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Eu preciso de você

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intro-logo
Blurb

Após o desaparecimento de Alexia, Zack precisa aprender a lidar sozinho com muitas coisas. O reaparecimento de sua mãe, a prisão do seu pai, a escola e o principal, a ausência da pessoa que lhe ensinou o que é o amor.

Alexia também precisa tentar se manter forte para aguentar todo esse caos e enfim poder voltar para os braços de sua família.

Zack e Alexia estão passando por muitas coisas, mas será que graças a isso o amor deles vai se fortalecer cada vez mais?

Venha acompanhar de perto essa continuação da duologia "Eu odeio amar você"

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Capítulo 1
Alexia narrando: -Você deve estar completamente desorientada, não é? -Pegou em meu rosto e eu tentei faze-lo tirar as mãos de mim. -Eu imaginei que o sonífero era forte o suficiente para te deixar desacordada por algumas horas, -Passou a mão em minha testa, empurrando meu cabelo para trás. -só que acho que sua mente já está desperta o suficiente para você entender tudo o que eu vou dizer daqui pra frente. Assim que ele tirou suas mãos de mim, minha cabeça caiu pra frente novamente e eu não tive forças para levanta-la. -Primeiro de tudo, eu quero me desculpar. Entendo que eu fui completamente grosseiro contigo quando te puxei daquele jeito para o carro. -Coçou o nariz e começou a andar pelo cômodo. -No entanto, eu precisava fazer isso para que a Ayanna entendesse que não estou aqui de brincadeira. Consegui erguer minha cabeça para ele mas o meu cabelo está me impossibilitando de enxergar as coisas ao meu redor. -Você acredita que ela teve a audácia de se esconder durante esses 6 anos para simplesmente não me devolver tudo o que está me devendo? -Sorriu e se aproximou de mim mais uma vez. -Acontece, minha querida, que eu não esqueço de quem tem uma dívida comigo. -Segurou em meu cabelo e o puxou para trás, me forçando a te olhar. -Então eu vi vocês duas, juntinhas. -Sorriu mais uma vez. -E eu percebi que essa era a oportunidade perfeita para um acerto de contas. Minha respiração começou a ficar pesada por conta do pano em minha boca e eu comecei a ficar desesperada. -Até porque se vocês duas estavam juntas, então isso quer dizer que vocês se conheciam... Neguei repetidas vezes e continuei tentando respirar. -Então irei te deixar aqui comigo. -Começou a alisar a minha cabeça. -Até o dia em que eu enjoar da sua cara. Senti um medo enorme tomar conta do meu corpo e tentei gritar, isso o fez rir. -Espero que aproveite bem o seu novo quarto. Ele vai ser seu por muito, muito tempo. -Dito isso se levantou e começou a caminhar em direção a saída. -Não, não, não, não. -Tentei dizer mas tudo o que saiu eram apenas palavras m*l formadas. Ele saiu e a escuridão tomou conta do lugar mais uma vez. Zack narrando: -Eu tenho que falar com você. Agora. -Falou assim que notou que eu não seria o primeiro a abrir a boca. -Zack, entra. -Disse o senhor Gomes já dentro do carro. -Por favor. -Insistiu. Olhei para os dois e o pouco de sanidade dentro de mim respondeu. -Eu tenho que fazer uma coisa. -Falei pra ele. -Encontro o senhor mais tarde. (...) -Zack. -Me chamou assim que eu já estava bem a sua frente na calçada. -Meu filho. -Meu filho? -Me virei para ela. -Desde quando eu me tornei seu filho, hein? Porque pelo que eu saiba as mães de verdade não abandonam um filho de 3 anos de idade e depois faz ele acreditar que você estava morta esse tempo todo! Ela respirou fundo e tentou me tocar. -Olha, eu entendo a sua raiva. Entendo mesmo. Puxei o meu braço assim que sua mão encostou nele. -Mas será que a gente pode conversar em um lugar mais reservado? Neguei e fiquei encarando seu rosto. Tão diferente do da foto. Seus cabelos que antes eram curtos agora estão até o meio das costas e a sua franja a deixou bem mais jovem do que provavelmente deve ser. Ela é bem mais alta do que imaginei e por incrível que pareça os nossos olhos são completamente idênticos. -Como pôde mentir pra mim durante todo esse tempo? -A frase saiu mais baixa do que eu planejei. -Se eu pudesse fazer tudo diferente eu com certeza faria, filho. -Sua expressão ficou triste. -Eu jamais tive a intenção de deixar você e a sua irmã. Mas nem tudo o que o seu pai te contou é verdade. -Ainda quer que eu acredite na sua versão? -Olha, eu nunca quis que vocês dois pensassem que eu morri. Eu não... -Passou as mãos no cabelo, provavelmente tentando encontrar as palavras certas. -Eu fui presa. -O que? -O choque de suas palavras me fizeram ficar sem reação. -Eu não tive a intenção de deixar você e a Grace com o seu pai. Jamais quis que vocês dois crescessem no mesmo lugar daquele canalha. -Não fala assim do meu pai. -Apontei um dedo em sua direção. -O que? Você realmente acha que ele é o bonzinho da história? -Sorriu e negou em seguida. -Por que é que ele mentiria pra vocês sobre mim? Por que é que ele te colocou naquela escola? Acha mesmo que era pela qualidade de ensino? É claro que não, Zack. Foi pra te manter longe o suficiente de mim. E quanto a sua irmã, você realmente acredita que ela mora lá com a sua tia por conta própria? Seu pai a obrigou para que não vissem que sua "filhinha" estava grávida. -Como é que você... como sabe disso tudo? -Ah, por favor, já fazem seis anos que eu venho tentando ter contato com vocês. É claro que não poderia ser de uma forma direta por conta do rolo em que me meti, então eu sempre tentava de alguma forma acompanhar a vida de vocês. A primeira vez que consegui falar diretamente com você foi lá na sua escola no começo do ano letivo. -Então era você... -Eu não podia deixar você saber que era eu. Isso estragaria completamente tudo o que venho fazendo durante todo esse tempo. -E o que é? -Zack, olha... -Fala logo, Ayanna. -Ao escutar o seu nome vindo de minha boca, isso a fez respirar fundo, provavelmente estava esperando que eu a chamasse de mãe. Só que isso não vai acontecer. -Eu me meti em um rolo há 14 anos atrás. Me envolvi com pessoas erradas. Cruzei os braços. -c****e. -Deixei escapar. -Graças a isso eu acabei presa e fiquei durante 8 anos lá dentro. Nos outros 6 eu fiquei me escondendo porque estou devendo muita grana para essas pessoas erradas. -p**a m***a. -Passei a mão na cabeça. -Por favor me diz que você não tem nada haver com o desaparecimento da Alexia. -Eu não queria que isso acontecesse. Neguei repetidas vezes e voltei a andar. É loucura. Tudo isso é uma loucura. Eu só queria acordar desse pesadelo e voltar a minha vida antes da Alexia ter recebido aquela notificação lá na escola. -Zack, eu juro que não fiz de propósito. -E você acha que isso ajuda!? -Gritei. -Acha que por não ter sido de propósito isso vai trazer ela de volta? Ela pode estar morta agora! E tudo isso é culpa sua. -Eu só queria conversar com ela. -Vai se fuder. -Me virei mais uma vez. -Eu vou te denunciar. -E vai dizer o que? -Pegou em meu braço e me virou para ela. -Como é que eles vão pensar que você ficou sabendo disso? Agora você também é cúmplice. -Eu te odeio. -Olhei em seu rosto. -Não sei nem por que é que me dei ao trabalho de tentar te escutar. -Eu sei o quanto tudo isso está doendo em você, Zack. E sei que grande parte disso é minha culpa. Mas por favor, eu estou quase te implorando, você tem que me ajudar. -Te ajudar no que? Quer que eu comece a vender d***a também? -Pra Alexia sair viva de lá, nós temos que pagar o valor que ele mandar. -Nós? Como assim nós? Foi você quem se meteu nisso. Além de se meter ainda fez a minha namorada ser feita de refém! -Acontece que eu não tenho o dinheiro. -Gritou também. -Não tem como eu fazer isso sozinha. -Ah, tá. E então você veio até mim porque pensa que eu tenho. -Ri. -Eu sequer tenho uma casa aonde morar. -Ela ficou me encarando, como se estivesse surpresa. -O que? Você achou mesmo que meu pai ainda tinha a empresa? Nós estamos completamente falidos, no fundo do poço. -Mas como... -Meu pai está preso, Ayanna. Eu e Valentina estamos nos virando da forma que conseguimos para conseguirmos uma casa para podermos sair da casa do senhor Gomes. -Eu não entendo. -Não tem como eu te ajudar. -Me aproximei dela. -E assim eu estou dando a sentença de morte para a pessoa que eu estou apaixonado. -Dei um chute na cerca que está ao nosso lado. -Eu nunca mais vou vê-la. Sequer tive a chance de dizer o quanto ela é importante pra mim. -Me abaixei no chão e tentei controlar a respiração. -Zack. -Se abaixou ao meu lado. -Nós vamos dar um jeito. Vamos dar um jeito, entendeu? Senti sua mão tocando o meu ombro e dessa vez eu não tirei. -Eu só quero ter ela do meu lado. -Senti uma lágrima caindo então a sequei o mais rápido que consegui. -Eu não vou aguentar ver ela morta. -Vai ficar tudo bem, filho. -Ela se aproximou mais e envolveu seus braços ao meu redor em um abraço. No começou eu demorei a retribuir mas logo fiz o mesmo. Apesar de todo esse caos, sentir pela primeira vez o abraço de minha mãe é uma coisa completamente inexplicável e eu não tenho palavras pra descrever o quanto isso está curando uma ferida que foi aberta há muito tempo dentro do meu peito. Instagram do livro: @thaynnarabooks Me sigam lá para ficarem por dentro de tudo sobre o livro❤️

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