— O… o caso, ou sua descrição? Ele sorriu, pequeno, ladino. — O que te faz queimar. Um arrepio tomou meu corpo inteiro. Ok, Laura. Você não vai voltar atrás. Mas... por que não curtir só mais um pouco? Só esse finalzinho? Miserável. Eu era uma miserável fraca. Era isso que eu era. Sorri com o pensamento. O olhei de novo. — Isso é sujo. Ele apertou meus dedos. Puxou minha perna com força. A cadeira rangeu, arrastando-se para mais perto da mesa. A mão dele subiu pela minha perna. — E você não cansa de sentir isso. Dessa vez, ele respondeu. — Nem você. Sorri, negando. — Eu nunca cansaria. Mordi os lábios. Me inclinei mais. — E ainda assim, quis ir embora. ele disse, com raiva contida. Suspirei. — Você é perversa. Diz que eu não tenho coração… mas é você que não tem. Aba

