Capítulo 1.1

4504 Words
Eva parecia um pouco incomodada com a situação, suas mãos cruzadas sobre as pernas estavam inquietas, seu corpo apesar de demonstrar uma postura ereta e centrada era tensa, e consigo compreender suas ressalvas dada as circunstâncias, afinal meus irmãos a observavam fixamente esperando respostas para as últimas semanas e apesar de Jack saber parte de tudo ele não sabe de todos os detalhes, por isso exige sua presença assim como os demais. — Acredito que antes de começarmos devo desculpas a cada um de vocês. — Eva fixa seu olhar no meu e logo em seguida volta sua atenção para sua mãos apoiadas sobre seu colo. — Meu verdadeiro nome não é Dana Trion como vocês já perceberam, mas sim Eva Becker, além disso, não sou irmã de Robert Trion, ele na verdade foi incumbido pelos meus pais de me proteger e me criar caso algo acontecesse com eles e desde então ele é a pessoa que mais se aproxima de uma família para mim, já todos foram mortos a onze anos atrás — fala com sinceridade e aquilo não me agrada nem um pouco, pois eu odeio Trion e mesmo que Eva afirme que ele é só um irmão nada me tira da mente que ele queria ser muito mais do que isso.  — Por que mentiu ser outra pessoa? — Royal volta sua atenção para Eva que contrai os lábios encolhendo os ombros e resolvo tomar a frente. — Porque Eva Becker foi morta há onze anos atrás por mim. — Vejo surpresa na expressão de Max, mas Royal continuava impassível tentando compreender toda a situação desastrosa, já Jack se mostrava entediado, mas mantinha o respeito em ouvir tudo em silêncio.  — Você a matou? — Max franze as sobrancelhas confuso. — Não estou entendendo nada.  — Exatamente... — Explico com calma tudo que envolve nosso passado e, nesse momento, todos fazem silêncio prestando atenção em cada palavra que digo.   — Vindo de Donatel isso não me surpreende. — Royal diz e Max concorda. — A única finalidade dele era criar máquinas sem sentimentos, por isso ele tomou de nós tudo aquilo que considerávamos mais importante do que a máfia.  — Max se ajeita na cama e logo em seguida apoia a mão no ombro fazendo uma careta.  — E ainda somos obrigados a deixá-lo vivo para evitar maiores conflitos. Eu juro que quero matar aquele velho com minhas próprias mãos. — Jack se manifesta e compreendo seu ódio, pois o sentimento é mútuo. — Assim como vocês desejam a morte de Donatel, esse também era meu objetivo, mas como não sabia de exatamente nada sobre meu passado, queria entender o porquê de tudo. Sempre achei que Dante fosse filho único e confesso que chegar aqui e descobrir mais três Voyaller de brinde foi um choque e tanto, entretanto em nenhum momento vocês fizeram parte do meu desejo de vingança. Meu ódio era destinado apenas a Dante e Donatel, e custou para eu entender que os únicos culpados eram nossos pais. — Você estava no seu direito Eva, veio em busca da verdade e de vingança, em seu lugar acredito que faria a mesma coisa, porém erraria em um sentido, não esperaria a verdade, apenas mataria sem olhar para trás. — Royal diz observando Eva com seriedade.  — Vocês não conheceram Eva quando pequenos, pois era o desejo de Donatel e Frank que somente eu tivesse contato com ela, assim evitávamos conflitos internos. Nenhum de vocês podia se apaixonar e se aproximar já que ela estava destinada a mim — Explico e retiro o papel dobrado em formato de carta de dentro do bolso interno do terno entregando para Eva. Seus olhos receosos observam o envelope com atenção e com a mão trêmula ela segura o envelope. — Esse é o nosso verdadeiro contrato de casamento. Quando você completou dezesseis anos se tornou oficialmente minha esposa já que seus pais assinaram para isso.  Vejo Eva abrir o papel correndo os olhos rapidamente pela escritura, seus dedos trêmulos tocam a assinatura dos pais no fim da folha e a emoção toma seu semblante fazendo meu peito se apertar.   — Ivi... —Sussurro e ela volta seus olhos para os meus enxugando rapidamente algumas lágrimas que escapam.    — Desculpa. — Sorri envergonhada passando as mãos pelas bochechas.  — Quem lhe deve desculpas sou eu Ivi, pois mesmo recusando matar sua família, Donatel não me deu muitas opções ou seguia suas ordens ou meus irmãos pagaria no lugar. Não me importava em pagar com meu próprio corpo, mas desta vez ele usou meus irmãos e se eu não concordasse com seus planos, ele mataria cada uma deles na minha frente e logo em seguida torturaria você. Não quis acreditar, recusei achando que ele não seria capaz de matar os próprios filhos sendo que era benéfico para ele quatro homens no poder, mas estava enganado. Ele nunca se importou conosco de verdade, só se importou com o poder e com o nome que tinha a zelar. Para provar que não estava brincando torturou os meus irmãos na minha frente sem que eu nada pudesse fazer e quando percebi que ele realmente mataria os três, aceitei a proposta com uma única condição, que ele não encostasse em você e a deixasse livre, mas meu erro foi acreditar no d***o de olhos fechados.  — Não posso acreditar. — Max arregala os olhos surpreso. — Naquele dia você não moveu um único músculo em nosso favor. — Max n**a com a cabeça decepcionado. — Eu te culpei por anos irmão, me perguntei por que você não nos defendeu, por que não interferiu por Jack que ainda era tão pequeno e não tinha idade para passar por aquilo, mas agora compreendo tudo.  — Naquele momento estava sendo forçado e usado, não queria ceder às vontades de Donatel, mas se eu continuasse em silêncio ele mataria vocês e naquela época a morte de familiares não era uma regra a ser seguida.  — Essa regra só favorece quem está no poder, nos forçando a abaixar a cabeça para nossos superiores e segui-los em silêncio. Somos forçados a não matar um superior e esperar a vontade dele em entregar o trono. — A expressão sombria de Royal faz jus a cada sentimento obscuro dentro de nós. O sentimento de raiva, incompreensão, vazio e solidão, de ódio, rancor, ira e fúria que só crescia ainda mais em nosso interior.   — Royal tem razão Dante, mesmo você estando no poder não pode ir contra as ordens de Donatel por ele ainda ser nosso superior e mesmo suas palavras tendo o mesmo peso que a dele, se ele discordar de algo que você faz ou fez, a decisão dele se sobrepõe a sua por ser mais velho e ainda estar vivo. Essa regras feitas pelos nossos avôs são patéticas. — Max não esconde o ódio e ressentimento dos nossos familiares.    — Não adianta discutirmos sobre isso, foi votado e assinado, não seremos nós a ir contra algo tão grande, além do mais não ganharíamos essa batalha, pois é cômodo e conveniente para os velhotes. — Apoio as mãos no encosto da poltrona expondo a verdade. —Não é conveniente nos envolvermos com algo tão grande com Donzel esperando um deslize de nossa parte, afinal, isso geraria polêmica e pode abalar alianças fiéis que discordem com nossos atos. Seria imprudência da nossa parte deixar que isso aconteça debaixo dos nossos narizes dando a possibilidade de Donzel atacar sem medo já que nossas alianças estariam enfraquecidas.   — Dante tem razão. — Jack resolve dar um parecer em meio a sua passividade sobre a situação. — Não adianta tentarmos mudar as regras principais, temos apenas que dar um fim no homem que chamamos de pai de uma maneira que pareça natural ou simplesmente vamos ter que forçá-lo a quebrar as regras para o bem de todos.  — Não vamos soltá-lo para deixar que ele quebre as regras  — Royal afirma com convicção.  — Não mesmo — Max balança a cabeça em negativo.  — Não estou falando de soltá-lo, estou apenas dizendo que precisamos tirá-lo dos nossos caminhos ou ele nos destruirá. Vocês sabem que para Donatel somos apenas peões manipuláveis. A partir do momento que ele perceber que perdeu nosso total controle, investirá pesado contra nós, pois para ele mais vale morrer demonstrando poder do que sucumbir por nossas mãos. — Jack se levanta passando as mãos no cabelo.  — Jack está certo, veremos o que podemos fazer o quanto antes — Max diz.  — A verdade é que deveríamos ter deixado Eva matá-lo quando teve a chance. — Royal diz.  — Isso não importa no momento, o que importa é que estamos aqui e juntos resolveremos o que será melhor para todos. — Eva se levanta segurando os papéis com certa força. — Não podemos mudar o passado, mas podemos mudar o futuro.  A sua frase pega todos de surpresa inclusive eu, pois aquela visão otimista dos fatos não fazia parte do nosso mundo ou de nós.  — O que foi? Disse algo errado? — questiona percebendo o choque estampado no rosto dos meus irmãos.  — Não temos essa visão esperançosa que você tem Eva, tendemos a analisar tudo o que pode acontecer de r**m e não o que pode acontecer de bom — Max explica. — Temos que nos apegar às esperanças que nos restam, afinal o que seria de nós sem elas? — Eva balança os ombros e compreendo seu ponto de vista, para ela era simples ver o mundo em cores e cheio de vida, para nós que fomos privados disso não é tão simples.   — Você é engraçada, estranha mas engraçada. — Royal diz a observando com curiosidade e sei que ele vê em Eva o nunca viu em ninguém.   Perseverança e obstinação.   — Tenho alguns assuntos para resolver, discutimos sobre Donatel em outro momento — Royal se levanta e sai da sala atendendo uma ligação e Jack aproveita para se levantar, mas n**o indicando que ele permaneceria ali.   — O que foi? Não está satisfeito com a reunião familiar? — Jack provoca, mas ignoro. — Precisamos conversar.  — Para quê? Não bastou toda sua história? O que quer mais irmão? Terminar o que começou no passado? — Jack não mede suas palavras atingindo um ponto frágil demais que me faz recuar por um momento.  — Jack... Você está indo longe demais — Max o repreende e ante que possa dizer algo Eva se levanta irritada.   — Estou decepcionada com você Jack. Aonde foi parar aquele homem carismático e cheio de atitudes que conheci ao chegar aqui? Não desconte sua raiva em quem faz de tudo para protegê-lo, você não é esse moleque mimado e mesquinho que está se mostrando. — Vejo sua expressão de indiferença morrer diante das palavras de Eva. — Está culpando Dante pelas atitudes de Donatel.  — O que você sabe sobre nós? — ele questiona.  — O suficiente para saber que você não é essa pessoa que fica distribuindo ódio gratuito entre seus irmãos. Você é melhor do que essa casca que está criando para afastar a todos.  — Compreendo toda a sua história, mas defender o homem que lhe acertou um tiro no peito é um pouco... — Antes de terminar a frase Eva desfere um tapa em seu rosto.  — Sim, defendo o homem que atirou na tentativa de me proteger, pois sei que no passado ele foi tão vítima quanto você está sendo agora, e mesmo você sabendo que ele está fazendo de tudo para ajudá-lo, e que ele não pode mudar a sua situação, você insiste em machucá-lo para tentar amenizar o seu egoísmo, então sim Jack, eu defendo e vou continuar defendendo Dante.  Jack leva a mão ao rosto surpreso com a atitude de Eva. — Você é melhor do que isso, Jack. Estou decepcionada por te admirar tanto.  Jack abaixa a cabeça sabendo que passou dos limites, mas ao erguer o olhar me prontifico em afastar Eva e tomar o seu lugar, pois sabia que não estava agindo com razão e sim com a escuridão das emoções que o tomavam deixando seu olhar sanguinário o suficiente para atacar.  — Vocês acham que sabem de alguma coisa, mas na verdade não sabem nada. Julgar e apontar é fácil, mas não sabe do que terei que abrir mão para concluir a porcaria do desejo daquele velho. — Cospe com tanto ódio e dor que me preocupa seriamente. — Se não sabemos é porque você não permite, pois sempre estivemos aqui por você. — Eva conclui e Jack ri com escárnio.  — Jack vá tomar um banho, pois está fedendo a álcool e suor, antes que fale algo que se arrependerá depois, você tem um imenso respeito por Eva e sabe disso, não ataque ela sem motivos, compreendo toda a sua revolta e você sabe que estou tentando fazer tudo ao meu alcance para reverter a situação, mas não é tão simples assim.  Mesmo alterado pela bebida o que era visível ele presta atenção em cada palavra e volta sua atenção para Eva com pesar. O que fazia Jack respeitar tanto Eva eu também não sabia, mas ele tinha uma grande admiração por ela para recuar daquela maneira.    Sem dizer mais nada ele baixa a cabeça e sai do quarto nos deixando ali, Max ainda observava tudo em silêncio e apoio a mão na testa sentindo minha cabeça doer.  — Tudo bem?  —Eva questiona preocupada e meneio a cabeça a em concordância, mas não era totalmente verdade já que as palavras de Jack tinha acertado na ferida aberta em meu peito fazendo-a sangrar.    — Donatel conseguiu desestabilizar Jack, pois ele sabe que retirando uma peça do jogo se torna mais fácil atingir os outros. — Max afirma se levantando e apoia a mão no ombro fazendo uma careta.  — Ele não vai conseguir Max, Donatel não vai tirar mais nada nosso, nem que isso custe minha vida.  — Dante! — Eva repreende e volto meu olhar para ela.  — Vamos. — Concorda e seguimos para sala em silêncio absoluto, talvez ele estivesse refletindo sobre tudo o que aconteceu e eu só conseguia me lembrar do fato de ser o culpado pela morte dos pais dela e ainda mantê-la nesta casa.   — Ivi. — Chamo sua atenção e ela me observa preocupada. — Você não precisa mais ficar aqui se não quiser, eu a amo, mas não vou prendê-la nesta casa. — Tudo aqui era da boca para fora, afinal, eu prenderia ela naquela casa pro resto das nossas vidas se essa fosse a garantia de que a teria ao meu lado para sempre, mas bem sei que prender um pássaro que nasceu para ser livre em uma gaiola é a mesma coisa de matá-lo e sinceramente não quero isso.   — E quem disse que eu quero partir Dante? Já fiz isso por fodidos onze anos e hoje percebo que não têm mais sentido. Aprendi a te amar acima das minhas mágoas, vingança e dor. Aprendi que não importa o que aconteça ou quanto tempo passe você sempre terá meu coração. — Saiba que não adianta se arrepender depois, você é minha e já teve sua chance de ir embora, a partir de agora não abrirei mão de você jamais minha doce e amada Eva. — Subo meus dedos pela pele macia dos seus braços vendo os pelos do seu corpo se arrepiarem em contato com o meu toque, o delicioso cheiro do seu perfume invade meus sentidos me fazendo apreciar ainda mais aquele momento, um cheiro suave, doce e floral que a deixa tão sexy que me faz querer tomá-la aqui e agora.  — Sabia que não teria volta desde o momento em que o vi pela primeira vez, pois tive a certeza de que nunca deixei de te amar — Antes que Eva diga algo mais envolvo meus dedos em sua nuca puxando seu corpo em direção ao meu.  — Te dei a chance de deixar tudo e ir embora mesmo que isso fosse contra todos o meu ser, mas saiba que jamais oferecerei essa opção novamente, pois você é minha mulher e a única coisa que quero nesse momento é senti-la enquanto ouço seus gemidos de prazer. — Colo nossos lábios em um beijo profundo e intenso descendo minha mão livre por sua cintura fina, contornando seu corpo esbelto até a curva no seu quadril, apertando sua b***a farta com força fazendo seu corpo se apertar ao meu e um gemido de ansiedade escapar de seus lábios.  As mãos de Eva sobem por dentro do meu terno tocando meu abdômen com calma por cima da camisa, suas unhas compridas brincam com meus músculos fazendo o desejo se acumular entre minhas pernas. Seus dedos finos soltam dois botões da minha camisa permitindo que eu sinta sua mão deslizando por meus músculos em direção às minhas costas.    Subo minha mão da sua nuca para seu rosto deslizando o polegar por seus lábios inchados, seus olhos repleto de desejo só me faz querer tomá-la ainda mais, porém apreciar aquelas duas pedras preciosas sedentas era realmente interessante e satisfatório.  — Maravilhosa. — Sussurro com os lábios próximos aos seus e seus lábios entreabertos roçam nos meus enquanto deslizo meus dedos pelas maçãs vermelhas de seu rosto.  — Estamos na sala garanhão. — Mordendo suavemente meus lábios inferiores aperto ainda mais meus dedos em sua b***a.  — Venha. — Segurando sua mão a puxando para a biblioteca que fica próximo às escadas.  Entro e trancando a porta atrás de nós, pois não queria ser interrompido, não antes de sentir Eva por completo, de vê-la gemer e tremer em meus braços ao chegar no ápice de seu prazer.    Sedento avanço em sua direção, mas ela apoia as mãos em meu peito me fazendo parar. Ergo a sobrancelha e ela sorri deslizando as mãos por meus ombros, descendo pelos meus braços até finalmente ter meu paletó caído ao chão. Seus olhos desejosos só me deixava ainda mais louco, mas era maravilhoso demais vê-la me despindo para impedir seus atos, então deixa que suas mãos delicadas passeiem por cada botão da minha camisa abrindo-os com uma calma que faz cada célula do meu corpo ansiar por ela até finalmente deixar o pano cair ao chão.  — Ivi… — Sussurro apoiando as mãos em sua cintura enfiando meu rosto na curva do seu pescoço, sentindo seu cheiro adocicado, deslizo meu nariz por sua pele subindo até sua orelha inspirando profundamente aquele perfume que tanto amava depositando beijos e mordias suaves que fazem ela se arrepiar.  Puxo seu corpo contra o meu me sentando no sofá, ela se encaixa entre as minhas e seu sobretudo se erguer expondo suas coxas grossas, suas mãos se apoiam em meus ombros enquanto as minhas deslizam em direção ao seu quadril por baixo do pano do seu vestido.   — Dante. — Eva ofega quando meus lábios vão diretamente para seu pescoço mordiscando e lambendo até chegarem em seus lábios ao qual ataco sem piedade enfiando minha língua em sua boca em um beijo sedento.  Suas mãos deslizam para os meus cabelos e seus dedos puxam meus fios fazendo com que eu aperte ainda mais seu corpo contra o meu, seu centro roça em meu p*u e faço questão de arrumar ainda mais seu corpo sobre o meu para que Eva sentisse todo o meu desejo por ela roçando entre suas pernas no centro quente e húmido de desejo.  Ousada, ela rebola friccionando nosso centro com o que me faz ofegar apertando sua b***a com mais força. Eva puxa meus cabelos fazendo com que eu olhe para ela, ataca minha boca sem piedade, sedenta por meus toques sempre fomos assim, devassos um ao outro e não costumamos esconder o sentimento de desejo crescente entre nós.  Subo meus dedos para o lado que prende seu sobretudo o desfazendo com presa, deixando o pano pesado deslizar por seu corpo até o chão enquanto devoro seus lábios louco para fazer o meus com seus s***s e é exatamente isso que faço assim que me livro do seu vestido que atrapalhava meus planos.  Desço calmamente meus lábios pelos vales dos seus s***s e esfrego meus lábios em sua pele até abocanhar seu mamilo intumescido e rijo de t***o contornando seu bico com a língua fazendo minha mulher arquear as costas em busca de mais contato.  — Dante — Geme meu nome apertando seus dedos em meus ombros enquanto mamo em seus m*****s entumecidos dando atenção para os dois com uma calma angustiante que fazia Eva se contorcer em meu colo.  — O que você quer Ivi?  — Você, eu quero você. — Geme jogando a cabeça para trás e aproveito para arrumar seu corpo sobre o sofá me posicionando sobre ela para ter mais espaço, deslizo o pano da sua calcinha de renda para o lado escorregando meus dedos pela sua umidade que quase me faz gemer ao vê-la tão pronta para mim e sem dizer nada a penetro com dois dedos ainda brincando em seu mamilo, estimulando aquele ponto sensível até vê-la implorando por mais e só parei quando senti seus músculos apertarem meus dedos pronta para chegar ao ápice do seu prazer.   — Dan… — Geme frustrada se contorcendo, tentando fechar as pernas para aplacar o prazer que percorria seu corpo, mas não deixei segurando suas pernas ainda mais abertas rasgando o tecido fino de renda para ter a melhor visão que eu poderia do corpo de Eva queimando de desejo por mim. Seus olhos perdidos na luxúria do momento se fixam nos meus e lufadas de ar saem da sua boca enquanto deslizo meus lábios por sua coxa mordendo e chupando sua pele até sua virilha abocanhando seu ponto mais sensível e inchado chupando duro, com movimentos curtos, rápidos e intensos levando seu corpo ao limite fazendo-a tremer e explodir em um orgasmo intenso do qual fiz questão de prolongar massageando firme seu c******s recolhendo cada gota do seu prazer.  Ergo meu corpo para observar a minha mulher satisfeita sobre o sofá e subo meus beijos por seu ventre deslizando meus lábios até sua boca fazendo-a sentir seu gosto para que provasse do mesmo veneno que eu e entenda como seu gosto é único me fazendo amá-la a cada dia mais.  — Veja como você é gostosa, meu vício, o meu pecado mais profundo. — Sussurro roçando nossos lábios e um sorriso surge no canto de sua boca enquanto seus dedos caminham por minhas costas pressionando minha pele.  — Me faça sua Dante, me faça completamente sua. — Ela cruza as pernas no meu quadril puxando meu corpo em direção ao seu centro fazendo meu p*u duro e dolorido se esfregar em sua cavidade pulsante.  Sem demora soltei o cinto abrindo a braguilha da calça social não me importando de retirar a peça, a única coisa que eu queria nesse momento era estar profundamente dentro dela. Quando abaixo a calça e a cueca meu p*u se liberta de seu confinamento por mais que meu desejo fosse tomá-la duro e forte guio meu amigo de forma lenta e dolorida até sua entrada apertada e escorregadia deixando que a cabeça do meu p*u deslize para cima e para baixo vendo-a morder os lábios com força em expectativa de finalmente tomá-la. Envolvo sua cintura com uma mão e encaixo em sua entrada penetrando em seu interior em uma única estocada, fazendo seu corpo arquear e um gemido alto escapar de seus lábios. Com as duas mãos apoiadas em sua cintura seguro seu corpo trazendo ela para cima de mim, deixando-a sentada e enterrada em meu p*u.  Eva apoia as mãos em meus ombros beijando meus lábios com calma enquanto rebola devagar me provocando de tal forma que aperto sua cintura com tanto força que sabia que meus dedos ficariam marcados em sua pele.  — Ivi… — Ofego apertando seu quadril e ela aumenta seu ritmo me fazendo grunhir ao sentir meu p*u dolorido e pulsante se afundar completamente em seu interior apertado. — Mais rápido. — Ordeno ajeitando meu corpo e Eva cavalga com tamanha intensidade que sou obrigado a jogar a cabeça para trás ao sentir os músculos do meu abdômen tremerem com o orgasmo que se aproxima e sabendo que não aguentaria por mais tempo apoio as duas mãos em seu quadril investindo com força em seu interior deixando o barulho de nossa carne se misturar aos gemidos que escapavam de nossos lábios até que finalmente explodimos juntos e Eva cai sobre meu corpo com nossas respirações descompassadas e falha, acaricio suas costas beijando a lateral da sua cabeça enquanto recuperamos o fôlego perdido entre o desejo e a paixão. Com cuidado me retiro de seu interior o que a faz gemer baixinho a colocando deitada sobre meu corpo no sofá ainda acariciando suas costas suavemente até que finalmente sinto seu rosto se esfregar em meu peito me fazendo rir baixo.  — Te amo Dan... — Meu peito vibra com a declaração e ela se ajeita ainda mais ficando completamente deitada sobre mim.   — Reserve essa noite para mim — Peço, fazendo círculos em suas costas e ela ergue o olhar confusa. — Merecemos um momento só nosso então gostaria de te levar para passear em Veneza, você disse que sente saudades de passear então achei que podíamos ir juntos. — Explico e a surpresa estampada em seu rosto me faz sorrir.  — Não precisa fazer isso Dan, sei que Donzel está por aí e pode dar trabalho, entendo a situação, não precisa se preocupar em me levar se isso vai complicar as coisas para você. — Diz preocupada e subo minhas mãos para os seus cabelos.  — Meio que oficializamos nosso casamento hoje, não é mesmo? Acredito que merecemos uma noite só nossa.  — Senhor Dragão, ainda precisamos discutir sobre esse casamento. — Mesmo que involuntariamente meus músculos tencionam com suas palavras.  — Você é minha Ivi, te dei a chance de ir embora e você recusou, não vou aceitar, nem propor, essa possibilidade novamente — Digo intrigado e ela apoia a cabeça em meu peito rindo.  — Já falei várias vezes que não fui embora porque não quis. Agora que descobri toda a verdade, acha mesmo que vou deixá-lo? Da mesma maneira que sou sua, você é meu e somente meu — afirma com convicção e uma grande felicidade invade meu peito, sentimento que não sentia com tanta frequência ou melhor dizendo que não sentia desde que ela partiu, mas que retornou de forma tão natural que chega a ser surpreende. — Então aceite o meu convite, sei que não é agradável para você saber que foi vendida e agora está casada, não é por essa questão que quero levá-la para passear, é apenas porque quero um momento só nosso. Acho que merecemos isso depois de tudo. — Tinha muitas coisas para fazer, principalmente ver as novas cargas do navio que atracou no porto, mas me daria ao luxo de permanecer ao lado de Eva por alguns minutos.   
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