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Protegida Por Ele (Morro)

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Blurb

Giovanna de dezoito anos foi abusada pelo filho do dono da casa onde era empregada doméstica e engravidou. Ao descobrir que ela estava grávida, Joel pega a moça e a leva para o Rio Grande do Sul, a espanca e deixa no meio da rua. Ela está muito machucada, mas tira forças de onde não tem para procurar ajuda e avista um homem de longe. Ela se aproxima, e ele é nada mais nada menos que Murilo, vulgo Coiote, dono do Complexo do Monte.

Murilo é um dono de morro totalmente diferente dos outros. O cara é estudado, fez engenharia, mas o negócio dele é o povão. Ele cuida das pessoas e odeia violência contra mulher... Quando ele vê a situação de Giovanna, decide protegê-la e matar quem fez isso com ela.

Mas será que ele vai conseguir se vingar sem se apaixonar pela doce Giovana no caminho?

Acompanhe! Atualização diária em breve.

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01
GIOVANNA NARRANDO Meu nome é Giovanna Rosa, eu tenho dezoito anos e moro na divisa do Uruguai com o Brasil. Eu sou uruguaia, e minha vida não é nada fácil. Não estudei, porque meus pais me fizeram sair da escola e me venderam como escrava para uma família do interior do Uruguai com dez anos. Eu fazia de tudo, limpava, cozinhava, passava... Mas aí, quando fiz doze anos, o filho do dono da casa de vinte anos, Joel, começou a abusar de mim. Eu tentei contar para a mãe dele, mas ela não acreditou. Agora que fiz dezoito, eu engravidei dele. O que ele fez? Ele me colocou dentro do carro, e me levou para o Brasil... — Joel, por favor. É só me deixar ir. Você me trouxe muito longe e eu nem sei como voltar! — Falei, chorando. Joel sempre foi c***l comigo. E logo eu levei mais um tapa na cara. Já tinha levado vários durante o trajeto até aquele lugar escuro. — Você tinha que engravidar, não tinha? Eu tenho nojo de você e dessa coisa que nem deve ser minha, que está na sua barriga! Mas nós vamos resolver isso hoje! — Eu arregalei os olhos, assustada. — Não me faça m*l, por favor! — Implorei. Era tarde demais. Joel me derrubou no chão, e começou a me bater. Eu nunca apanhei tanto, e olha que ele já me bateu muitas vezes. Ele focou em socar minha barriga, como se quisesse tirar na base do murro o filho que tinha colocado no meu ventre a força. Eu tentava me proteger, mas apanhava mais. Meu rosto, minha boca, meus olhos... Eu já não enxergava mais nada. No início, achei que havia morrido, mas depois comecei a ouvir os deboches de Joel. Eu me fiz de morta, claro. — Olha só! Cumpri minha missão! Não tem criança nenhuma aí dentro, sua escrava filha da p**a! — Ele disse. Eu sentia algo escorrer no meio das minhas pernas. Estava de três meses de gestação. Quando abri os olhos e comecei a me mexer, eu o vi indo embora com o carro. Minha calça esfarrapada estava ensanguentada, bem no meio das minhas pernas. Ele me socou tanto que eu perdi o bebê. Eu estava tão cansada, mas tão cansada... Só que eu precisava de ajuda. Por mais difícil que minha vida fosse, eu queria viver, queria dar a volta por cima. Então, eu comecei a rastejar, até que consegui levantar. Não sei quanto tempo andei, só sei que vi um homem alto, junto com uma mulher, e eles estavam subindo uma rua íngreme. Tudo estava muito confuso. Parecia ter muita gente, uma música alta, eu não sei. MURILO NARRANDO — Isabella, pelo amor de Deus. Você me tira do meu baile de posse pra falar merda porque eu tava olhando pra b***a de outra garota? Quem você acha que é, p***a? — Eu falei e comecei a subir a rua. Isabella acha que é minha dona. Nós namoramos faz dez anos, literalmente dez anos, e ela ainda não superou. Talvez porque a gente tenha umas recaídas... Eu não n**o fogo, porque ela é uma tremenda de uma gostosa. Morena do cabelo até a cintura e rabão, pelo amor de Deus, ninguém resiste! — Muca, volta aqui, por favor! — Ela pediu. Vinha andando atrás de mim, devagar, por causa do tamanho do salto. A mulher tá toda trabalhada e gostosa, difícil resistir, mas eu decidi dar um basta por causa desses ataques de ciúmes s*******o que ela tem. — Não. Você não sabe separar sexo de compromisso, eu já falei, p***a, eu sou livre, eu tô no topo, assumi o morro tem dois meses e tu já quer pagar de rainha? Se manca, Bel. Eu não tenho rainha e nem vou ter. — Afirmei. O baile tava rolando, a música tava alta, e sempre que eu faço baile, faço no pé do morro pra arrecadar dinheiro de fora também. Temos que ter estratégia, né? Enquanto a gente subia a rua, ouvi uma voz fraca, até achei que fosse uma assombração e isso me fez sacar a arma. Eu sou i****a de querer atirar em uma assombração? Provavelmente, mas vai que o bagulho tá meio vivo meio morto, a gente termina de matar, né? A rua estava bem iluminada pelos postes e eu pude ver bem: Era uma moça loira, baixinha, magrela e parecia com dor. — Por favor... Me ajuda... — Ela disse. — Ai, credo, Muca. Deve ser alguma drogada. Não perde seu tempo não, vamos embora. — Eu girei os olhos em protesto pela forma como ela me chama. — Eu odeio que você me chama de Muca. Meu nome é Murilo e meu vulgo é Coiote. Você escolhe, c*****o. Muca é apelido de criança, p***a. Os meus seguranças só olhavam de longe. Quando me viram aproximar da menina, com a arma na mão, eles já correram pra perto de mim. Eu a olhei de cima a baixo, mas quando eu estava mais ou menos perto, percebi que o meio das pernas dela estava sangrando. — p**a que pariu... — Falei, me aproximei dela e ela literalmente desmaiou em cima de mim. Ainda bem que ela é pequenininha, fácil de pegar no colo. — Me ajuda aqui, c*****o! — Eita p***a. — Formiga, meu amigo pessoal e segurança disse. — O que aconteceu com a loirinha aí? — Vai saber, ela tá com sangue no meio das pernas. Será que estupraram? Pede o carro, a gente precisa socorrer essa garota. — Falei. Formiga bateu o rádio pra um parça e logo o carro estava aqui. — Mano, eu não gosto de estuprador, não. Cê tá ligado, não tá? — Tô achando que alguém vai morrer hein. — Formiga riu. Coloquei a abençoada dentro do carro, ela estava desmaiada. A essa hora não quero causar alarde, ainda mais em dia de baile. — Busca o Paulão e a Sofi depois de deixar a gente na minha casa. E não fala pra ninguém, eu quero descobrir quem é o arrombado que fez isso com a guria aqui. Chegamos na minha casa. Eu a levei no colo até o andar de cima, minha casa tem três andares porque eu preciso ver tudo do meu morro. Eu coloquei a moça na minha cama, e olhei pra ela. Ela estava toda roxa, mas é muito bonita. Parece meio desnutrida, na verdade, mas é muito bonita. — Eles chegaram. — Formiga abriu a porta falando, e Sofi entrou, junto com Paulão. Sofi é médica e o Paulão é enfermeiro, e eles são ótimos. — O que foi, chefe? — Sofi perguntou. — Acho que estupraram a menina. Quero que vocês ajudem ela, não sei o que aconteceu, mas descubram. Eu quero acabar com quem fez isso com ela. No meu morro a gente não tem essas parada não, p***a. Eu tô fudido de ódio. — Pode deixar, chefe. Eu saí do quarto pra cuidar das minhas coisas, mas eu não conseguia parar de pensar na merda que aconteceu no meu morro. Aqui, quem bate em mulher, apanha de homem. E quem estupra mulher, bom... Sofre as consequências, e elas não são nada agradáveis.

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