CAPÍTULO 40 CARIOCA NARRANDO O baile tava no auge, batida estourando, n**o dançando até no telhado da quadra. Eu ali no camarote, copo cheio, Juninho do lado dando a visão dos canto, quando o vapor subiu apressado, suando mais que o normal. — Patrão… — ele chamou, coçando a nuca. — Falei com a ruiva lá embaixo, mas ela mandou dizer que… que se o patrão quiser falar com ela, tem que descer. Travei na hora. A marra até aumentou, mas por dentro eu senti o sangue ferver. Ela tinha coragem de mandar esse papo? — Como é que é, menor? — perguntei, firme, encarando ele. — Foi isso mesmo, patrão. Ela disse que não vai subir, não… — o moleque gaguejou, baixando a cabeça. — Disse que se o patrão quiser, tem que ir lá embaixo. Juninho riu de canto, balançando a cabeça. — Essa mina tem peito, h

