Concurso de mijada

2058 Words
Companheiro: ser sobrenatural que encontrou sua alma gêmea. Noiva: A alma gêmea de um vampiro. Rara para a raça. Rainha: Noiva de um vampiro que adquiriu sangues, novos ou transformados. Segue: vampiros menores ligados aos seus mestres pela troca de sangue e, caso haja, sua noiva. Vampiro: humano morto com grande quantidade de sangue de vampiro no corpo. Anciãos: Os mais velhos de cada espécie, em especial, entre os vampiros, os vampiros mais antigos. Lords: Criações dos Anciãos, líderes, topo da pirâmide vampírica. Matriarca: líder de um coven, lugar esse adquirido através de duelos. Bruxa: capazes de influenciar, transformar e impelir elementos e seres(animais). Fauna ? Niandra ? Floral ? Terráquea ? … Shanks ergueu a cesta que segurava rente ao estômago, roubos eram corriqueiros no mercado, as pessoas iam e viam, esbarravam e furtavam sorrateiramente sua bolsa de moedas o que quer que estivesse segurando de m*l jeito. No período que está observando já aconteceu cinco vezes. As crianças que andavam por ali, procurando alguém desavisado para roubar, não eram as que ele se lembrava. O tempo passava de forma diferente para os vampiros, parecia que ele tinha vindo há míseros dias ao mercado, mas já se passaram anos e ele não reconheceu nenhum rosto. As fisionomias mudavam rapidamente porque o ciclo de vida deles se ia em um piscar de olhos. Esse era o brilho da vida, aproveitar o presente, sonhar com o futuro e ter certeza que trilhou um bom passado. A imortalidade prometia riquezas, poder e juventude eterna e trazia consigo sua sentença: a impossibilidade de herdeiros e a espera quase eterna de uma alma gêmea, uma noiva. Tudo se passava por seus olhos, nascer, crescer e morrer e ele continuava do mesmo jeito, jovem e forte. A humanidade ainda não fora completamente, Xanks ainda não desapegara de seus arrependimentos, saudades e vingança. Essas eram suas companhias nos dias e noites infinitos, até que ela chegou bagunçando sua mente e envenenando seu coração. O sangue mais novo do rei observou a Bela mulher caminhar pelo mercado, ela ia andava de barraca em barraca, curiosa com os itens à venda e com o apetite aflorado, devorando comidas de rua com facilidade. O saco de moedas que Norva deu a ela acabou e Catarina só havia gastado com comida. Isso não iria saciá-la, ela deveria ter bebido mais. Para os olhos comuns a bruxa passou despercebida, uma humana fazendo compras no mercado, mas para o olfato dos vampiros ela era como uma chama revigorante em um quarto totalmente escuro. Seus passos deixavam rastros de sua espécie, ela tinha uma áurea verde que deixava migalhas para segui-la, o suor descendo de sua nuca e a constante movimentação do vestido o motivou a querer lhe agarrar, jogar por cima de seus ombros e levá-la de volta ao Castelo. Shanks a protegeria a qualquer custo desde o momento que a viu sabia que estava perdido. Ele rangeu os dentes com força, Xanks não deveria, não podia sentir isso por uma bruxa. A ligação já estava firme beber do sangue dela apenas apressou o inevitável. Por mais que quisesse, mesmo que desejasse, o jovem jamais poderia machucá-la, um sangue era a espada, o escudo e, se preciso fosse, um assento e uma cama para uma noiva. Sua boca estava seca a garganta arranhando, querendo se alimentar, a lembrança do líquido viciante em sua lingua, da pele convidativa e do rosto desejoso foi sua ruína. Suas presas desceram ele queria muito mais que o sangue dela, ele queria seu corpo, sua atenção. Xanks sabia que era o instinto agindo, mas não se importou, em breve o Jovem perderia controle, como aconteceu da última vez. A lembrança daquele dia lhe ocorreu vividamente: Norva o agarrando pela nuca e o arrastando até as masmorras, eles lutaram, o instinto de um sangue era poderoso e Xanks fora interrompido no meio da alimentação. Ele jogou Xanks contra a parede de pedra na entrada da masmorra e sacudiu, O conselheiro real só conseguiu contê-lo porque era mais velho, os dois tinham as vestimentas reduzidas á trapos, rasgadas pelas garras, pelo menos uma de suas costelas fora quebrada. “ Controle-se, Calatiel não hesitará em arrancar seu coração “ Norva esbraveja chegando cada vez mais próximo do rosto de Xanks, é a primeira vez que que ele vê o alquimista perder o controle e gritar. “ O rei deveria ter pensado nisso antes de nos transformar em seus sangues. Se queres saber “ Xanks deu uma pausa para lamber os lábios “ O sangue dela é delicioso, nunca provei nada igual, o primeiro gosta em minha língua e quase gozei nas calças “ Ele agarrou Norva pelo colarinho da capa de couro, os olhos do Alquimista começaram a entregar seus verdadeiros sentimentos, as chamas cintilavam em seus olhos só de imaginar um gosto de Catarina “ Vê? Não sejas hipócrita, sei que a quer tanto quanto eu “ Xanks o provoca. “ Não farei isso “ O conselheiro diz mais para si mesmo do que para Xanks, ambos sabem que é uma mentira “ Me enoja ter que beber sangue, principalmente de uma bruxa “ Norva o joga no chão e o arrasta escada á cima, jogando-o na cela especial. “ Estarei lá quando acontecer “ grito me jogando contra as barras especiais. … As masmorras estão todas vazias, ratos e baratas passam por ele ocasionalmente, a humildade e a escuridão do local eram propícios. Faz horas que ele está imóvel, sentado no chão, apoiando o rosto e os braços cotovelo. Manter a audição desfocada é sua única meta, o jovem guarda não suportaria ouvir os gemidos de prazer de sua rainha e se manter sereno. Tudo em vampiro é uma bênção e uma maldição, tapar os ouvidos é inútil, a única coisa que funciona é não focar, ouvir tudo que se passa no castelo de uma vez e não distinguir nenhuma conversa, barulho ou gemido. Calatiel a estava satisfazendo nesse exato momento, ele podia sentir isso em seus ossos, as fortes emoções deles o bombardeando. Desejo lânguido misturado com sexo, Catarina estava lá, em sua frente, desejosa, ela iria dar o comando e Xanks finalmente provaria a doce b****a de sua Rainha. O dilema da interrupção pairava sobre ele, bom ou r**m? Cedo ou tarde acabaria acontecendo, nem valia a pena pensar sobre isso. Seu lado obscuro achou uma maneira de olhar o lado bom da situação catastrófica: A existência de uma rainha, que era bruxa, seria uma pedra no sapado e Luisía. A transformação de Catarina ainda chegara ao fim, sua gengiva já estava sensível, sua fome por seus sangues e companheiros seriam insaciáveis por um longo tempo, após ainda viria a ser um vício. " Catarina da casa Isador " Seu nome era mel em sua boca, seu corpo pequeno e fragio não deixava de atormentá-lo dia e noite. Ela seria uma híbrida de bruxa e vampira? Tal acontecimento se quer se passou por sua mente no passado, como poderia? O que quer que Cat se transformasse não mudaria a condição do jovem guarda: sua vontade, devoção até mesmo seu coração fora laçado contra sua vontade. Os sangues de Elina passavam pela mesma coisa, pior, tendo que ver outros sangues dando prazer a rainha deles e ter se manter afastado, respeitando as vontades dela. … A madrugada se mantinha, O jovem vampiro preso não conseguiu dormir, as presas dele não baixaram, a sede por Catarina o consumiu. xanks levantou a face, pressentindo alguém lhe observando através das grades, ele engoliu em seco ao ver olhos furiosos o observando. " O acordei? Perdo-me por isso " Xanks franze o cenho pela calma excessiva do rei, ele abre a porta de sua prisão compassadamente, demorando muito em testar cada chave, até encontrar a correta, colocar e girar. Xanks se mantém calado, é sábio permanecer assim, os lods não tinham uma reputação sombria por acaso. Os sussurros pelo castelo falavam que o rei esfolou a guarnição de elite que era responsável pela segurança da criança. Gana fora o único a escapar, por estar na companhia de Calatiel em sua viagem. O rei entra e o observa, o jovem guarda sente seu mestre vasculhando sua cabeça. O sondando. Ele tenta resistir mas o rei é muito mais forte. Esse é o preço de ser sangue. O rei tem acesso a todos seus sentimentos, lembranças e pensamentos. " Escolhi mantê-lo vivo, quando o ví entre a vida e a morte, por reconhecer algo familiar em seus olhos " Calatiel divaga ainda o encarando " Diga as palavras que saíram de sua boca " comandou O rei se abaixando para ficar na minha altura. Xanks resiste a um comando direto de seu mestre, ele prefere não lembrar desse dia, mas o controle do rei sobre ele é demasiado e xanks responde entredentes. " Salve-me, transforme-me em sangue e eu seria como um m****o de seu corpo, seu para comandar " A criança que proferiu essas palavras vicenciou anos de sofrimentos, em minutos, alí ele cresceu regado regado a um ódio tão profundo que ele passaria os restos dos seus dias alimentando-o, mesmo após a morte. A crianca que um dia Xanks foi não mediu consequências no que estava pedindo Sega pela raiva. Ele só pensou em vingança naquele momento em que o rei se ergueu sobre ele e pegou suas últimas palavras. " É bom que relembre algumas promessas que me fizestes " Calatiel sorri, como se nada demais estivesse acontecendo e estende a mão, apertando seus ombros " Em outras circunstâncias tomaria outra atitude do que apenas esse leve castigo, sabes disso? Não sabe? " o rei o segurou pelo ombro com mais força, mantendo-o no lugar. Xanks não sentiu a mão do rei atravessar seu peito, ela ela se deu conta do que Calatiel havia feito quando o rei apertou seu coração, ele gritou de dor, as garras dele entraram no órgão pulsante " Responda! " comanda. " Sim " Xanks conseguiu murmurar. A dor era terrível, a costela quebrada nem se comparava, os pés enxergaram na boca e a lingua leve enrolou. Um humano já teria morrido, os espasmos e tremores que seu corpo começara a ter mostraram o descontentamento de seu mestre. " Não esqueça o seu lugar " avis ao rei. O alívio é imediato, Calariel retira as a mão de seu coração e limpa o sangue preto na túnica de Xanks. O rei não matou ambos os sangues porque precisavam deles, eram os únicos em quem o rei poderia confiar sua noiva, pois era como se o próprio Calariel estivesse lá. Tendo acesso constante ao que eles estavam fazendo, o que viam e como se sentiam. " Somos sangue " digo ao antes de começar a tossir sangue mandando uma mensagem oculta. " É claro " O rei se levanta e sai, deixando a porta da prisão escancarada " Minha noiva irá precisar de distração na eternidade " Xanks não sabe se ele está zombando ou sendo sincero, ser distração de uma bruxa durante os dias na terra era como pedir que ele se matasse, mas o rosto sorridente de Catarina, antes de oferecer seu pescoco como prova de sua verdade substituiu esses pensamentos. … A realidade o trás de volta Catarina os chama, da barraca em que está, sua voz é um comando cortante, o corpo deles se move por conta própria até ele. O tom azedo indicava que o vendedor a tinha confundido com uma serva. Ela usava vestimentas simples que uma serva costumava usar, é melhor não comentar que vários humanos disseram a mesma coisa dela. Eles logo mudavam de opinião quando a viam de frente. Catarina é uma deusa em terra, pequena em altura e rica nos detalhes. Mal presto atenção á interação até que Cat diz com todas as palavras que Norva e eu Somos seus e o próprio rei também. A ligação acabara de falar em sua boca, troco um olhar com Norva, realmente embasbacado, a bruxa poderia tomar uma atitude drástica se descobrisse a verdade. Enfiar uma espada no estômago era indicativo de uma das muitas surpresas que a bruxa tinha. Ela precisa ver por si mesma que tudo que sabia sobre Luisía era errado, e que os vampiros eram uma nação como qualquer outra: Sujeito a erros e acertos. Caso os fatos não a convencessem, Catarina fugiria.
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