
Isabela Duarte acreditava que crescer significava amar, confiar e seguir em frente.
Ao entrar na faculdade de Finanças ao lado do namorado, ela tinha planos, sonhos e a certeza de que estava no caminho certo.
Tudo desmorona quando uma traição ultrapassa os limites do íntimo e se transforma em exposição, humilhação e silêncio. O que deveria permanecer entre quatro paredes se espalha, destruindo sua reputação, sua segurança e sua vontade de permanecer onde passou a ser julgada antes mesmo de ser ouvida.
Isabela abandona a faculdade.
A vida segue para os outros — para ela, não.
Anos se passam. O tempo não apaga o que aconteceu, mas ensina Isabela a sobreviver. Longe dos holofotes, sem grandes ambições ou vida social, ela aprende a existir de forma contida, carregando perdas que ninguém vê e cicatrizes que nunca foram nomeadas.
Quando decide retomar o que um dia lhe foi tirado, Isabela retorna à faculdade não como a jovem ingênua que entrou, mas como uma mulher marcada, mais consciente e perigosamente mais forte.
É nesse novo capítulo de sua vida — já reconstruída, já consciente, já em controle — que ela cruza o caminho de Arthur Valente, um professor respeitado, exigente e envolto em um passado que ainda sussurra nos corredores.
Entre silêncio, tensão e limites que jamais deveriam ser cruzados, nasce uma atração tão intensa quanto proibida.
Não por fragilidade.
Mas porque algumas conexões não surgem quando estamos quebrados — surgem quando finalmente entendemos quem nos tornamos.
O Pecado do Professor é uma história sobre culpa, desejo, poder, reputação e escolhas que não podem ser desfeitas.
Porque alguns pecados não acontecem no momento da queda — eles acontecem depois da reconstrução.

