Procurando Dora

2449 Words
nos dias anteriores fiz uma busca e apreensão pelo castelo, falei com arrumadeiras, cozinheiras, passadeiras e todas as eiras que se possa imaginar. O máximo de humanos que pude, falei, para saber o paradeiro de Dora. Muitas a conhecia, mas não tinham ideia de a jovem simpática morava. A preocupação leve dos primeiros dias subiu de nível, ela nem mesmo pegou o pagamento semanal, Xanks me ajudou com essa, encontrei os documentos com sua assinatura, confirmando os recebimentos semanais, em cima da pequena mesa de apoio da cama. Me encontrava mais preocupada porque ela já não aparecia há semanas. Ate passei a roer as unhas de preocupação, as bruxas que se foram com um pano mirabolante nem se enquadrava em preocupação, era mais para desespero. As bruxas que partiram para Lapaces derrotaram todas as candidatas de suas casas no coliseu, elas dariam conta de tudo que viesse ao seu encontro. Nós Estudamos, lutamos desde que aprendemos a andar. Dora era humana, não era resistente feito uma bruxa, uma simples picada de inseto poderia matá-la. As coisas para a criada não eram fáceis, ela tinha muitos irmãos pequenos que dependiam dela para tudo. Perguntei á ela o que aconteceu aos seus pais, péssima ideia, fiz a ligação tarde demais, eles eram comerciantes, e passaram por Luisia em algum momento e não correu bem. Os humanos que prestavam serviços às bruxas tinham um leve receio, falavam quando necessário e não faziam nada além do seu trabalho, já Dora era uma humana tagarela e feliz. Com tantas responsabilidades sobre ela, era de se admirar que continuasse com um sorriso fácil e a disposição invejável. … As informações que reuni me levaram a andar por becos escuros e até entrar numa trilha que me afastava da cidade. não queria admitir mas estava perdida, Dora não tinha ouro suficiente para bancar uma vida na colônia de amas. Muitos humanos viviam às margens, na Floresta. Deveria ter primeiro procurado por sua localidade e depois perdido tempo andando pelo mercado da cidade, suor desce do meu rosto e das minhas costas, oq vestido há muito grudar na minha pele, a ponta dos meus dedos doíam nos sapatos que jurei serem confortáveis, mas que provaram serem infernais. Teria bolhas alí. Não queria perguntar aos meus dois guarda-costas, que fizeram questão de se manterem afastados constantemente, o caminho correto e admitir que estava perdida. Desde que o rei bebeu de mim, em público, até os vampiros cortavam caminho para não cruzar comigo. Agora todos sabiam que eu era uma bruxa, já até me acostumaram com ódio em seus rostos. Estranhamente me magoada profundamente que eles tenham se afastado também, risível, uma bruxa cativa sentido falta d apresença de três vampiros, ela tinha que admitir que: até tinha um lugar em seu coração. Pare de pensar sobre isso Catarina, repreendida a mim mesma. Uma migalha de afeto, posição que foi colocada, como ama de sangue, para me punir, e eu me sentindo especial. Totalmente patético. Aí da assim a criança que vicia dentro de mim, que fazia de tudo para ter a aprovação da mãe, gostou que se dedicassem a ela sem esperar nada em troca. Desde que me tornei oficialmente sua ama Calatiel não bebeu de mim, não me forçou a fazer nada, pelo contrário, ele me deu um pouco de liberdade. Uma prisão sempre será uma prisão, gaiolas douradas não mudariam isso. Somos flora, esta no nosso sangue: liberdade. Outrem expressou nossos sentimentos. Nunca admitiria á ninguém que sentiria falta desse lugar quando partisse. . . . Andar pela Floresta teve seu lado bom, minha Mana gostou de estar em seu habitat natural, as plantas, os ramos e até as ervas daninhas vibravam, imperceptível até aos olhos sobrenaturais. Uma floral sentia a menor das s projeções de uma planta. “ Não há mais casas à frente ” Norva sacode a capa, nem sei mais quantas vezes, os insetos com o perturbavam desde que entramos em mata fechada. deveria ser algum produto, resquício que caíra em sua roupa durante o trabalho. já entrei em sua sala de alquimia, não sei porque eu o procurei naquele dia, não foi por sentir sua falta, era o que eu dizia a mim mesma, com a finalidade de repetir até que se tornasse verdade. Nova me expulsou logo em seguida, mas não tive tempo de ver no que estava trabalhando. Nas raras vezes que não era o meu guarda-costas, nova se trancava em sua alquimia por muito tempo. “ Resolvestes tem uma língua para conversar? “ paro, sacudo a poeira e resquícios de barro dos meus pés e viro- me a fim de encará-lo “ Honrada estou ” A indiferença no seu rosto me faz bufar irritada. Xanks não consegue conter o sorriso “ E você? Uma fauna comeu sua boca também? “ Pergunto ao ser que está atrás de Norva. “ Creio que sim, bruxa, Esquecestes de mensionar que uma fauna comeu minha bolsa de moedas também, Oh não! esta foi uma flora “ Responde, falhando em manter uma feição neutra. Até o tão inexpressivo, e frio, Norva inclina os lábios em um sorriso zombeteiro. “ Façam essa reclamação ao vosso rei e não esqueçam de entregar um adendo: ‘Seus sangues são péssimos em acompanhar uma dama às compras’” Bem, é a minha vez de sorrir, vampiros se tornam, aparentemente, inofensivos quando carregam várias sacolas de compras. “ recado recebido “ Xanks bufa e deixa cair pão de sua sexta. Seu carma chegando mais cedo por ser irônico, se você nunca viu uma pessoa cheia de sacolas, com uma cesta, tentando se equilibrar para arrebatar algo do chão, recomendo fortemente. “ Desajeitado “ Murmurou olhando a cena olhando a cena. Tornou-se impossível vêlos como demônios de sangue que levavam a vida dos humanos sem misericórdia, eram apenas seres tentando levar a eternidade em sua compreensão. Qual dos dos reinos era o errado e merece punição? Caso alguém me fiz essa pergunta meses atrás, eu teria a resposta na ponta da língua. Agora? Já nem sei mais. Resolvo voltar por onde vim, eles não diriam o caminho certo, estavam se divertindo com a minha inabilidade geográfica. Ao menos um deles. . . . “ Catarina? O que estás a fazer?” Já tinha desistido de tentar achar a casa de Dora, andamos por muito tempo. só não pedi para me carregarem pois meu orgulho não deixaria, e eles certamente negariam. A casa da Amália, nome dos cidadãos que residiam em Amas, era simples, o teto fora coberto com palha seca e as paredes erguidas em barro. Ela carregava uma criança no colo e afagava seus cabelos, outras logo apareceram, se escondendo atrás dela, curiosas com os visitantes. A pequena criminosa, que me fez enfrentar o rei, está à direita de sua irmã mais velha, vendo seu sorriso tímido sinto que valeu a pena ter guardado o meu medo no bolso e enfrentado Calatiel por ela. “ Vim visitá-la, não é óbvio! “ Comparada às casas que foram construídas ao redor do Castelo, esta era uma cabana. Era visível que, quem quer que morar aqui, se importavam, ao redor da moradia fora varrido as crianças estavam vestidas simplesmente, porém com roupas limpas e expressões curiosas e felizes. Dora por outro lado não parecia estar muito bem, ela havia emagrecido e aparentava estar cansada. “ Está surpresa que uma bruxa se importe? Eu senti sua falta “ Falo me aproximando, lhe puxando para dar um abraço de lado. “ Tú lestes os meus pensamentos, venha, entre, logo mais terá pão “ Dora estende a mão e eu pego, ela me guia para dentro da cabana “ Porque eles estão aqui?! Porque você está aqui? Não estás planejando fugir e me deixar desempregada, está? “ pergunta com facilidade frenética e em tom de brincadeira, já a conheço Tempo suficiente para saber que ela realmente quer saber todas as respostas para essas perguntas, mas se importa o suficiente comigo para perguntá-las de forma descontraída. " São meus guardas costas, gosto de pensar que estão no posto de babá para me proteger e não.para me impedir de fugir " ignoro as outras perguntas, não queria mentir para Dora, ela me olhou rapidamente, pegando o segundo que deixei transparecer a resposta. Dora coloca a criança que segura sobre a cama, os Carlinhos do lindo menininho estão molhados, ele deve ter dado um banho nele recentemente. Que vontade de abertas as bochechas rechonchudas. Esse deve ser Bam, o mais novo. Vendo o rostinho percebo que a criança está extremamente corada e muito suada. Bam foi colocado sobre uma elevação de madeira, forrada com lençóis brancos, o contraste é muito, ele está doente. Acabei de achar o motivo por Dora ter sumido. Cuidar de seu irmãozinho. Percebo tarde demais que, na verdade, é uma cama, me controla para não demonstrar surpresa com a baixa qualidade de vida. A Cabana Isso é ampla e sem adjacências, uma grande mesa de madeira, dois armários simples, um abastado com poucas roupas, e o outro vazio, Céus, essa é a dispensa? Está um pouco mais quente aqui dentro do que lá fora, Dora pós pão no fogão à lenha, para assar . O cheiro está muito bom, minha saliva vai a loucura. Os dois guardas intrometidos entram logo atrás de mim, as crianças logo rondam as sacolas, com as compras que fiz, principalmente às cestas com massas, bolos, doces e pães, que trouxe do Palácio, e a cesta com frutas. A criança deitada geme, Parece que ele está sentindo dor. “ O que ele tem? “ Pergunto tocando o rostinho “ Por Ailim, está ardendo em febre “ “ Essa é uma ótima pergunta, todas as ervas que lhe dei não surtiram efeito algum, a única melhora, parcial, foi o sangue que minha irmã roubou “ Dora anda de um lado para o outro, preocupada. Me sinto uma tola por não ter vindo antes. O sangue de vampiro tinha efeito curativo para os humanos, se consumido em pouca quantidade. Mas era algo caro, os mercadores vendiam aos humanos em Luisía, de forma ilícita, era um produto muito consumido pela elite humana. “ Maninha, eu posso roubar denovo, e dessa vez não serei pega “ sua irmã vem para o meu lado e observa a criança com preocupação. “ Não, você foi me desobedeceu e foi pega cinco vezes! Não sei mais com que cara encararei o rei. Não me desobedeça ou te porei para dormir lá fora, para as bruxas te devorarem “ Dora repreende a irmã sem se dar conta de que há uma bruxa wm sua frente, parece que as bruxas são os vilões em Ailídia. Norva pigarreia, ele pegou essa no ar e uma luz ilumina a minha vida. “ Um momento “ olho de Dora para os meus guarda-costas estupefata “ quer dizer quer dizer essa criança nunca esteve em perigo, e que eu implorei, morta de medo, à toa? “ A pergunta foi direcionada a todos ali, minha paciência estava se esgotando e eu queria uma resposta imediata. Meu dia, meu mês e meu ano não foram legais. Estava mais do que na hora eu deixar sair a minha impaciência. “ Basicamente, foi divertido de assistir, a bruxa pensando que Calatiel, logo ele, era capaz de mandar ferir uma criança “ Xanks zomba pegando uma, dentre as muitas cadeiras, ao redor da mesa para se sentar, ele joga as sacolas e a deposita a cesta sobre a mesa. A minha ingenuidade e medo foram feitos de piada para todos no palácio ? “ Eu já sabia disso “ me jogo ainda mais profundamente no poço , nenhum deles comprou minha jogada verde “ Não há nada que possamos fazer por Bam? “ incluo meus vampiros na jogada. “ Não, esta tudo bem, darei um jeito ...” Dora recusa , afinal éramos um pouco parecidas, nosso orgulho levava a maior. “ Mana! Peça um pouco de sangue á eles” A criança volta a falar jogando os cabelos loiros sobre os ombros mostrando seu ponto. Como eu não pensei nisso?! “ Meu amor, não se pode pedir algo assim...” Dora se agacha, ficando na altura da irmãzinha, ela põe um pouco da franja da criança atrás de orelha. “ preciso de fracos de vidro e ervas ante coagulante, faremos isso “ Norva diz, tirando o casaco e ponto no espaldar da cadeira que Xanks está. “ Me ofereço também “ Xanks pula da cadeira, esbarrando no casaco de couro, fazendo-o cair no chão. Uma das crianças ajunta e põe no lugar, Norva finge não ver. Na próxima hora os dois encheram muitos frascos de vidro, minha gengiva começou a coçar de novo com o cheiro acobreado do sangue. Consegui me controlar e não machucá-la, cutucado com minhas unhas. Dora e eu observamos os dois, certeza que caia babá da minha boca, a postura perfeita do vampiro alquimista era apenas a cereja do bolo. O jovem guarda furava o pulso, pois se fechava em poucos muitos rapidamente, com uma graça quase que celestial. Tão lindos, será que o sangue deles é gostoso igual o rei, quer dizer, o do rei? Sim, para a primeira pergunta e... Concordo com Outrem parcialmente, cansada demais para discutir em minha própria mente. Expulso o fato que tenho um noivo para o fundo do baú e sua obsessão pelo o rei. E nos pertencem. Tens sérios problemas psicológicos, me fizestes vergonha dizendo que o rei e seus sangues nos pertenciam, e se calariel decide nos matar por essa garfo? as pessoas, e até os vampiros não são objetos para tu reduzi-Los a propriedade... Posso ler teus pensamentos. Esqueci desse fato, nesse caso, retiro tudo que disse. Foi o que pensei. Outrem se retirou para algum lugar dentro de mim, talvez um cochilo, já que a retirada de sangue demorava-se. Dora me garantiu que logo voltaria a trabalhar no castelo, ela ficou triste quando soube que eu iria partir e muito feliz que me tomei uma ama de sangue, do rei. Feliz não é a expressão correta ao digerir que eu ers a ama de sangue do rei, ela pulou várias vezes e gritou: minha amiga é ama de sangue do rei. Essa era uma posição alta, aproveitaria o máximo possível até fugir. Deixei as sacolas de compras em sua casa, não renderia muito tempo, mas seria o bastante até que seu irmãzinha melhorasse. Até o par de brincos de diamantes ficou, eu partiria e não estaria aqui poder ajudar, as joias lhe renderia, pelo menos, seis messes de alimento. As crianças me abraçaram antes que eu fosse embora, me senti muito amada e aquecida. Eu tinha uma dívida imensa com esses vampiros.
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