A noiva morta do Rei Vampiro

2243 Words

A mesa com doces posta no canto ao lado da janela me distraía e incentivava na mesma medida, independente de estar alí como estímulo visual as lembranças viam diariamente. O cheiro recordava-me do que eu tive e deixei esvair-se entre meus dedos gananciosos. As risadas dela tinham morada permanente nas minhas memórias, o tempo não fizera nenhum detalhe desaparecer, a visita aos seus aposentos se tornaram inúteis na tentativa de sentir seu doce cheiro, sumira a muito. Meu peito abriria caminho para fora o meu corpo se pudesse, tamanha a dor. Ela nunca foi embora, sempre alí, me lembrando vividamente de tudo, tornando cada raiar igual, cinza. Mas os dois últimos dias foram controversos, sentimentos do velho humano que eu já fora parecem estar a voltar, o sangue passou a ter um gosto amargo

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