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Blurb

Lisa é uma garota reservada, que trabalha como caixa, em um supermercado da cidade. A jovem tailandesa, levava uma vida monótona, quando uma misteriosa cliente surge, bagunçando totalmente a rotina da funcionária.

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A Caixa
Lisa sempre acordava no mesmo horário, comia a mesma coisa no café da manhã, e ía para o seu entediante trabalho m*l remunerado, o qual ela já estava a dois longos anos. A jovem sempre reclamava da sua sua rotina. Mas aquilo mudou um pouco, depois que uma nova cliente, começou a frequentar o mercado, o qual a tailandesa trabalhava como caixa. Agora toda vez que se aproximava das 11:30, a garota sentia o seu coração pulsar ansioso. Lisa estava no caixa, olhando impaciente para o celular, vendo a hora na tela do aparelho. - Se o Yang te pegar mexendo no celular outra vez no horário de trabalho, ele te demite por justa causa. - Sussurrou Rosé, no caixa ao lado. - Você sabe que não adianta falar com ela. - Disse Jennie, que estava no caixa ao lado de Rosé. As duas garotas eram as melhores amigas da tailandesa, e compartilhavam com ela, o mesmo sentimento de odiar os seus trabalhos. O dono do mercado o senhor Yang, era a personificação do d***o. O homem sempre fazia questão, de deixar o ambiente de trabalho, pior do que já era. Por isso, os funcionários sempre o temiam. - Ela está vindo! - Disse Lisa, tentando parecer o mais normal possível. A jovem arrumou a sua postura, colocando um largo sorriso em seu rosto. Enquanto isso, os olhos da tailandesa estavam fixos, em uma bela jovem, de cabelos pretos, que se dirigia ao seu caixa. Lisa havia apelidado a misteriosa cliente de "lábios de coração". Ela sempre vinha ao mercado, exatamente no mesmo horário, comprar as mesmas coisas. Um ramen de galinha apimentado, com um suco de morango. A morena se aproximou, colocando os produtos, sobre o balcão do caixa. Nervosa, Lisa passava o leitor de preços, sobre o código de barras, que havia nas embalagens. - Deu oito e setenta. - Disse a tailandesa. A outra jovem, colocou uma das mãos, no bolso do seu moletom, tirando uma nota de dez wons. A morena era um dos poucos clientes, que ainda pagava usando dinheiro, e não cartão de crédito. Para Lisa aquilo só deixava a outra garota mais cool. A tailandesa deu o troco, entregando a sacola com os produtos. - Tenha um bom dia. - Disse Lisa, dando um sorriso nervoso. A cliente misteriosa, então se retirou do local, sem responder a tailandesa, como sempre fazia. - Deprimente. - Disse Jennie, balançando a cabeça. - Você queria que eu fizesse oque? - Disse Lisa. - Já faz três meses, e a única coisa que você fala é, "tenha um bom dia". - Disse Jennie, imitando a voz da amiga - Eu concordo com a Jennie, você poderia ter pedido o número dela. - Disse Rosé. - Claro, eu iria dizer, "oi cliente, que eu não sei nem o nome, poderia me dar o seu número? É que eu tenho um crush por você. Mas fica tranquila, eu não sou uma psicopata". - Disse Lisa, revirando os olhos. - Eu diria isso. - Disse Jennie. - Para você isso é fácil, você é linda, e todos te querem. Já eu sou... eu - Disse Lisa, soltando um longo suspiro. - Isso não é verdade, Lili. - Disse Rosé, tentando consolar a tailandesa. - A parte de eu ser linda, e verdade sim. - Disse Jennie. Rosé revirou os olhos, ignorando a mais velha. - Olha Lili, eu sei que você é muito tímida, e como isso as vezes acaba prejudicando o seu convívio, com as outras pessoas. Mas desde que você começou a trabalhar aqui, essa é a primeira vez, que eu vejo você apaixonada por alguém. Você poderia pelo menos tentar falar com ela. Não adianta muito, ficar só suspirando, com cara de boba. - Disse Rosé, aconselhando a mais nova. - Eu prefiro não arriscar, não quero levar um fora. - Disse Lisa, com uma expressão triste. Rosé e Jennie, perceberam que Lisa estava triste, por não ter conseguido ter uma atitude. As duas garotas sentiam que talvez, precisassem dar um empurrãozinho, na vida sentimental da tailandesa. De longe, o senhor Yang viu as funcionárias conversando, e resolveu dar uma das suas costumeiras broncas. - Parem de fofocar, e voltem a trabalhar, suas preguiçosas! - Disse o homem, gritando. As três jovens rapidamente interromperam a conversar, voltando as suas atenções para os caixas. Aquele dia passou como os outros, lento, e cansativo. Lisa odiava aquilo, eram longas horas sentada, atendendo os clientes. As vezes a jovem chegava ao final do dia, com as costas doendo, e as pernas dormentes. Sem falar no tédio, que era ter que passar praticamente o dia inteiro, dentro de um mercado, recebendo ordens de um velho sem educação. O único momento, que a tailandesa tinha para descansar, eram os quarenta minutos, do seu horário de almoço. Naquele momento, Lisa tirava os seus apertados sapatos, enquanto praticamente engolia, a sua fria refeição. Nesse tempo, ela aproveitava para ver as fotos, que costumava tirar com o seu celular. A jovem era uma admiradora da arte da fotografia. A tailandesa tirava fotos de praticamente tudo oque via. Podia ser de flores, até manchas de óleo no asfalto, em forma de coração. Um dos sonhos que Lisa tinha, era o de poder comprar, uma câmera profissional. Mas a jovem sábia, que aquele sonho estava muito longe de acontecer, principalmente por causa do seu limitado salário de caixa de supermercado. Depois daquele longo dia, Lisa respirou aliviada em ver que o seu expediente, havia chegado ao fim. O mercado funcionava 24 horas por dia, e a jovem sempre agradecia, por nunca ter ficado no horário da madrugada. Eram 21:00 da noite, quando a garota saiu do local, em companhia das suas colegas de trabalho. - Nós vamos pegar, o ônibus, ou o metrô? - Perguntou a tailandesa, as suas amigas. - O meu namorado vai vim me buscar. O Kai vai me levar para um restaurante chique da cidade. - Disse Jennie, parecendo está muito animada. - Entendo, então somos só eu, e você Chae. - Disse Lisa, olhando para a loira. - Desculpa Lili, mas a minha irmã vem me buscar hoje. - Disse Rosé, franzino a testa, se sentindo culpada, por não ter avisado a tailandesa antes. - É, parece que hoje eu vou ter que ir para casa sozinha. - Disse Lisa, falando com uma voz triste. A tailandesa detestava ter que pegar a condução sozinha, já que as ruas de Seul, costumavam ficar muito vazias naquele horário. - Pega o ônibus, eu ouvi dizer que no metrô tem um cara, que fica perseguindo as garotas. - Disse Jennie, enquanto mexia em seu celular. - Não fala esse tipo de coisa, você vai acabar deixando a Lili assustada. - Disse Rosé, dando um tapinha nas costas da morena. - Desculpa, não foi a minha intenção. Mas esse é o boato, que está correndo pela cidade. - Disse Jennie, se justificando. - Tudo bem, eu não tenho medo dessas coisas. - Disse Lisa, morrendo de medo. Três coisas deixavam a tailandesa apavorada, tarados, assalto, e as contas para pagar no final do mês. - Toma, leva isso com você. - Disse Rosé, entregando a amiga, um frasco de spray de pimenta. - Valeu. - Disse Lisa, estreitando os seus olhos. - De nada. - Disse Rosé, sorrindo. Nesse momento, uma buzina de carro pode ser ouvida. Da janela de um veículo cinza, uma jovem acenava. - É a Alice, até amanhã meninas. - Disse Rosé, se despedindo, enquanto corria em direção a sua carona. Lisa acenou para a amiga, pensando como séria bom, ter uma irmã mais velha, que tivesse um carro. A jovem achava que Rosé tinha muita sorte, por ter uma parente, morando na mesma cidade que ela. Já a tailandesa, não tinha a mesma sorte, já que toda a sua família havia ficado na Tailândia. No mesmo instante que o veículo cinza saiu, um outro se aproximou. Diferente do outro carro, que era simples, esse era mais moderno. - Oi, linda! - Disse um rapaz de topete, que acenava para Jennie. - Oi, gato. - Disse Jennie, beijando o rapaz, pela janela do carro. Lisa fez uma careta, ao ver a cena. A jovem achava brega, os apelidos que o casal usava. - Até amanhã, Lili. - Disse Jennie, entrando no carro. Lisa apenas ergueu uma das mãos, vendo o veículo sair do local, em alta velocidade. - Exibido. - Disse a tailandesa, em voz baixa. A jovem não gostava muito dos namorados da sua amiga. Jennie sempre escolhia o mesmo tipo de cara, alto, magro, e rico, com um carrão do ano, que adorava ficar se exibindo para os outros. No fundo a tailandesa admitia, que tinha um pouco de inveja da sua colega, já que a jovem nunca passava muito tempo solteira, pois todos os rapazes praticamente saíam no soco, para ficar com ela. Lisa soltou um longo suspiro, olhando ao seu redor. O local se encontrava deserto, e a tailandesa não tinha uma outra escolha, a não ser, ir sozinha para a parada de ônibus. A jovem começou a andar a passos largos, pois queria chegar logo no local. Lisa preferia sempre pegar o trêm, mas a estação ficava muito longe, e o local era bem tenebroso durante aquele horário. Ela então, optava pelo ônibus, pois a parada ficava próxima ao mercado. O r**m era que ele demorava mais para passar. Após caminhar alguns metros, a jovem atravessou a rua, chegando finalmente no local. Não havia ninguém na parada, apenas Lisa estava alí. A noite estava fria, tão fria, que uma fumaça gélida teimava em sair, da boca da tailandesa. A jovem puxou o capuz do seu moletom, cobrindo a sua cabeça, em uma tentativa de se aquecer. A garota esperava pelo ônibus, quando um homem se aproximou da parada. Lisa espiou sobre os ombros, dando uma rápida olhada na figura atrás dela. O homem aparentava ter uns trinta e poucos anos, e não parava de olhar para ela. A tailandesa sempre tinha medo de qualquer um que se aproximasse dela, principalmente naquele horário. Os casos de assédio eram grandes na cidade, e a polícia não parecia se importar muito com aquilo, oque deixava as mulheres com medo. Lisa então, lembrou do que Jennie havia dito para ela minutos antes. Rapidamente, a jovem colocou a sua mochila para fente, abrindo o bolso aonde estava o spray de pimenta. Se o homem tentasse fazer algo, a tailandesa iria temperar os olhos dele, com o produto que havia dentro do frasco. Naquele momento o estranho começou a assoviar, oque fez a jovem tremer. Lisa sábia que o homem estava tentando se engraçar, para o lado dela. Ela só não sábia, se aquilo só iria ficar na provocação, ou se ele iria tentar outra coisa. A tailandesa pensou em ir para uma outra parada, mas a próxima ficava muito longe dalí. Sem falar que o estranho poderia a seguir. Foi quando a jovem olhou para o outro lado da rua, avistado um dos funcionários do mercado. O rapaz de cabelos pretos, atravessou na faixa de pedestres, caminhando em direção a parada. Lisa respirou aliviada, pois pelo menos agora, ela não estava mais sozinha, com o homem estranho. Os minutos se passavam, enquanto Lisa esperava pelo ônibus, que costumava demorar. O estranho continuava a assoviar, quando deu alguns passos, em direção a tailandesa, praticamente colando na garota. Incomodada, a jovem deu alguns passos para o lado, tentando se afastar. Nesse momento, o funcionário do mercado, olhou para o homem, o encarando com uma expressão muito séria. O homem olhou para o rapaz, vendo que ele não tinha uma cara muito amigável. O importunador então, vendo que não iria conseguir nada, saiu dalí, indo embora do local. Lisa soltou um longo suspiro, se sentindo aliviada, ao ver o homem virando a esquina. - Ainda bem que ele foi embora. - Disse o funcionário, dando um leve sorriso para a tailandesa. - Sim. - Disse Lisa, dando um sorriso rápido. - Você é a Lisa, não é? - Disse o rapaz, tentando puxar assunto. - Sim, e você é o... Bambi. - Disse a tailandesa, torcendo para que tivesse acertado o nome. O rapaz caiu na gargalhada, mostrando que ela havia errado. - Você quase acertou... é BamBam. - Disse ele, ainda rindo. - Desculpa, é que eu não sou muito boa, em gravar nomes. - Disse Lisa, sem graça. - Tudo bem, faz pouco tempo que eu fui contratado, é normal você não lembrar do meu nome. - Disse o rapaz. A tailandesa sorriu sem graça. A jovem ficou com vergonha, por ter errado o nome, do seu colega de trabalho. Ela não havia feito de propósito, simplesmente a sua memória não era muito boa. Os dois ficaram em silêncio, pois não sabiam mais oque dizer. Lisa achou melhor não tentar puxar assunto, já que ela era um desastre, quando se tratava, em conversar com estranhos. Depois de alguns minutos, a tailandesa pode avistar o seu ônibus se aproximando. - O meu ônibus está vindo. - Disse Lisa. - Então, eu te vejo amanhã. - Disse o rapaz, sorrindo. - Até amanhã. - Disse Lisa, entrando no transporte público. A jovem se sentou na janela, acenando timidamente para o rapaz, que retribui o gesto. Aquela dia havia sido cansativo, e a única coisa que a tailandesa queria naquele exato momento, era chegar em casa.

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