu sorriso morre quando noto a sua carranca, mas eu também estou chateado. — Não misture Deus com as suas safadezas, você não ama ninguém Danillo. — Senti as suas palavras como adagas perfurando o meu peito. Suspirei cansado, mas nem tanto, eu irei persistir nela e em nós. — Eu amo você Anice, eu sou apaixonado por você, só que você não consegue enxergar e nem quer isso... — Me aproximei dela e a puxei pela cintura, colando o meu corpo ao dela e a vejo ficar ofegante. — Eu penso em muitas coisas safadas com você e não n**o, eu te desejo além do que eu possa explicar, mas se não quer falar disso, eu vou respeitar, inclusive você me deixou bem chateado por acordar e não te encontrar na cama. — Sabe que não costumo dormir com quem transo... Ela disse com indiferença e isso fez o meu coração doer. — Mas uma vez me joga na cara que não fica só comigo, mas te juro que quebro a cara do desgraçado que ousou tocar na minha mulher. — Me afasto bufando de raiva. — Que eu não saiba, pois pode o considerar um homem morto. Ela pigarreia e se mexe desconfortável. — Bom... Eu só vim aqui para pedir que me acompanhe hoje a tarde, num evento, não posso ir sozinha, mas se não puder, eu irei convidar outra pessoa. — Torno a olhar para ela, fecho a minha mão em punho e respiro fundo, deixo o ciúmes me consumir. — Quem? Quem é a outra pessoa? — Danillo, não preciso te lembrar que não temos nada, é casual... Mas se permanecer agindo como meu dono, prefiro que termine por aqui. Nessa hora, a fera que está dentro de mim esbraveja forte e firme. E como num rugido eu digo. — Nem pense nisso! Cara, para com essas coisas, você voltou para mim, eu estava com tanta saudades, vamos ficar juntos e deixar o passado para trás, você me ama e eu te amo, vamos resolver isso, não ver que estamos nos machucando com isso? — Ela hesita e fecha os olhos e eu me aproximo novamente e tomo os seus lábios. — Me perdoa meu amor... — Sussurro com os lábios colados aos dela. Ela não responde, mas ela se entrega aos beijos e como sempre foi, o fogo que há entre nós começa a vir a tona e o amasso começa a acontecer, quando dou por mim, eu já estou deitado no sofá da minha sala com Anice cavalgando em cima de mim, como uma bela amazona, enquanto eu sussurro em seus ouvidos o quanto a amo e a quero. Os nossos momentos são maravilhosos, amo ouvir os seus gemidos, que não negam que ela ama ouvir acerca dos meus sentimentos, assim que ela anuncia que está chegando lá, eu vou junto, me derramando na camisinha que ela insisti que eu use, eu sempre me cuidei e apenas com ela que não quero usar, a pele a pele é coisa de outro mundo, outro nível. Coisa que só experimentei com ela. Encostou a testa na minha e respirava pesadamente recobrando o fôlego, deitou com a cabeça em meu ombro e eu afaguei os seus negros cabelos. E como num despertar de um sonho ela se levanta, pega as suas roupas e marcha rumo ao banheiro, pego um pacote de lenços e me limpo, puto da vida, é sempre assim, ela me usa e me deixa em seguida. Esse é o fardo que teria de carregar, até reconquistar a sua confiança. Porque depois que a tiver, dormiremos de conchinha todos os dias. Meninas, o que estão achando? Me sigam no **: @tyna.ravanne.aut
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