Capítulo 3 - ela é minha.

656 Words
Liam Eu sou Liam Hart, tenho 32 anos e sou dono de uma fortuna que muitos poderiam chamar de impiedosa, mas a verdade é que, para mim, foi sempre sobre mais do que dinheiro. O meu mundo, o império que construí com a minha própria mão, estava prestes a ser arrancado de mim. Minha família, que sempre esperou que eu fosse o líder, tinha um ultimato: casar ou perder tudo para Victor Hart, meu primo. Victor. Era difícil não odiá-lo. Ele nunca fez nada por mérito próprio. Sua arrogância era como uma sombra que se estendia sobre todos nós, mas os meus pais estavam cegos para isso. Eles acreditavam que ele seria o sucessor natural. Eu não podia permitir isso. Eu não poderia entregar todo o meu trabalho para um homem que não soubesse sequer o significado de “trabalho duro”. A solução estava clara. Eu precisava me casar, mas não com qualquer mulher. Minha esposa tinha que ser alguém que se encaixasse no meu mundo, mas que também fosse moldável. Alguém que tivesse o suficiente para agradar à minha mãe e, ao mesmo tempo, ser alguém que eu pudesse controlar. Eu não queria uma princesa da alta sociedade. Eu queria alguém que tivesse força, mas que precisasse de mim para se tornar a mulher que minha família aceitasse. E foi assim que soube do leilão. Não foi pela primeira vez que alguém me sugeriu isso, mas quando eu ouvi sobre a oferta de mulheres em leilão, uma oportunidade apareceu diante de mim. Não havia muito o que perder. Eu sabia que se não encontrasse alguém à altura das minhas expectativas, o primo Victor tomaria as rédeas de tudo. E eu não permitiria isso. Não podia. Quando entrei na sala do leilão, o que vi não me surpreendeu. Muitos dos homens ali eram velhos, arrogantes, e ofereciam fortunas absurdas por mulheres que, aos olhos deles, eram apenas mercadorias. Mas foi então que ela apareceu. Elena. Uma mulher que não se parecia com as outras. Não era uma dama. Não tinha os modos refinados que minha mãe desejava. Mas havia algo nela. Algo que me chamava, algo que me dizia que ela poderia ser mais do que parecia. Ela não tinha medo dos olhos que a devoravam, mas sua postura dizia que não estava se entregando a ninguém. Isso me intrigou ainda mais. Ela estava ali, exposta, em roupas mínimas, e parecia, à primeira vista, ser apenas mais uma mercadoria entre muitas. Mas eu sabia que não era isso. Ela tinha uma beleza crua, uma força que poucos conseguiam esconder. E, por mais que eu fosse cínico e calculista, algo em mim queria mais. Eu sabia que ela poderia ser exatamente o que eu precisava. Os lances começaram. O valor subia rapidamente. Homens ofereciam valores que pareciam absurdos. Eu não me importava. Para mim, nada era maior do que a necessidade de manter meu império intacto. Ela, no entanto, não era apenas uma forma de garantir isso. Ela poderia ser uma parte fundamental de algo maior. O que mais me atraía não era sua submissão, mas sua força silenciosa. Ela não seria uma dama da alta sociedade, mas eu poderia ensiná-la a ser o que eu quisesse. Então, o preço continuou a subir. Um milhão de dólares. Era um valor absurdo, mas eu não hesitei. Eu sabia que ela seria minha, e ninguém, nenhum outro homem ali, teria a coragem de me desafiar. Eu poderia dar o que ela precisasse, poderia moldá-la ao meu mundo. Ela seria a esposa perfeita, do jeito que minha família queria, e eu a transformaria em tudo o que fosse necessário. O leilão foi encerrado. Ela foi comprada. E eu não poderia esconder um pequeno sorriso de satisfação. Não importava o que ela pensava naquele momento. O que importava era que agora ela faria parte do meu mundo. E nada, nem ninguém, iria tirar isso de mim. Ela é minha.
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