Criança em fogo cruzado

1465 Words
Os dias passaram com muito rapidez, me preparei todos alvorecer para ser levada ao refeitório e mostrada como um exemplo de bruxa subserviente, mas o rei não voltou a fazer isso, ele dormia lá, em seus aposentos. Por muitas vezes senti seus toques, Calqriel só o fazia quando pensava que eu estava dormindo. No começo, o receio dele querer algo a mais me apavorou. Eu tinha entregado minha vontade em suas mãos, não podia negar seus pedidos. A ansiedade do que ele poderia me pedir para fazer me consumia. E ele não fazia nada! Outrem acordava e arranhava dentro de mim com a aproximação do rei, desde aquele único dia que falou, ela não se pronunciou mais. Comecei a achar que foi coisa da minha mente. Provavelmente a tontura por perder tanto sangue. Será que tinha algo errado comigo? Nem meu sangue Calariel voltou a beber, uma grande força da parte dele, talvez me ter em seus aposentos já fossem penitência suficiente para mim. Ninguém vai me ver reclamando disso. A vista é linda, o jardim frontal se recupera a cada dia, é reconfortante acordar e vê-lo. Catarina já tinha aceitado que ser uma ama era melhor que a guilhotina, por todos os pecados que cometeu, não importava, ter as presas do rei cravada em sua carne deveria ser algo constante, ela desejava isso. Cat começou a pensar que ela tinha se viciado no rei, e não ao contrário. Uma pontada de saudades lhe bateu. Dora alegrava os dias de Catarina e a noite tinha que barganhar com os guardas pessoais que o rei designou para vigiá-la, Xanks e Norva. A irmãzinha de Dora, a mesma que implorava pela vida aos pés rei, ficou doente, a jovem criada vinha com menos frequência para o trabalho pois tinha que cuidar da irmã. Caso Dora não aparece na manhã seguinte ela teria que fazer um segundo pedido especial ao vampiro de cabelos brancos. " Não sei o que estou procurando " Cat sente vontade de abrir cada relatório, a descrições dos anos iniciais de Prata lhe chamavam. " Procure pelo símbolo de fogo " diz meu guarda platinado. Distraído do modo que está eu poderia dançar em cima dos papais que ele ele notaria. " Não tem, estou quase no final da última gaveta " aviso sem esperança de achar o documento. Xanks se empenha em procurar por relatos da guerra, á todo momento ele está em posse de algum documento, lendo, mesmo nas refeições. Deveria ser importante. Catarina não podia roubar as escrituras, as informações que as gêmeas matariam para a por as mãos e que as matriarcas dariam um m****o para por as mãos. Essa era a sala de comando do rei. Foi nesse lugar que ele é seu criador planejaram os ataques às bruxas. Catarina se imagina rasgando o grande mapa de Luisía que está em cima da mesa. Os locais das casas estão marcados com peão, só Isador, o coven que fica no centro de Luisía, tem uma rainha. Safi gostaria do reconhecimento. As colônias-estado, dominadas pelos nobres, tinham diferentes representações. Cat procura um papiro que Xanks pedira a ela, olhando a insígnia de um por um. O lacre deles está intacto. Xanks era bom em esconder suas artimanhas. Ela notara que ele vinha a esse lugar escondido quando rei se retirava para fazer sabe Ailim o que. Desistindo, ela deixa a lamparina de lado e volta para a mesa lateral, curiosa com o que prende a atenção de seu guarda. Cabelos bagunçados, blusa branca melada com tinta e vários copos de sangue acumulados ao lado. É incrível o quanto o corpo se acostuma a viver em ambientes maléficos, ela nem mesmo ligava mais para os pobres humanos que perderam sangue para alimentar xanks. Era normal. Juntando-se a ele, Catarina sube em cima da mesa, usando a nobre cadeira, o espaldar mais alto e acolchoado em couro e penas, como escada. O rei bem que poderia se sentar aqui e ficar com a marca de seus sapatos no traseiro. Seu guarda afasta pepais ameaçados e tira a própria lamparina do meio, puxando o vestido ela o imita cruzando as pernas. Ele não estava lendo o documento, olhando melhor Cat percebeu que ele olhava para um ponto em específico. Xanks amassa o papel, Catarina se assusta vendo-o ter uma crise de raiva. O pincel na outra mão quebrou, de ele fosse humano a madeira teria machucado a pele dele. As informações que seu guarda copiava foram perdidas por qualquer coisa que ele leu nesse documento. Inicialmente era um relatório repassando incômodos sobre suprimentos, humanos que foram convocados para comparecer no acampamento fronteiriço. Os vampiros poderiam manipular humanos, era fácil engana-nos, substituir pensamentos e exercer domínio. Franzi o cenho abaixando um pouco mais, em direção ao ao ao papel. Alí dizia que uma unidade de bruxas cercaram os humanos usando oleiras, elas ergueram uma barreira rochosa em volta das tendas dos humanos. Segundo os relatórios, foi um ataque surdino. Os vampiros tentaram proteger seus suprimentos, os humanos, mas ficaram veneráveis, nesse ínterim niandras sugaram a água dos corpos humanos para usar contra os vampiros que já estavam em alerta e revirando o ataque. As faunas soltaram suas feras para se alimentarem dos mais fracos. A escrita é clara e direta. " Isso não é verdade, Xanks, bruxas jamais fariam isso " apontO para o papel, a data, unidade e colônia estão lá. " Nenhum ataque surpresa foi realizada pelas bruxas na guerra, muito menos com a finalidade de matar humanos " Estudamos a epifania dos anos de prata, cada passo, vitórias importantes e perdas lamentáveis. Nenhum devota da deusa Ailim usaria os mais fracos dessa forma, matando os humanos para forçar os vampiros a recuar. Isso era o mais alto nível da covardia. " Quando eu as ví, chegando acorrentadas, moribundas e com suas vergonhas á mostra, senti que não era o bastante para puni-las " Quem está falando comigo não é o Xanks que foi gentil comigo e que me ouviu resmungar horas a fio de qualquer bobagem, esse é calmante sinistro, suave na voz e cortante nas palavras " Fazê-las pagar por tudo que fizeram " Sacudo os ombros dele, reconheço uma crise quando vejo uma, minha cabeça é dura como uma roça por um motivo, eu a bati muito na parede quando criança, machucar meu corpo era a única forma de me acalmar, das vozes julgadoras irem embora. Da criança que não tinha Mana ter um pouco de paz. Tentar mover alguma parte do seu corpo é como tentar moldar diamantes com com folhas. Xanks não se move. " Eu queria muito saber: as jovens bruxas sabem a verdade? Ou as matriarcas escondem as amostras sangrentas? " continua ele ainda olhando fixamente para o papel. Alcanço o jarro de água que está logo atrás dele e jogo em seu rosto tentando despertá-lo. Minha Mana não aceita que Xanks odeio bruxas, ele não pode odiar a minha espécie. Ele não pode me odiar. O guarda olha vagarosamente para mim, o gesto calmo é aterrorizante, uma guerra é travada em sua mente, o controle, A calmaria é duramente conquistada ao preço certo. Acumular tudo dentro de si até que um dia exploda e faça coisas ruins a si mesmo. Outrem tomou conta do meu corpo, surpresa com a crise repentina de Xanks e com uma Mana consciente que pesei ser uma criação da minha mente, entrego o comanda das minhas ações. Eu não sei o que fazer. " Sinta os batimentos do meu coração " Outrem pede estendo a mão á Xanks " Veja por si mesmo que não estou mentindo " O guarda fita as mãos por um longo tempo, as gotículas da água que joguei joguei seu rosto ainda respingam na calça de couro que ele usa. Para minha surpresa ele finalmente estende as mãos e Outrem a leva ao nosso peito. Sua mão vai sujar nosso vestido, não nos importamos. " As bruxas não fizeram isso " repete Outrem. Ele volta a repetir oq um me disse no calabouço: " como podes ter tanta certeza? " Outrem fica indecisa, ela tem acesso às minhas memórias. Nós falamos do que lemos não estávamos lá. Todas a bruxas passam pelos enchimentos históricos de cada casa. Riachos certeza que os vampiros eram os malvados e nós aa guerreira se Ailim, que lutam pelos mais fracos, contra os sugadores de vida. A semente de dúvida é plantada em mim. Outrem sente a dor que nosso guarda emana, ela quer acreditar mais do que tudo. Como quem lê nosso pensamento Xanks fala: " Eu estava lá, sei que é verdade pois senti uma das niadras sugando cada gota de água do corpo , não pude ouvir os gritos dos outro humanos, ocupado endurecido pelos meus "
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