Gabi narrando
- Fica sentada aí é nao sai da ai - Marcos disse assim que me joga em uma poltrona. - Vê se não tira o patrão do sério.
Ele tinha me tirado da aquele quarto e me levado para um apartamento ou para um hotel, Não consegui identificar já que estava tão nervosa .
Fiquei ali sentada por algum tempo esperando que alguém entrasse pela porta mas ninguém entrou, olhei para o relógio que marcava 4h da manhã, e já fazia 3 dias ou 4 que eu não comia nada, minha barriga estava roncando, olho para a mesa que tinha ali que tinha algumas frutas, mas e o medo que alguém ou até ele mesmo entrasse por essa porta.
Eu estava tão cansada mas tão cansada e aos poucos o sono foi me pegando, e eu acabei adormecendo no sofá mesmo.
(..)
Abro os olhos e reparo que eu estava deitada na cama e que eu estava coberta , sento na cama e reparo que eu estava sendo vigiada, coloco a mão na cabeça.
- Boa tarde - Escuto a sua voz , estava com uma dor de cabeça h******l e a minha cabeça girava toda - Você está se sentindo bem? - tento assentir com a cabeça mas minha cabeça doia muito, eu estava vendo tudo dobrado, e era a tamanha fome que eu estava.
- Será que eu posso comer alguma coisa ? - Eu pergunto para ele em quase um Susurro e ele me encarava.
- Tem comida na mesa - Ele diz apontando para a mesa.
- Obrigada - Eu falo engolindo um seco, mas continuo na cama, esperando que ele falasse se eu poderia ir lá comer ou não.
- Você não está com fome ? - Ele fala e eu olho para ele - Então vai logo antes que Eu mande tirar a mesa - Ele fala e eu apenas assinto, indo até a mesa , sentando e comendo e tudo isso sobre o seu olhar atento - Fazia quantos dias que você não comia?
- 4 dias - Eu falo para ele tomando um copo de água já que também estava morrendo de sede.
- Suas roupas estão em uma mala no banheiro - Ele diz -Depois que você comer, toma um banho que iremos pegar estrada.
-Ta bom - Eu falo baixo para ele.
Ele continuou pelo quarto mas não falou mais nada, ele sentou em tipo em uma escrivaninha e ficou mechendo em seu notebook, mas sempre com os olhares encima de mim, e eu estava morrendo de medo.
(..)
- Me de suas mãos - Marcos diz colocando algemas nas minhas mãos - Agora entra - Ele diz abrindo a porta do carro e eu entro , ele amordacou a minha boca - Se comporta menina, se não te coloco para dormir.
Logo Heitor e a tal mulher entraram no carro também, mas todos em silêncio, e eles simplesmente ignoraram a minha presença ali o caminho inteiro.
O caminho todo eu fui desviando o meu olhar para a janela, já estamos a hora dentro desse carro e sei lá para onde estamos indo, eles conversavam de algumas coisas aleatórias mas que fazia questão de nem escutar.
- O que aconteceu? - Heitor pergunta assim que o carro se treme inteiro.
- Furou o pneu - O motorista fala - Vão ter que descer todos para poder trocar ele.
- Essas ruas também - Leandra fala
- Não podemos descer com ela desse jeito - Marcos fala para ele
- Pode soltar ela - Heitor diz - Tenho certeza que ela não vai criar problemas - Ele diz me encarando - Não é mesmo Gabi? - Eu o encaro mas não fasso sinal nenhum.
Marcos tira a mordaça da minha boca e abre as algemas, e aí que sinto uma dor forte nos meus pulsos e também reparo que eles estão marcado já que elas estavam bem apertadas.
- Fica sentada aí - Marcos fala para mim e eu sento em um banco a onde deveria ser uma para de ônibus, mas isso aqui tudo era mato , não sei se deveria ter gente que morava aqui por perto ou não, estava muito quente , dentro do carro não dava para reparar por causa do ar condicionado.
- Você quer água? - Leandra diz sentando do meu lado e me estendendo uma garrafa de água, olho para a garrafa e para ela desconfiada - Ela está lacrada não tem como ninguém ter colocado nada dentro dela.
- Obrigada - Digo pegando a garrafa e tomando um pouco de água já que eu estava morrendo de sede.
- Você quer um conselho? - Ela diz me olhando e eu apenas a encaro em silêncio - Não mede forças com ele não, porque se você fizer isso você vai ser dar muito m*l, do mesmo jeito que ele te comprou, ele te joga de volta no mesmo buraco que você saiu.
Eu a encaro em silêncio e percebo que ele encarava nos duas, tomo mais um gole de água.
- Pneu trocado - O motorista diz - Podemos seguir viagem.
- Me dê as mãos - Marcos diz com as algemas na mão.
- Deixa ela sem - Leandra diz e Heitor encara ela - Heitor elas estão apertadas e ela não vai tentar nada.
- Se ela tentar algo, a responsabilidade cai sobre você - Ele diz bufando e Marcos me leva para dentro do carro.