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The New World

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Blurb

Sofia Martinez era uma garota comum até ocorrer um drástico acidente laboratorial. Aonde pessoas se tornam canibais e vão infectando umas as outras. Em meio a esse caos, o destino a apresenta a Carl Grimes, um garoto super gentil e educado que a convida a fazer parte de seu g***o, já que assim ela ficará mais segura. À partir desse momento, ambos começam a se aproximar bastante, tornando cada vez mais possível um relacionamento.

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Capítulo 1
Sofia narrando: Ainda me lembro como se fosse ontem, o dia que tudo isso começou. Duas semanas atrás... Hoje é mais um daqueles dias super entediantes que você passa o dia inteiro dentro do quarto sem v*****e de fazer absolutamente nada. Apesar de ser sexta-feira, ainda estou cheia de tarefas para fazer. Mas não, eu definitivamente não vou fazer agora. -Sofia, filha. -Enquanto levantava minha cabeça do travesseiro, minha mãe entrou correndo em meu quarto. -Venha, você precisa ver isso. Me levantei sem coragem alguma e a segui escadaria abaixo. Assim que chegamos na sala, encontrei meu pai sentado com os os olhos arregalados olhando para a TV. -Essas cenas foram gravadas hoje pela manhã por algumas pessoas. Todas, de lugares diferentes. É inexplicável o que está ocorrendo no mundo nesse momento. Vamos ficar agora com o sargento nacional dos Estados Unidos. -Diz o repórter. Aqui é da segurança de Atlanta, sinto-lhe em avisar que está havendo um vírus que transforma as pessoas em canibais. Não se sabe exatamente o que são essas coisas, então não saiam de suas casas. Eu repito, não saiam de suas casas. Metade do mundo já está sendo contaminada por esse vírus. O exército já esta tentando combater isso, mas está sendo muito difícil já que perdemos mais da metade de nossos soldados. Infelizmente esse vírus chegou a nossa cidade e... aaahh socorro! Alguém me ajuda aaaahh. -Bom, infelizmente nós tivemos um pequeno problema técnico, então... ficaremos agora com a garota do tempo. Meu pai desligou a TV e nos entreolhamos. -Espera, o quê? -Passei minha mão nos cabelos enquanto tentava digerir tudo o que acabei de ver. -Se o governo nos mandou um alerta, então a coisa é sério mesmo. -Diz meu pai, ignorando completamente a minha pergunta. -Precisamos estocar comida, não sabemos o tempo que tudo isso irá levar. Pode ser dias, ou talvez meses. -Mas não devemos ficar tão expostos, mãe. O sargento disse que é um vírus, ou seja, é muito contagioso. -Cruzei os braços e me sentei no sofá. -E o que fazemos então? Alguma hora iremos ficar sem comida, e aí? Papai coçou a cabeça e em seguida se levantou. -Sua mãe tem razão, Sofia. -É sério? A gente pode morrer! Um barulho exageradamente alto veio do lado de fora de casa. Isso fez com que eu fosse até a janela e abrisse bem lentamente a cortina. Há várias pessoas correndo desesperadas para a mesma direção. Atrás delas há algumas pessoas machucadas, sem alguns membros correndo também. -Ai, meu Deus. -Falei. Uma dessas pessoas machucadas conseguiu pegar uma mulher e está... mordendo ela? Espera, ela está comendo a mulher. Em seguida veio vários outros que começaram a fazer o mesmo. -Mas o que é isso? -Meu coração está batendo a quase duzentos por segundo. Meus pais vieram atrás de mim e viram a mesma cena. -O que são essas coisas!? -Pude notar que sua voz está mais fina que o normal, insinuando que ela está prestes a chorar. -Precisamos sair dessa cidade, o mais rápido possível. Me virei para meu pai e o vi retirando o celular do bolso. -Vou ligar para meus colegas, eles devem saber o que fazer. Papai é polícial, sempre trabalhou com isso desde que me lembro. Ele conhece praticamente todos os outros policiais de Atlanta e região. -Rick, oi. Ele saiu e foi em direção a cozinha. Olhei para minha mãe e ela começou a falar. -Arrume uma mochila. Caso seu pai decida deixar a cidade precisamos estar preparadas. Concordei e fui em direção ao meu quarto. Assim que peguei o celular em cima da cama vi que havia cinco chamadas perdidas de Luke. O retornei. -Oi Luke, ficou sabendo o que está acontecendo no mundo? -Me deitei e fiquei olhando para o teto. Luke é uma das únicas pessoas que me entendem verdadeiramente. Ele sempre foi meu amigo desde que entrei na escola, há dez anos atrás. Eu confio nele de olhos fechados. -Oi Tine, fiquei sim. Tanto que estou arrumando as malas agora, vamos para Washington daqui à pouco. -Washington? E pretendem ficar lá pra sempre? Um nó se formou em meu peito. -Só enquanto as coisas não melhorarem. Acho que até semana que vem estou de volta, e aí a primeira coisa que eu vou fazer é ir te ver. Sorri e fui em direção a janela. -Vai ficar bem? -Pergunto. -Vou sim. -Escutei ele sorrindo do outro lado da linha. Atrás de sua voz, outra pessoa começou a falar. -Eu preciso ir agora Tine, te ligo assim que chegar lá. Ok? Se cuida. -Nos vemos semana que vem. Se cuida. Desliguei o celular e o coloquei dentro da mochila, começando a montar a mesma em seguida. -Sofia, venha. Seu pai arranjou uma solução. -Disse minha mãe do andar de baixo. Corri até o ármario e peguei um casaco, o colocando. Assim que cheguei perto deles, vi que ambos também estavam com uma mochila nas costas. -E então? -Perguntei. -Eu consegui entrar em contato com seu padrinho, ele disse que o lugar mais seguro que podemos ir é para a base de Washington. Ótimo, assim eu fico perto de Luke. Meu padrinho é cabo do exército marinho. Aposto que ele consegue arranjar três vagas em algum navio para ficarmos em segurança. -E o que fazemos enquanto isso? -Ele marcou para nos encontrarmos em frente do Georgia Aquarium. Disse que vai mandar algumas pessoas para nos buscarem. -Pegou a a**a, amor? -Espera, a**a? -Olhei para os dois. -Não sabemos como as coisas estão lá do lado de fora, melhor previnir. Concordei e respirei fundo. Ao ficarmos em silêncio durante um curto período de tempo, pudemos escutar algo ou alguém batendo com muita força sobre a porta. -ABRAM A PORTA! POR FAVOR! SOCORRO! ELES VÃO ME m***r. Senti minha respiração ficar pesada. -Precisamos ajudá-la. -Falei indo em direção a maçaneta. -Não. Se ela já tiver sido infectada, pode passar para nós. -Mas pai, ela está precisando de ajuda! -Sofia, não! -POR FAVOR ALGUÉM ME AJUDA! -Pai... Novamente a porta começou a fazer barulho, como se outra pessoa tivesse batido sobre ela. -NÃO, NÃO! AAAAAAA. Fechei meus olhos com força e me virei, saindo da sala. -Eu não consigo ficar aqui escutando isso. -Filha. -Mamãe veio atrás de mim. -Eu não consigo, mãe. Senti meus olhos lacrimejarem mas me recusei a deixar as lágrimas escorrerem. -Precisamos sair daqui. -Falei. -Nós vamos, mas preciso que você se acalme, está bem? Consenti e olhei para a entrada onde meu pai está parado nos observando. -Prontas? Temos que ir agora. -Sim, vamos. Assim que passamos pela porta de entrada, vi a mulher que estava gritando momentos antes. A mesma está coberta de sangue e seu pescoço está completamente desfigurado. Pensei em vomitar mas antes de ter tempo de fazer isso, meu pai me puxou para começar a correr. -Corre, mais rápido. -Orientou. -Vamos, vamos. Quando estávamos passando em frente de um mercado, vi que havia alguma pessoas do exército lá. Assim que uma multidão começou a sair de dentro do mercado, eles atiraram. Atiraram e atiraram mas sequer uma delas caiu no chão. Como isso é possível? Quando um dos deles acertou na cabeça, a pessoa caiu. Então seu ponto fraco é na cabeça. -Isso é muito bizarro. -Falei enquanto tentava recuperar o fôlego. Olhei para a frente mais uma vez e vi papai com seu celular na mão. -m***a, acabou o sinal. -O que? Quando terminei de fazer a pergunta, aquelas "pessoas" que os soldados estavam atirando começaram a vir em nossa direção. -Mais rápido! -Gritei para eles que já estavam sumindo no meio das pessoas desesperadas. -Argh, m***a. Me virei rapidamente e vi uma daquelas coisas em cima de meu pai. -NÃO! -Gritei mais uma vez e corri em sua direção. A "pessoa" começou a vir até mim e eu entrei em desespero. Na força do momento, puxei uma pessoa que estava passando por mim e a enfiei na minha frente, o impedindo de me morder. Fui até meu pai e o levantei do chão. -Vamos, por favor. Levanta. -Comecei a chorar. Vejo minha mãe vindo correndo até nós. -John! -Ela gritou. -Vocês precisam ir. -Ele diz com dificuldade. Tentei o levantar novamente. -Por favor, precisamos encontrar um lugar seguro. -Olhei para os lados, tentando enxergar algum beco, mas com as lágrimas, estava sendo realmente complicado. -Ali. O puxei para cima novamente e minha mãe me ajudou. O colocando em pé. Fomos para o estreito beco e o colocamos encostado na parede. -O que podemos fazer? -Digo perdendo o controle. -Vamos chamar uma ambulância. -Não adianta. -Meu pai fala. -Eles já estão... muito ocupados. O choro tomou conta de mim. -Não posso te deixar desse jeito! -Vocês têm que... ir. -Não iremos te deixar aqui sozinho, amor. -Olhei para minha mãe, que estava segurando as mãos de meu pai. -Não irei aguentar muito tempo. -Ele fez uma careta de dor. -Vão... Agora. Solucei. -Me perdoe pai. -Hey filha. -Ele tentou tocar meu rosto. -Não fique... assim. Eu amo muito vocês duas. Minha mãe começou a chorar e o abraçou. Fiz o mesmo e desabei em lágrimas. -Peguem a a**a. E... a levem com vocês. -Vamos conosco. -Falo. -Por favor. -Eu sou uma ameaça. -Ele respirou fundo e jogou a cabeça para trás. -Vou me transformar em um deles logo logo. Vão e tranquem a casa. Concordei e funguei o nariz, me levantando. ### Assim que chegamos, a porta estava aberta. -Fique aqui, irei dar uma olhada. -Ela diz. -Melhor não, é perigoso, mãe. -Está tudo bem. Eu volto logo logo. Ela saiu e senti uma dor tomar conta no meu peito. Ainda não consigo acreditar que meu pai irá se transformar em um deles. Eu preciso fazer alguma coisa para reverter isso. Já sei, meu padrinho, é claro. Vou tentar me comunicar com eles. -AAAAAH. Entrei correndo para dentro de casa e subi as escadas o mais rápido possível. Quando vi minha figura materna caída sobre o chão e muito sangue saindo de seu pescoço, foi como se meu mundo tivesse acabado. -MÃE! -Grito de desespero e vou em sua direção -Por favor não me deixe também. Ela apontou para trás de mim e eu me virei, dando de cara com uma daquelas coisas. O empurrei e o joguei escada abaixo. -Se esconda dentro do meu quarto, eu vou distrai-lo. -Digo e desço rapidamente. Peguei a a**a em minha mochila, antes que ele conseguisse se levantar. Mirei e atirei, mas por conta do meu nervosismo, não acertei nenhum. -d***a, d***a, d***a. -Falei chorando. Ele estava se aproximando mais, então coloquei minha mochila nas costas e comecei a correr. Parei na porta e me virei. -Eu volto logo, mãe. Saí correndo e não parei por nenhum segundo. Quando me dei conta, estava no meio da floresta. Parei e comecei a respirar, tentando me controlar. Peguei meu celular e disquei o número de Luke. -Atende. Atende. Deu na caixa postal. Tentei novamente e deu na mesma. Droga. Sinto as lágrimas voltando. Neste momento... Faz duas semanas que estou andando de lá pra cá. Estou com muita fome. Minha comida já acabou e não consigo abrir os enlatados. Estou tentando esquecer o fato de que nunca mais verei meus pais, mas não está sendo fácil. Depois daquele dia, eu voltei em casa novamente, e quando entrei no meu quarto... bom, minha mãe já não era a minha mãe... Agora estou na cidade, tentando fazer o mínimo de barulho possível para não chamar a atenção. A a**a não tem bala e não tenho coragem de chegar perto deles para mata-los com a faca. Vou tentar entrar em um mercadinho que eu sempre ia com meus pais. Deve ter coisa para comer. Assim que abri a porta, uma horda deles que estavam próximos, escutaram o barulho e estavam vindo em minha direção. Entrei e tentei fechar a porta, mas como eles eram muitos, não estava conseguindo segura-la por muito tempo. Quando virei para trás vi Seu Zé, dono do mercadinho, ele também havia se transformado e estava vindo até mim. Soltei a porta por impulso e comecei a correr, procurando alguma saída de emergência. Não encontrei nenhuma então comecei a gritar. -SOCORRO! ALGUÉM ME AJUDA! SOCORRO. -Digo tentando encontrar algum lugar para onde pudesse ir. Por sorte, havia uma porta atrás do balcão. Tentei correr mas eles me cercaram. Enfim consegui e entrei. Quando fui trancar, percebi que não tinha nenhuma chave. -m***a. Não, não. Por favor. -Sinto meus olhos se enchendo de lágrimas. Por conta da fome, não estava conseguindo segurar a porta por muito tempo. Não posso desistir assim tão facilmente. Comecei a gritar novamente e então escutei barulhos de tiro. Tampei meus ouvidos. Um tempo depois, toda força que havia sobre a porta, simplesmente sumiu. Quando senti mais um empurrão, segurei novamente. -Ei, calma está tudo bem. Sou pessoa que nem você. -Ele continuou empurrando então soltei ao perceber que era um garoto. -Você está machucada? Foi mordida? -Perguntou olhando pra mim. -Não...-Tentei ao máximo não olhar dentro de seus olhos. -Venha, vou te levar ao meu pai. -O que? -Me afastei. -Fique longe de mim. Ele suspirou e passou a mão em seus cabelos. -Está bem. O que é que eu preciso fazer pra confiar em mim? -Confiar em você? Você só pode estar enlouquecendo. Eu acabei de te conhecer e quer que eu confie em você? -Ah qual é. Eu acabei de salvar a sua vida. Fiquei séria o encarando. -Ok, ok. Meu nome é Carl, e eu quero te levar ao meu pai pois sei que não está segura aqui sozinha. -Só isso? -Pergunto. -Sim. E então, não vai se apresentar? Levantei as sobrancelhas. -Não. -Comecei a caminhar para fora da mercearia. -Você é complicada. -Ele diz logo atrás de mim. -Complicada? Olha, eu não sou obrigada a me apresentar para um garoto que nunca vi na vida e que pode estar querendo me m***r. -Eu não quero m***r você. Se quisesse você não acha que eu já teria feito isso? Vamos, só me diga seu nome. Respirei fundo e me virei para ele, parando de caminhar. -Sofia. -Sofia. -Ele repetiu. -Nome legal. É brasileira? -Minha mãe era. Ele sorriu. -E então... irá comigo ou vai continuar nessa vida vida solitária pra sempre? Não consegui me segurar e dei um leve sorriso. -Está vendo como eu tenho razão? -Ele sorriu novamente. -Tudo bem. Eu vou. Mas já vou avisando, caso tente fazer algo comigo, você vai se arrepender amargamente. -Eu prometo. Agora vamos andando. ### Após andarmos durante um bom tempo, finalmente pude avistar a prisão. Uma prisão enorme. -Muito boa escolha de lugar. -Falei admirada. Ele sorriu e abriu o portão. As pessoas que estavam sentadas aqui perto à entrada todas ficaram nos encarando com uma certa dúvida no rosto. -Carl? Um homem com os olhos idênticos ao do garoto veio ao nosso encontro. O mesmo apoiou suas mãos na cintura e olhou para nós dois. -Oi pai, essa aqui é a Sofia. Eu trouxe ela para fazer parte do nosso g***o. -Sofia. -Ele me olhou de cima a baixo. -Engraçado, tenho a impressão de te conhecer de algum lugar... -Ahn... -Mordi o lábio inferior. -Bom, eu acho que não. -Tenho quase certeza que sim. Seu pai era da policia? -Sim. -Sorri levemente e senti uma pontada de tristeza em meu coração. -É claro. -Sorriu também. -Você é muito parecida com ele. -É o que dizem. -Olhei para o garoto e ele está nos encarando como se tentasse entender o que está acontecendo. -Bom, fico muito feliz em te ter em nosso g***o, Sofia. Seu pai era um grande amigo. -Obrigada. -Antes eu só preciso te fazer três perguntas. -Concordei. -Quantos zumbis você já matou? Zumbis, então é assim que eles chamam aquelas pessoas. -Nenhum. -Neguei. -E pessoas? -Apenas uma. -Por quê? -Não fiz por querer. Na hora do desespero eu a puxei para impedir que o... zumbi me mordesse. -Muito bem. Então agora você está conosco. Eu irei pedir para Carl te explicar como as coisas funcionam por aqui. Concordei e ele se virou para Carl. -Mostre a ela aonde irá ficar. -Sim, senhor. Venha. Ele começou a andar e eu o segui prisão a dentro. A partir de hoje minha vida mudará completamente.

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