CAPÍTULO 117 TAYNÁ NARRANDO Entrei na casa da Bruna com a cabeça a mil. Fingi costume, fingi que tava tudo bem, mas por dentro… eu tava um caos. Fechei a porta devagar, respirei fundo e tentei me recompor. A Bruna tava na cozinha, sentada na mesa, mexendo no celular com uma xícara de café pela metade. Quando me viu, abriu um sorriso. — Olha quem resolveu aparecer! — falou, se levantando. — Achei que tu tinha sumido do mapa, mulher. — Tô viva — respondi, forçando um riso. — Só precisei dar um tempo. Ela me olhou de cima a baixo, reparando no meu vestido amassado, no cabelo meio bagunçado, e levantou uma sobrancelha. — Esse “tempo” tem nome e sobrenome, né? — provocou, rindo. — Foi com o Alemão, né? Revirei os olhos, joguei a bolsa no sofá e sentei. — Não começa, Bruna. — Ih, já en

