NARRAÇÃO VICENT:
Acordei com o calor infernal, o corpo suado, molhado.
Esqueci de ligar a droga do ar, Mas a surpresa foi não encontrar a garota ali do lado.
Aquela capeta parecia que estava possuída, Porra..
foi a noite mais infernal que já vivi.
Me arrastei pra fora da cama, o sol quente.
Era tarde, eu não costumo acordar após as 7h.
A garota meteu fuga.
Meteu mesmo.
Atrevida. Encantada pelo demônio, só pode.
Sorri de canto, passando a mão na barba enquanto olho as roupas jogadas pelo chão do meu quarto.
Minha calça ali, caída feito descuido... quando a pego, do bolso, algo cai no chão.
Me abaixo, pego com dois dedos e ergo a calcinha dela.
— Isso você deixou, né, capetinha
murmuro, a voz rouca, ainda impregnada do cheiro e do gosto que ela deixou em mim.
Balanço a cabeça, negando com um sorriso satisfeito.
Ela era puro fogo, furiosa e quente... e eu, feito um pecador, cravei minha alma nela.
Me visto devagar. Não adianta correr. O dia já começou errado.
E m*l sabia eu... que ainda podia piorar.
Inocente.
...
Quando chego em casa, sou informado que meu filho já estava por ali com a namorada que insistiu em trazer.
Subi direto pro quarto, tomar um banho e tirar o cheiro de f**a que estava.
Após toda Hp, Vesti um terno formal, ainda tinha que ir pro escritório.
Desci pra tomar café e conhecer a tal garota.
Confesso não dava credibilidade, eu conheço o filho que tenho. E o histórico da nossa família.
Mas ele insistiu em trazer esta, pensei que talvez ele tenha tomado jeito, escolhido ser diferentes dos homens desta família..
solteirões que não conseguem segurar dois anos com uma mulher.
Mas a surpresa me acerta feito um soco quando a vejo: lá está ela, sentada à mesa de café da manhã, com uma xícara nas mãos, paralisada.
A cena é tão absurda que quase deixo a pasta cair do meu ombro.
E meu filho, age como se fosse normal.
O estalo vem, ela se ergue da cadeira de repente e abre um sorriso tão falso que chega a ser cômico pra quem conhece a criatura que ela é.
Pro meu filho, funcionou. Pra mim? Nunca.
Ela estende a mão com a maior cara de sonsa:
— É... um prazer conhecer o senhor. Landon sempre falou muito do pai.
"Senhor?"
Meus olhos semicerram.
Senhor?!
Não era "senhor" que você gemia na minha cama ontem, capetinha...
Quando esfregava essa b****a na minha cara e gritava.
porra!
Pigarreio pra disfarçar o sorriso torto que ameaça me trair.
Faço o jogo dela. Fico na minha...
até entender essa merda.
A história contada ontem? que ela foi traída por ele... É real então? no primeiro dia?
O garoto não muda. Saiu daqui um moleque vadio, voltou o mesmo, talvez até pior.
— Vamos sentar.
ordeno com um tom ríspido.
inclinando meu rosto pra mesa, indicando pra ela sentar.
A mesa fica em silêncio, exceto pelos talheres batendo nos pratos.
De vez em quando olho pra ela... abaixando o olhar. Fingindo inocência.
Mas eu conheço aqueles olhos.
Sei exatamente o inferno que arde dentro dela.
— Espero que esteja pronto filho, meu escritório é sério e você por ser meu filho, eles esperam com uma expectativa maior.
— Eu sei, estou pronto. pode apostar.
Olhei pra ela parando de comer, aquela garota.. ah ela vai me dar dor de cabeça.
— E você...
chamo sua atenção, minha voz cortando o ar.
Ela levanta o rosto devagar, os olhos intensos me acertando como um tiro.
— Landon disse que você quer uma oportunidade no meu escritório?
Ela limpa a garganta, tensa, e balança a cabeça.
— Eu... vim pra isso.
diz, quase sussurrando.
Olho pro Landon, que sorri orgulhoso, com aquele sorriso ladino de sempre.
Que diabos esse garoto tem na merda da cabeça?
— Vocês ainda não fizeram a prova da OAB. Tudo que posso oferecer é estágio... depois, se provarem que merecem, podem pleitear um cargo júnior.
Ela assente depressa.
— É tudo que eu preciso.
Então Landon pega a mão dela sobre a mesa.
Fecho o punho inconscientemente. A cena me incomoda mais do que deveria.
— Ela é ótima, pai. Sempre a melhor da turma. Vai ser uma das melhores, pode apostar, não é gata?
"Gata?"
Reviro os olhos, engolindo a irritação.
que linguajar mais podre.
— Vamos trabalhar essa tua língua, Landon. Você não é mais um moleque de 17 anos na faculdade. Meu escritório é um lugar sério. Não quero minha reputação manchada por causa do meu próprio filho.
Landon endireita a postura.
— Eu não vou envergonhar nada, pai. Sei como me portar. Só não estamos num tribunal.
Que ótimo.
Mas quem me preocupava mesmo... era a capetinha sentada ao lado dele, se fazendo de sonsa.
— Ótimo.
digo seco.
— Descansem da viagem. Essa semana eu resolvo isso. Agora, se me dão licença.
Limpo a boca com um guardanapo e me levanto.
Antes de sair, olho pra ela de novo.
Porra.
O lábio inferior dela... a maldita boca que eu beijei a noite inteira...
Mordo meu próprio lábio, desviando o olhar como um miserável que luta contra o próprio inferno dentro do peito.
Mas isso não vai ficar assim.
Preciso entender que merda é essa.
Saio praguejando, as palavras se enroscando nos dentes:
"Maldita garota, tinha que ser logo a p***a da namorada do meu filho? Que inferno!"
"FLASH BACK ON"
Atravessamos aquela porta, daquele apartamento aos beijos, a mão dela pressionava meus cabelos aprofundando aquele beijo sem ritmo, só devorando.
bati seu corpo contra a porta, descendo os beijos pelo seu pescoço, o sugando. Ela gemeu alto puxando meus cabelos.
— ahhh!
Deliciosa, safada.
Afastei segurando seu pescoço.
— Você gosta disso, de ter o gostinho de se vingar daquele babaca?
ela sorriu, perversa vingativa.
— Eu vou fazer ele pagar!
Segurei sua nuca potente, alucinado acenando.
— Vai sim!
Tomei a boca dela de novo, mas a peste empurrou meu peito, meu lábio largou o seu abruptamente.
e ela me puxou pro sofá, me jogando ali.
Arrancou o vestido do corpo, seus s***s pequenos, perfeitos. Seu corpo moldado, sua calcinha fina e seus cabelos volumosos.
tão selvagem, insana.
Puxei seu quadril e ela se colocou no meio das minhas pernas, virou de costas me provocando, descendo sua b***a e roçando no meu m****o já petrificado.
Bati naquela p***a de b***a gostosa.
daquela garota atrevida.
Segurei firme seu quadril, pra ela sentir o que meu t***o. Subi as mãos prós seus s***s pequenos e ela dançando, provocando.
levantou tirando a calcinha molhada e jogando no meu peito.
Cheio de cede cheirei aquele tecido. O cheiro do seu t***o, a p***a mais viciante.
— Isso aqui é meu...
disse guardando no bolso quando levantei e agarrei o corpo pequeno daquela garota.
Tomando a boca dela sem pudor e arrastando o corpo mole dela pra fazer o que eu queria...
....
"FLASH BACK OFF"
Sair dos meus devaneios com batidas na porta.
— entra.
ordenei.
Minha secretária executiva, surgiu com um tablet nas mãos e a expressão de quem sabia exatamente o que eu queria ouvir.
— Está tudo certo pra eles começarem.
disse, eficiente como sempre.
— Documentação, contratos... tudo pronto.
Assenti, apoiando as costas na cadeira.
Tinha pedido aquilo mais cedo.
E, como sempre, ela não falhava.
— Ótimo. Quero que comece o treinamento amanhã cedo.
Ela inclinou a cabeça, prestes a sair, mas parou na metade do caminho.
— Alguma observação especial, doutor Vicent?
Olhei para a janela por um instante, antes de responder.
— Quero que fique de olho na garota e me passe tudo que ela faz.
Ela não pediu explicações. Só anotou algo no tablet e saiu tão rápido quanto entrou.
Suspirei, deixando a caneta cair sobre a mesa.
Aquilo ia ser um desastre anunciado.
Mas agora... não tinha mais volta.
....